Estar online já não é opcional para as empresas, alerta E-goi

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  • 22 Maio 2025

Com quase 70% da população mundial ligada à internet e 63% das compras a começarem online, a presença digital tornou-se essencial para quem quer crescer.

Segundo o relatório global Digital 2025 da DataReportal, 69% da população mundial — o equivalente a mais de 5,5 mil milhões de pessoas — já está online. Além disso, de acordo com o mesmo estudo, 63% das jornadas de compra têm início no ambiente digital, o que sublinha o papel central da internet no comportamento do consumidor.

Em Portugal, a realidade é ainda mais expressiva: 89% da população utiliza a internet, sendo o acesso móvel o preferido. Neste cenário, ter uma presença digital sólida deixou de ser um extra — é parte essencial da estratégia de qualquer negócio.

O investimento em marketing digital acompanha esta evolução. Dados do Statista indicam que o mercado global de publicidade digital cresce a uma taxa média anual de cerca de 10% a 11%, à medida que as marcas procuram destacar-se num mercado cada vez mais competitivo

“A internet tornou-se o canal mais importante para as empresas se ligarem aos seus clientes e crescerem”, explica Marcelo Caruana, diretor de marketing da E-goi — plataforma de automação de marketing omnicanal com inteligência artificial. “Hoje, personalizar a experiência e integrar canais como e-mail, SMS, WhatsApp ou web push é essencial para criar ligações reais e duradouras com o público.”

A E-goi tem ajudado diversas marcas a melhorarem os seus resultados através da combinação entre automação, inteligência artificial e estratégias de comunicação personalizadas, sempre com foco na experiência do cliente.

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Aumento de milionários beneficia mercado imobiliário de luxo em Portugal

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  • 22 Maio 2025

O relatório The Wealth Report revela um notório crescimento de milionários no último ano, que tem vindo a criar oportunidades no mercado português, principalmente no segmento de imobiliário de luxo.

“The Wealth Report – O mercado imobiliário de luxo – Perspetivas globais e o mercado português”, assim foi intitulada a conferência organizada pela Quintela + Penalva I Knight Frank em parceria com a Católica Lisbon School of Business & Economics. O evento, que contou com a presença e a intervenção de diversos especialistas do setor, foi o palco nacional para a apresentação do The Wealth Report, o principal relatório da Knight Frank, parceira da portuguesa Quintela + Penalva desde 2021, que analisa o setor imobiliário e os investimentos no setor do luxo a nível mundial.

Carlos Penalva, sócio-fundador da Quintela + Penalva | Knight Frank, abriu a conferência apresentando a Quintela + Penalva como uma marca 100% portuguesa e, desde sempre, focada no segmento de luxo. Referiu ainda que a associação à Knight Frank, desde 2021, foi mais um passo importante na afirmação do posicionamento da marca no mercado e que, apesar das transformações do setor, conseguiram manter os seus valores “e a missão de garantir um serviço 360º e que acompanha o cliente até à tomada de decisão final, num serviço personalizado, completo e de confiança”.

A apresentação e análise do Wealth Report, feita por o Alex Koch de Gooreynd, partner da Knight Frank, destacou a importância do capital privado no mercado imobiliário e deixou em evidência o crescimento do número de milionários (indivíduos com mais de 10 milhões de dólares em ativos) a nível mundial em 2024 – um aumento de 4,4%, referindo que “a riqueza privada está a transformar o nosso mundo como nunca, criando oportunidades de investimento a nível global”.

Portugal é hoje um destino de luxo e atrai fortunas pela segurança e qualidade de vida. A parceria com a Quintela + Penalva surgiu naturalmente pois procurámos sempre agências com o mesmo mindset que o nosso, que ofereçam um serviço irrepreensível aos clientes e que sejam verdadeiros especialistas locais nos seus países”, continuou.

Entrando numa análise mais detalhada do relatório, este mostra que a riqueza privada tem um crescimento global que se distribui da seguinte forma: América do Norte (5,2%), Ásia (5%), África (4,7%) e Médio Oriente (2,7%). A Europa registou um crescimento menor na ordem de 1,4%.

Em 2024 surgiram centenas de novos bilionários, cuja idade média, em geral, se situa nos 66 anos, mas se se considerar apenas o setor tecnológico, a média desce para 57 anos. Na distribuição dos géneros, apenas 13% destes bilionários são mulheres, mas analisando a faixa etária abaixo dos 30 anos, esta média sobe para 47%.

