Joana Neto Mestre, managing partner da MATLAW, fez um balanço dos sete anos de atividade. Assegura que não ambicionam ser uma sociedade generalista, mas antes apostar nas áreas que tocam imobiliário.
Crescer de forma sustentada, apostar na especialização e criar uma equipa “saudável, sólida, comprometida com os clientes e com a sociedade” foram os objetivos traçados pela MATLAW em 2017, aquando a sua fundação.
Sete anos depois, a managing partner Joana Neto Mestre assegura que a firma não ambiciona ser uma sociedade generalista, full service, mas antes “apostar nas áreas do direito que tocam as necessidades dos produtores e consumidores de ativos imobiliários”.
“A MATLAW tem uma missão clara: apoiar os clientes de forma próxima e consistente na concretização dos seus projetos. Este suporte assenta na construção de relações sólidas – compreendendo o contexto, o propósito subjacente a cada ideia, a cada desafio, a cada investimento – e na procura proativa de soluções que permitam antecipar, prevenir hoje o que amanhã pode não ter solução. Para isso, é preciso inovar, especializar-se e trabalhar (muito) em equipa, sendo o cliente parte dela”, explica a líder da firma.
Joana Neto Mestre faz um balanço positivo dos sete anos de atividade, classificando-os como “muito gratificantes”, de “crescimento” e “foco na especialização”, fortemente impulsionados pela atratividade do nosso país a investimento direto estrangeiro.
Para além da área core de Direito Imobiliário, o escritório exerce em todas as áreas “convocadas na vida de um projeto desta natureza”: desde a sua conceção, passando pelo seu financiamento, aquisição, exploração, tributação e alienação, sem esquecer o contencioso imobiliário que pode surgir em todas estas fases, ou seja, direito civil, societário, urbanismo, turismo, fiscal, bancário e financeiro, contencioso e arbitragem civil, administrativa e fiscal.
“Paralelamente, e porque nos últimos anos sentimos a crescente necessidade de servir os nossos clientes internacionais a estabelecer-se no país, prestamos igualmente serviços nas áreas do direito da imigração e da nacionalidade no âmbito de projetos de relocation, bem como de tributação de não residentes e de novos residentes fiscais”, explica a managing partner.
No futuro o escritório pretende imergir-se num conjunto de áreas que não se cingem necessariamente ao direito “puro e duro”, mas que poderão permitir a prestação de um serviço one-stop-shop de consultoria de investimento imobiliário. “Com as recentes alterações ao Estatuto da Ordem dos Advogados essa visão da sociedade pode sair da gaveta e começa aos poucos a ganhar vida”, disse.
“Este processo deve ser feito com cautela e não apenas porque a lei o permite, pois a nossa essência é a advocacia: não queremos que esta se dilua, mas sim que se aprimore e trabalhe, cada vez mais, em multidisciplinaridade com outros profissionais do setor para garantir o sucesso dos seus clientes”, acrescenta.
Joana Neto Mestre avança ainda que pretendem integrar a inteligência artificial no dia-a-dia do escritório, de forma a libertar tempo para “outras coisas”. “Internamente, identifico como principais desafios a implementação e uso da inteligência artificial, bem como a integração da multidisciplinaridade, no dia-a-dia da sociedade”, sublinha.
Expansão não será a curto prazo
Com uma equipa de sete advogados e dois profissionais de suporte administrativo e financeiro, a managing partner garante que a MATLAW é uma sociedade dinâmica, com forte projeção internacional, assessorando maioritariamente investidores estrangeiros, mas cada vez mais presente no mercado nacional.
“Os próximos passos passam pela atração de talento vocacionado para o projeto da MATLAW, dar-nos a conhecer cada vez mais no mercado nacional, e estabelecer parcerias estratégicas internacionais”, revela a advogada.
A líder do escritório perspetiva para os próximos anos um crescimento sustentado, orgânico, fiel ao projeto e socialmente responsável.
Com escritórios em Lisboa e Almancil, no Algarve, a expansão para outras regiões não está fora de questão, mas não será para já. “Acompanhamos investimentos de norte a sul do país, e ilhas. A abertura de escritórios no Porto e nas ilhas não está nos objetivos de curto prazo, mas é algo que equacionamos no médio prazo”, conclui.
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MATLAW quer apostar num serviço one-stop-shop de consultoria de investimento imobiliário
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