Rui Alves Pereira & Associados de olhos postos nos Private Clients e no crescimento

O sócio fundador Rui Alves Pereira fez um balanço dos cinco anos da boutique. Admite que querem alargar as áreas de atuação, mas sublinha que um dos principais desafios que enfrentam é o recrutamento

Serem uma boutique de Private Clients e expandir a equipa são os principais objetivos da Rui Alves Pereira & Associados, um escritório com seis profissionais e dedicado às áreas de Direito da Família e das Crianças, Sucessões e Gestão do Património.

À Advocatus, o sócio fundador, Rui Alves Pereira, garantiu que é uma vontade da equipa alargar as áreas de atuação, uma vez que trabalhando com clientes privados são várias as matérias conexas às áreas que atualmente exercem.

Ambicionamos ser um boutique de Private Clients onde o cliente é recebido e consegue resolver todos os problemas da sua vida pessoal, evitando a necessidade de recorrer a outros profissionais e escritórios”, avança o managing partner. Assim, considera que conseguirão oferecer uma abordagem personalizada e multidisciplinar.

Rui Alves Pereira & AssociadosHugo Amaral/ECO

“No entanto, e apesar da ambição em expandir as áreas de prática, a verdade é que para que isso possa acontecer, é necessário crescer também no número de associados, o que também desejamos para o futuro”, revela.

Rui Alves Pereira sublinhou que um dos principais desafios que enfrentam é o recrutamento de associados com experiência no Direito da Família e das Sucessões. “Apesar de serem matérias que obrigatoriamente se cruzam com qualquer pessoa em qualquer fase da sua vida, são áreas onde não existe uma grande especialização. É comummente sabido, entre advogados, que o Direito da Família e das Sucessões são matérias especiais pela forte ligação ao íntimo das pessoas, o que, de uma maneira geral, repele o interesse dos nossos pares, pois a par do saber jurídico, existe a componente humana, intrinsecamente conexas entre si”, acrescenta.

A Rui Alves Pereira & Associados centra a sua prática nas áreas de Direito da Família e das Crianças, Sucessões e Gestão do Património e, segundo o managing partner, têm verificado um crescimento na procura de acompanhamento jurídico em processos divórcio e separação judicial de pessoas e um aumento de conflitos plurilocalizados, como casamentos no estrangeiro, raptos internacionais, sucessões internacionais.

“Tem crescido também a procura de assistência jurídica em processos de Maior Acompanhado, de Tutela, de outorga de Convenções antenupciais, de planeamento sucessório, a par de todos os processos tutelares cíveis com os quais lidamos diariamente. São áreas dinâmicas que nos obrigam a uma atualização quase diária de avanços e recuos legislativos e jurisprudenciais”, aponta.

Cumprir objetivos? Check

Fundada em 2020, o ano que marcou o início da pandemia Covid-19, a Rui Alves Pereira & Associados define-se como uma boutique vocacionada para clientes privados, concentrando o saber jurídico com a missão de “garantir soluções justas e equilibradas, em prol dos interesses familiares”.

À Advocatus, o managing partner fez um balanço positivo dos cerca de cinco anos de atividade. Apesar do receio inicial, admitiu que cedo percebeu que tomou a decisão “certa”. “Olhando para trás, o caminho teve, claro está, desafios, mas que soubemos ir ultrapassando e que nos deu ferramentas para o futuro”, revela.

Rui Alves Pereira garante que os objetivos estão a ser cumpridos e que uma das razões do crescimento da boutique prende-se com o know-how dos sócios fundadores. “Existem sempre ambições que idealizámos e que, na prática, desejamos atingir de forma sustentada”, sublinha.

Procuramos ser um escritório que procura uma relação de confiança e proximidade com o cliente, pugnando sempre por uma abordagem personalizada às suas necessidades. Assim, como pautamos os nossos serviços jurídicos pela ética e transparência, pois acreditamos ser a integridade um alicerce de uma advocacia respeitada e responsável”, nota o líder.

Futuro passa pelo crescimento

O futuro da Rui Alves Pereira & Associados passa pela expansão para novas áreas. Um passo que ambicionam e que o managing partner descreve como um “sinal de crescimento”.

“Mas também sabemos que o nosso ADN está em procurar desenvolver e aumentar as competências da equipa nas nossas áreas de foco, procurando a especialização e nos diferenciarmos no mercado. Desejamos ser um escritório de e para Private Clients”, garante.

Rui Alves Pereira & AssociadosHugo Amaral/ECO

Assim, as perspetivas para os próximos anos são de crescimento, tanto ao nível da qualidade do trabalho como da equipa. “Todo o crescimento implica recursos e sabemos que é essencial aumentar a nossa equipa para que possamos responder aos clientes numa procura que assistimos ser cada vez maior”, acrescenta.

Sobre uma possível expansão para outras cidades, Rui Alves Pereira assegura que já ponderaram, mas que o online acaba por suprimir essa necessidade. Estamos em Lisboa e no Porto, e de forma a expandir o nosso escritório, o Algarve foi também uma hipótese ambicionada. No entanto, a facilidade com que hoje reunimos online com clientes em qualquer parte do país e até do mundo, levou-nos a perceber que, por ora, conseguimos exercer a nossa advocacia e ter a proximidade desejada junto do cliente não obstante a concentração das nossas equipas nas cidades de Lisboa e Porto”, conclui.

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