As principais áreas de negócio são a indústria transformadora, a tecnologia, as finanças e investimentos, a moda e o retalho, a saúde e alimentação e bebidas. Nas tendências de investimento, o segmento residencial continua a liderar, com 14,3% da procura, seguido a logística (13,2%), as residências de luxo e branded residences (12,1%), os hotéis (11,6%), a saúde (11%) e os data centers (11%).

O evento teve, ainda, dois painéis de debate. O primeiro sobre o tema “O Mercado Imobiliário de Luxo em Portugal”, que contou com a presença de Carlos Penalva, sócio fundador da Quintela + Penalva I Knight Frank, João Cabaça, CEO da VIC Properties, e André Caiado, arquiteto e fundador da Contacto Atlântico. Já o segundo teve como oradores Mónica Seabra Mendes, diretora do Programa Executivo de Gestão do Luxo na Católica Lisbon Business & Economics, Gracinha Viterbo e Miguel Vieira da Rocha, partners da Viterbo Interior Design, Alexandra Cesário, fundadora da Know Concierge e Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva I Knight Frank.

De acordo com os dados do Wealth Report, estima-se que 142 mil milionários deverão mudar de país em 2025, sendo que entre os principais fatores que motivam esta mobilidade são a fiscalidade e a estabilidade política, mas principalmente a segurança, considerado o valor mais importante. “A segurança que Portugal oferece é, sem dúvida, um forte atrativo para este segmento de clientes, são pessoas que prezam o conforto e que têm casas em vários países”, sublinhou Alex Koch de Gooreynd.

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Resultado global da Generali sobe 8,9% no primeiro trimestre

Vendas e lucros dos ramos Não Vida levaram a um desempenho positivo a nível global do Grupo Generali no primeiro trimestre do ano. Recompra de ações vai continuar este ano.

A Generali, que detém em Portugal a seguradora Generali Tranquilidade, divulgou esta quinta-feira os resultados relativos ao primeiro trimestre de 2025, destacando um resultado operacional consolidado de 2,1 mil milhões de euros, uma subida de 8,9% em termos homólogos, impulsionada por todos os segmentos de negócio e especialmente pelo ramo Não Vida.

O total de prémios brutos subscritos atingiu 26,5 mil milhões de euros alavancado pelo desempenho dos seguros Não Vida com uma subida de 8,6%, com primazia nos ramos que não o Automóvel. O resultado líquido ajustado subiu 7,6% para 1,2 mil milhões de euros, e a posição de solvência manteve o nível de 210% registado há um ano.

Cristiano Borean, CFO global do grupo italiano, o diretor geral Marco Sesana, e Giulio TerzariolCEO da área seguradora da Generali divulgaram, no encontro com os acionistas, que o ramo Não Vida registou um resultado operacional superior a mil milhões de euros, mais 18,7% que em igual período do ano passado. Estes ramos beneficiaram de um forte crescimento das receitas, impulsionados principalmente pelos ramos Não Automóvel, bem como de uma melhoria no rácio combinado que registou um valor de 89,4%, menor que em igual trimestre de 2024.

O negócio de Vida registou fluxos líquidos significativos, com um resultado operacional de 992 milhões de euros, superior em 2,3% ao do primeiro trimestre do ano passado, com as áreas preferenciais de Proteção & Saúde e Híbridos e Unit-Linked a apresentarem “desempenhos sólidos”, referiu Borean.

A divisão Asset & Wealth Management deu uma contribuição sólida ao resultado operacional do Grupo de 272 milhões de euros, sobretudo suportada pela consolidação da Conning Holdings Limited e de 146 milhões por parte da Banca Generali, participada atualmente em processo de aquisição pela Mediobanca.

A Generali relembrou ainda os objetivos estratégicos contidos no seu novo plano “Lifetime Partner 27: Driving Excellence” que aponta para forte crescimento dos lucros por ação entre 8% e 10%, geração de fluxos líquidos acumulados de holding superiores a 11 mil milhões de euros e um aumento do dividendo por ação superior a 10%.

