Não há responsáveis, nem culpados, nem mandantes, nem executantes. Os 160 mil votos do círculo da Europa misturaram-se por vontade própria e iniciativa regimental.
Agora são os votos dos emigrantes as vítimas do expediente democrático. Primeiro é o esquema para contar votos fora da lei. Depois é o choque quando o processo eleitoral é anulado e mandado repetir perante o desleixo grosseiro do facilitismo nacional. Não há responsáveis, nem culpados, nem mandantes, nem executantes. Os 160 mil votos do círculo da Europa misturaram-se por vontade própria e iniciativa regimental, uns com cartão de cidadão, outros sem cartão de cidadão, e explodiram com o processo eleitoral com a facilidade de um cravo vermelho gigante bem no centro das colunas de São Bento. Quase que juro que houve uma chuva de votos nas colinas de Lisboa para o espanto dos portugueses e para a alegria dos turistas encantados com o milagre celestial. Os puristas e juristas e
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