A definição correcta das prioridades e o apoio internacional podem ajudar o CDS no que deve ser a sua grande preocupação ao longo dos próximos dois anos: evitar cair na irrelevância política.
Por toda a comunicação social são passadas certidões de óbito ao CDS, um partido que muitos consideram anacrónico porque ainda liga aos valores Cristãos quando o “progresso” caminha na direcção das utopias laicas ou do neo-marxismo encapotado. Eu lamento muito, mas tenho uma má notícia para os que anunciaram a sua morte: o CDS está vivo! O momento que o partido atravessa tem duas explicações principais e que são conhecidas: Erros estratégicos das duas últimas direcções, agravados por falta de unidade interna, e o aparecimento de dois novos partidos que disputaram o seu eleitorado. A direcção de Assunção Cristas teve a ambição de se equiparar ao PSD, mas falhou. Cristas foi uma política muito mais completa do que Costa ou Rio, mas o eleitorado ainda vê os partidos como o clube do coração.
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