A administração comandada pelo CEO Philippe Donnet pretende conseguir mais de 7 mil milhões de euros em dividendos acumulados até 2027, executar o compromisso de recompra de ações de pelo menos 1,5 mil milhões de euros ao longo do horizonte do plano, começando já em 2025 com a recompra de 500 milhões de euros.

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Representantes europeus admitem que desinformação é problema cada vez mais presente

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

Os representantes europeus consideram que a escola tem um um papel relevante a desempenhar no combate à desinformação e que a inteligência artificial (IA) também pode ajudar nesse combate.

Representantes europeus defenderam esta quinta-feira que a desinformação é um problema cada vez mais presente na sociedade europeia, sendo apenas uma parte visível de grandes campanhas, vindas, por exemplo, da Rússia e da China.

O presidente do Conselho Económico e Social português (CES), Luís Pais Antunes, referiu na conferência “Os Cidadãos Podem Derrotar a Desinformação”, que “a informação é uma essência precisa da democracia e do quotidiano”, sobretudo num mundo complexo, “onde além da informação, a desinformação se está a tornar num elemento omnipresente nas nossas vidas“.

Já a representante da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Moreira de Sousa, levantou a questão: “O que é que cada um pode fazer para lutar contra um fenómeno que tem crescido cada vez mais nos últimos anos?”.

Para esta responsável, em causa está a confiança dos cidadãos nas instituições europeias, sendo que para responder à questão, Sofia Moreira de Sousa, destaca que combater a desinformação é uma tarefa contínua que todos têm de cumprir, tendo a escola um papel relevante no desenvolvimento do pensamento crítico.

É necessário pensar antes de partilhar“, para que os próprios cidadãos possam “preservar o espaço público”, sendo que também a inteligência artificial (IA) pode ajudar a combater a desinformação que afeta a sociedade, disse a representante portuguesa.

O chefe da equipa de política “Integridade da Informação e Luta contra a Manipulação de Informação Estrangeira e Interferência (FIMI)” no Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), Siim Kumpas, descreve a desinformação como uma bala, enquanto tudo o resto é o atirador ou a arma, dizendo que a “desinformação é a última vítima” de algo muito maior.

Siim Kumpas afirma que “não se pode apenas analisar as narrativas, é preciso ver os tipos de controlo manipulados por Estados que criam milhares de contas falsas para desenvolver uma guerra de falsidades, para manipular a opinião pública“, salientando países como a China ou a Rússia nesta matéria.

O responsável explica ainda que é impossível acabar com as campanhas de desinformação desenvolvidas pela Rússia, daí a importância da defesa que permite desacelerar a influência destes países em solo europeu.

A conferência “Os Cidadãos Podem Derrotar a Desinformação” é promovida pelo Conselho Económico Europeu (CES) e Comité Económico e Social Europeu (CESE) e realiza-se, em Lisboa, quando “a desinformação é uma realidade cada vez mais presente no quotidiano das sociedades modernas um pouco por todo o mundo, e em particular, em solo europeu, onde as notícias falsas proliferam e minam a democracia”, referem.

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Lisboa no “top 10” das cidades europeias mais promissoras

Lisboa ocupa a 10.ª posição do ranking das "Rising Stars" na Europa, do "Global Tech Ecosystem Index 2025", da Dealroom. Paris supera Londres a nível global.

Lisboa é uma das cidades europeias mais promissoras ao nível de ecossistema tecnológico, segundo o “Global Tech Ecosystem Index 2025”, da Dealroom. Paris supera Londres como o hub tecnológico na região e é a única cidade europeia a atingir o Top global.

O estudo da Dealroom analisa 288 cidades, de 69 países, em métricas como financiamento de capital de risco, avaliação de startups e crescimento, número de unicórnios, concentração de patentes, entre outros parâmetros.

Lisboa ocupa a 10.ª posição do ranking das “Rising Stars” (cidades mais promissoras) na Europa. A tabela europeia é liderada por Istambul.

 

Fonte: Global Tech Ecosystem Index 2025″, da Dealroom.

 

O ranking das “Rising Stars” contempla as cidades com os ecossistemas tecnológicos de mais rápido crescimento em termos de avaliação das empresas e criação de unicórnios, ajustado ao PIB per capita e custo de vida. Neste parâmetro, Lagos (Nigéria) lidera globalmente.

