A avaliação da qualidade das escolhas, tendo por base o seu custo-benefício, assim o exige. Caso contrário, resta a clubite e o declínio da democracia.
A aprovação do plano de reestruturação da TAP por parte da Comissão Europeia (CE) não surpreende. Na sequência da pandemia, as regras sobre as ajudas de Estado foram suspensas e há hoje na Europa uma maior tolerância relativamente à intervenção do Estado na actividade empresarial do que existia antes da pandemia. Em parte, porque o apoio estatal permite evitar no imediato os problemas dos quais os políticos fogem a sete pés, como as insolvências (em especial de empresas “grandes de mais para falirem”) ou o desemprego. Em parte, também porque a pressão para acudir a empresas em dificuldades tem sucedido de norte a sul. Mas isso não significa que a decisão de dar a bênção à reestruturação de uma empresa em dificuldade, discriminando-a favoravelmente em prejuízo de outras empresas
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