Líderes não são imunes ao burnoutpremium

Antes de líderes, são pessoas. Não são imunes a elevados níveis de stress, ansiedade e esgotamento. E, muitas vezes, estão mais próximos disso, devido à enorme pressão com que lidam diariamente.

Têm o dever de estar atentos às equipas que lideram, prevenindo sinais de cansaço e burnout,de responsabilizar-se e dar a cara quando os objetivos não são atingidos e de ter resposta pronta a questões para as quais, às vezes, também não têm solução. Aos líderes pede-se resiliência, facilidade de adaptação a realidades adversas, capacidade para tomar decisões rápidas (e – esperamos – acertadas). Se antes já estavam na mira, num mundo cada vez mais incerto, estão (ainda mais) no centro da cena. Carregam aos ombros uma enorme pressão. Faz parte de ser líderes, estão preparados, assumimos. Mas estão mais imunes ao burnout do que qualquer outro membro da organização? “Não”, atira João Perre Viana, partnere mentor da Walking Mentorship. “Da mesma forma que, no seio de uma família, um pai e

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