 

Fonte: Global Tech Ecosystem Index 2025″, da Dealroom.

 

Globalmente, os Estados Unidos lideram, tendo, pela primeira vez, Paris superado Londres na Europa seguido de Estocolmo, Munique e Amesterdão. A cidade francesa é também a única europeia a atingir o Top 5 global, cujas três primeiras posições são ocupadas por cidades norte-americanas.

Um crescimento da capital francesa no ranking apontado à recente aposta na Inteligência Artificial e investimentos anunciados na área. Além de Paris (4.ª posição), no Top 20 apenas Londres (6.ª), Estocolmo (15.ª) e Munique (17.ª).

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Raimundo fecha a porta a proposta do Livre para frente de esquerda unida nas autárquicas

Livre pede uma frente unida de esquerda, mas Raimundo defende que CDU tem "provas dadas" no poder local e que a leitura do resultado das legislativas não deve ser transferido para as autárquicas.

A CDU mostra-se indisponível para uma frente de esquerda unida nas autárquicas previstas, defendendo que tem provas dadas no poder local e que a leitura dos resultados das legislativas de domingo não se pode transferir para as eleições previstas para setembro ou outubro.

“A frente unitária e popular com provas dadas no poder local é a CDU. Apelamos a que não só se juntem como sejam protagonistas deste projeto”, afirmou esta quinta-feira o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, em declarações aos jornalistas à saída do encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Belém.

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, lançou na quarta-feira um desafio a toda a esquerda, incluindo o PAN: formação de “listas progressivas” conjuntas para impedir que o Chega conquiste muitas câmaras municipais. “O Livre vem dizer à esquerda que deve despertar para esta realidade, para que haja na maior parte das câmaras possíveis listas progressistas”, sugeriu.

Paulo Raimundo argumentou que “o poder local e as disputas autárquicas têm particularidades muito grandes e em nenhum momento da democracia se viu uma transferência do voto das legislativas para as autárquicas”. O líder comunista sublinhou que o partido está no terreno e quer afirmar a sua frente popular.

Foco deve ser concretizar a Constituição, não alterá-la

Embora admita que “é sempre possível melhorar o texto constitucional”, o secretário-geral do PCP defendeu que “é preciso é que a Constituição todos os dias se concretize na vida das pessoas no trabalho, na saúde, na habitação, no direito das pessoas”.

“Precisamos de um caminho de uma alternativa deste caminho, não para alterar a Constituição, mas para que seja uma realidade na vida de cada um. Se aqueles que estão tão preocupados e empenhados em alterar a Constituição se empenhassem na sua concretização a vida da maioria dos que vivem no nosso país”, afirmou à saída da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, que durou mais de uma hora.

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Famílias aplicam 541 milhões nos Certificados de Aforro em abril, apesar da descida no juro

Em abril, os Certificados de Aforro passaram a pagar menos do que o limite máximo. Mesmo assim, as famílias aplicaram mais de 541 milhões neste produto do Estado, em termos líquidos.

As famílias portuguesas aplicaram, em termos líquidos, mais de 541 milhões de euros em Certificados de Aforro no mês de abril, levando o stock total a ultrapassar os 37 mil milhões de euros, indicam os dados atualizados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

O montante subscrito em Certificados de Aforro subiu quase 1,5% mesmo num mês em que este produto de poupança do Estado deixou de render o teto máximo. Conforme calculou o ECO, as novas subscrições realizadas em abril ofereceram uma taxa de juro base de 2,415%, inferior ao limite máximo de 2,5%, algo que não acontecia desde fevereiro de 2023.

Stock de Certificados bate recorde:

Fonte: Banco de Portugal

O crescimento foi também inferior em termos absolutos ao observado no mês anterior, quando as novas subscrições alcançaram 726 milhões de euros. Ainda assim, os 37.022,95 milhões de euros que estavam alocados a este instrumento de aforro no final de abril representam mais um recorde, sendo o sétimo mês consecutivo em que o stock renova máximos históricos, numa clara inversão face ao recuo que se foi verificando ao longo de boa parte do ano passado.

Feitas as contas, os Certificados de Aforro acumulam subscrições líquidas de cerca de 2,28 mil milhões de euros este ano. Pelo contrário, no mesmo período de 2024, as famílias retiraram mais de 90 milhões dos Certificados.

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Estado passa “brevemente” a suportar metade das assinaturas digitais da imprensa

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

O Código de Comunicação Social, embora inicialmente previsto para julho, viu o seu prazo ser "um pouco" dilatado mas ainda será apresentado "durante este ano civil" ao parlamento.

O Estado vai passar “brevemente” a suportar 50% das assinaturas digitais para todos os cidadãos maiores de 18 anos, com o objetivo “de fortalecer” a comunicação social, disse esta quinta-feira o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

A medida faz parte do Plano de Ação de Apoio aos Media, apresentado pelo Governo em outubro, segundo a qual o Governo irá bonificar em 50% as assinaturas digitais adquiridas em órgãos de comunicação social registados na ERC. Por cada nova assinatura digital, ou renovação, o Estado suportará metade do custo dessa assinatura. Esta medida contempla uma assinatura por pessoa singular mediante apresentação do NIF.

Carlos Abreu Amorim falava na conferência “Os cidadãos podem derrotar a desinformação”, organizada pelo Conselho Económico e Social (CES) e o Comité Económico e Social Europeu (CESE), onde defendeu a importância de que haja cidadãos formados e credibilidade no jornalismo para combater a desinformação. “A falta de credibilidade do jornalismo é o maior aliado da desinformação“, advertiu o governante.

O secretário de Estado referiu ainda que vai acabar a figura do equiparado, que existe na comunicação regional e local, para ser substituído por jornalistas, e defendeu que é preciso voltar ao essencial, à “ligação umbilical entre democracia e comunicação social, livre, isenta, crítica”. A desinformação, desordem informativa e as fake news “são a grande ameaça”, tem de se “ir de volta ao princípio”, insistiu.

Carlos Abreu Amorim disse também que o Código de Comunicação Social, que vai densificar a legislação do setor, deverá ser apresentado ao parlamento ainda este ano e que vão ser criadas regras neutras.

“Vamos fazer um Código da Comunicação Social”, o qual estava previsto até julho, mas com as eleições, o trabalho teve de parar, salientou. Agora “vamos dilatar um pouco” o prazo, mas “ainda durante este ano civil apresentaremos ao parlamento português” o código, acrescentou.

Vamos criar regras neutras do ponto de vista da tecnologia e de outros pontos de vista“, para que não se tornem obstáculo.

Além disso, “vamos densificar a deontologia jornalística”, acrescentou, referindo que se tem assistido àquilo a que classificou de “fenómenos jornalísticos”, como o facto de o jornalista noticiar e ser comentador do facto que noticia.

Governo vai continuar a apostar nos instrumentos de verificação de factos

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares afirmou também que o Governo português vai continuar a apostar nos instrumentos de verificação de factos, salientando que a democracia não pode sobreviver sem media livres, críticos e isentos.

“A democracia não pode subsistir, sobreviver sem uma informação livre, sem uma Comunicação Social livre, isenta e crítica”, afirmou o governante, referindo que a desinformação ataca de “forma virulenta” a própria lógica da democracia.

O Governo português “vai continuar a alinhar” nas lógicas europeias de regulamentações e planos e vai “apostar nos instrumentos de verificação de factos“, acrescentou, dando o exemplo do novo Contrato de Concessão da RTP que também prevê isso.

“Vamos seguir escrupulosamente as regras europeias e os planos europeus para essa matéria”, apontou, recordando que no Plano de Ação para os media foi um incluído um novo plano de literacia mediática.

“Consideramos que as duas grandes formas, além da verificação de factos”, que são importantes no combate à desinformação, “tem a ver com cidadãos informados e, em segundo, com a credibilidade do jornalismo”.

Até porque a falta de credibilidade do jornalismo “é o maior aliado da desinformação e há, também aí, um grande caminho a fazer e há também um reconhecimento de algumas responsabilidades próprias da comunicação social” em relação a esta matéria, acrescentou.

As evoluções tecnológicas, particularmente o digital e a inteligência artificial (IA), “fizeram com que a desinformação, desordem informativa e as fake news sejam hoje um fenómeno que ameaça de forma patente, concreta, a lógica da democracia”, sublinhou o secretário de Estado.

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Atividade económica na Zona Euro cai em maio pela 1ª vez em cinco meses

  • Lusa
  • 22 Maio 2025

O índice PMI HCOB da atividade total da Zona Euro situou-se em 49,5 pontos em maio, contra 50,4 pontos em abril, caindo abaixo do limiar de 50 pontos para a expansão da atividade.

A atividade económica na Zona Euro caiu em maio pela primeira vez em cinco meses, afetada pela queda das novas encomendas e pela redução da atividade empresarial concentrada no setor dos serviços, foi esta quinta-feira anunciado.

O índice PMI HCOB da atividade total da zona euro, compilado pela S&P Global e publicado hoje, situou-se em 49,5 pontos em maio, contra 50,4 pontos em abril, caindo abaixo do limiar de 50 pontos para a expansão da atividade.

A criação de emprego está a abrandar em maio, pondo fim a um breve período de expansão nos dois meses anteriores, uma vez que o ligeiro crescimento no setor dos serviços é compensado por declínios na indústria transformadora.

A atividade total na Alemanha diminui pela primeira vez em 2025, juntando-se à tendência da França, que registou uma contração pelo nono mês consecutivo.

Embora este mês quebre a dinâmica de crescimento dos últimos meses, as novas encomendas estão em queda há um ano, uma tendência que se acentuou em maio no setor dos serviços.

As novas encomendas estão em queda há um ano, uma tendência que se acentuou em maio no setor dos serviços.

Em termos de preços, enquanto os custos dos fatores de produção no setor da indústria transformadora caíram pelo segundo mês consecutivo, o setor dos serviços voltou a registar aumentos ligeiramente superiores aos de abril. No entanto, a inflação dos preços de venda abrandou para um mínimo de sete meses, uma vez que as tarifas mais elevadas cobradas pelos serviços foram compensadas pela queda dos preços na indústria.

O economista-chefe do HCOB, Cyrus de la Rubia, refere no relatório que “os esforços para se antecipar às tarifas podem explicar em parte o fato de o setor da indústria transformadora se ter aguentado um pouco melhor recentemente”.

Como os preços da energia caíram, é provável que o aumento dos salários seja o principal fator de aumento dos custos. Ainda assim, parece provável que o Banco Central Europeu (BCE) continue com cortes cautelosos nas taxas de juro, especialmente porque os preços de compra no setor industrial estão em declínio“, explica De la Rubia.

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Acrisure capta 2,1 mil milhões de financiamento e já vale 32 mil milhões

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2025

A dona da corretora portuguesa Universalis assegurou capital para mais aquisições em todo o mundo, captando investimentos da Bain, Fidelity, Apollo Funds, Gallatin Point e BDT & MSD Partners.

A Acrisure, uma das dez maiores corretoras mundiais de seguros, anunciou esta quinta-feira um acordo definitivo para a emissão de novas ações preferenciais sénior convertíveis, no âmbito de uma ronda de captação de capital no valor de 2,1 mil milhões de dólares, liderada pela Bain Capital.

Os fundos angariados serão utilizados para refinanciar parte do atual capital preferencial não convertível, apostar em estratégias de fusões e aquisições e “acelerar o seu desenvolvimento como uma plataforma de serviços financeiros baseada em tecnologia, reforçando a sua estratégia de se tornar o principal fornecedor de soluções fintech para milhões de pequenas e médias empresas nos EUA e internacionalmente”.

Além da Bain Capital Special Situations, os investidores foram a Fidelity Management & Research Company, Apollo Funds, Gallatin Point e BDT & MSD Partners. A Acisure acrescentou que nenhum investidor existente abandonou a empresa como resultado desta transação. A BDT & MSD mantém-se como o maior acionista minoritário da Acrisure, através de fundos afiliados.

O crescimento da Acrisure elevou a avaliação da empresa para 32 mil milhões de dólares, representando um aumento de quase 40% face à última captação institucional de capital, há apenas três anos.

Nos últimos onze anos, a Acrisure concretizou 900 aquisições de empresas e passou de 38 milhões para quase 5 mil milhões de dólares em receitas, empregando mais de 19 mil colaboradores em 23 países. A entrada da Acrisure no mercado português, deu-se no final de 2023, com a aquisição de 100% do capital da Universalis – Corretora de Seguros.

A Morgan Stanley & Co. LLC atuou como agente de colocação exclusivo, e os escritórios Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP e Varnum LLP prestaram assessoria jurídica à Acrisure.

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OPEP+ discute terceiro aumento consecutivo da produção de petróleo em julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 22 Maio 2025

Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados está a ponderar avançar com um novo aumento da produção de 411 mil barris por dia para julho, semelhante aos decididos para maio e junho.

Depois dos aumentos previstos para maio e junho, os países membros da OPEP+ estão a estudar um terceiro aumento consecutivo da produção de petróleo em julho, avança a Bloomberg. A decisão será tomada na reunião da organização agendada para o dia 1 de junho.

Em discussão está um novo aumento da produção de 411.000 barris por dia em julho — o triplo do inicialmente planeado –, embora ainda não haja um acordo final.

Desde que a OPEP+ anunciou aumentos da produção em 411.000 barris por dia para maio e junho, os preços do petróleo nos mercados internacionais têm caído. Neste momento, pelas 10h56 (hora de Lisboa), o barril de Brent está a desvalorizar 1,28%, para 64,10 dólares, enquanto o WTI recua 1,22%, para 60,82 dólares.

“A nossa previsão é de mais um aumento de 411.000 barris por dia na quota da OPEP em julho, semelhante ao de maio e junho”, disse Martijn Rats, estratega global de petróleo da Morgan Stanley, citado pela agência financeira. “O cumprimento por parte dos países sobreprodutores não se alterou muito e, até agora, os anteriores aumentos de quota foram absorvidos pelo mercado”, acrescentou.

Embora a OPEP + diga que os aumentos da oferta são para satisfazer a procura, os delegados têm apresentado outros motivos, entre os quais punir os membros que produzem em excesso até recuperar a quota de mercado e tentar acalmar o Presidente norte-americano, Donald Trump, que tem pedido à organização para aumentar a produção.

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Grupo Bel de Marco Galinha compra Central Cash

Ativos que pertencem à Palmelalimentar - Armazenistas de Produtos Alimentares são utilizados para a atividade de distribuição e comércio por grosso (cash & carry).

O grupo Bel, liderado pelo empresário Marco Galinha, adquiriu o controlo exclusivo sobre o conjunto de ativos que compõem a Central Cash, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pela Autoridade da Concorrência (AdC) na imprensa.

A operação de concentração foi realizada através da sociedade Vales e Cordilheiras Unipessoal Lda., que foi fundada há cerca de dois anos para operar no comércio grossista, tem sede em Carnaxide e pertence ao grupo Bel.

Os ativos da Central Cash, detidos pela Palmelalimentar – Armazenistas de Produtos Alimentares, S.A., são utilizados para desenvolver a atividade de distribuição e comércio por grosso (cash and carry) de produtos alimentares, de higiene e de limpeza, no território nacional.

Há mais de 40 anos no mercado grossista, a Central Cash tem no portefólio marcas como Perdiz ou DuVale, entre outras de produtos alimentares, higiene, limpeza, perfumaria e cosmética distribuídas por mais de 7.000 metros quadrados (m²) de superfície comercial.

A autoridade presidida por Nuno Cunha Rodrigues está a receber, através de email, observações adicionais sobre este negócio ao longo dos próximos dez dias úteis de forma a tomar uma decisão, que posteriormente será comunicada no site oficial.

“Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail e nº de telefone. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, informa a AdC.

O cash & carry é uma área na qual o grupo Bel tem investido. No ano passado, alocou três milhões de euros para abrir uma loja da cadeia de Cash & Carry Poupança – a maior da marca em Portugal – na cidade de Leiria. Com uma área de 3 mil m², foi o primeiro espaço a abrir portas fora da área da Grande Lisboa, que criou 30 postos de trabalho iniciais na zona centro do país.

A holding de Marco Galinha, fundada em 2001, tem várias áreas de negócio, nomeadamente logística e distribuição, inovação, indústria, comunicação e media, soluções sustentáveis e imobiliário. A estratégia de crescimento da empresa tem sido por sobretudo aquisições. A título de exemplo, em 2024 assumiu o controlo da distribuidora Vasp, ao comprar uma participação, por 4,5 milhões de euros, que elevou a posição no capital para 100%.

Já no ano anterior o grupo Bel havia adquirido a Amaral & Filhos para reforçar a sua presença no setor da distribuição e logística, que é o core da sua atividade.

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