UE muda regras. Só haverá indemnização se voos atrasarem mais de quatro horas 

  • ECO
  • 5 Junho 2025

Passageiros passam a só ter direito a indemnização caso o voo atrase 4 horas, quando hoje era de 3 horas, em viagens de curta distância. Nos percursos longos o atraso tem que exceder as seis horas.

Os ministros dos Transportes da União Europeia chegaram a acordo esta quinta-feira e estabeleceram que os passageiros aéreos só têm direito a indemnização por atrasos de voo superiores a quatro horas. As regras atuais estabelecem que os passageiros podem pedir indemnização se o voo atrasar mais de três horas.

A revisão do regulamento, que estabelece os direitos dos passageiros aéreos, alarga assim o número mínimo de horas de atraso.

Com esta alteração, os passageiros só têm direito a uma indemnização de 300 euros caso o voo atrase quatro horas em viagens de curta distância (até 3.500 quilómetros). No caso dos voos de longa distância (mais de 3.500 quilómetros) os passageiros têm direito a receber uma indemnização de 500 euros se o atraso exceder seis horas.

“A posição finalmente adotada hoje vai ao encontro de um apelo urgente dos passageiros aéreos e das companhias aéreas por regras atualizadas, mais claras e mais diretas, disse Dariusz Klimczak, ministro da Polónia, país que tem a presidência rotativa da UE este semestre.

Portugal, Alemanha, Eslovénia e Espanha votaram contra o novo regulamento, enquanto Áustria e Estónia abstiveram-se, de acordo com a Europa Press.

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Rutte propõe oficialmente a Estados-membros da NATO gastos militares de 5% do PIB

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

O secretário-geral da NATO propõe "3,5% do PIB para gastos puros com Defesa" e "1,5% do PIB anual em investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria”.

O secretário-geral da NATO propôs esta quinta-feira, oficialmente, que os líderes da organização concordem, na cimeira deste mês, em Haia, aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, para cobrir os custos das capacidades militares da organização.

“Vou propor um plano de investimento global que totalizará 5% do PIB [produto interno bruto] em investimento na defesa: 3,5% do PIB para gastos puros com Defesa com base nos custos globais para atingir os novos objetivos de capacidade que os ministros acabaram de acordar e 1,5% do PIB anual em investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria”, disse Mark Rutte, numa conferência de imprensa após uma reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica.

A cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vai decorrer a 24 e 25 deste mês em Haia. Após a reunião dos ministros da Defesa da NATO, que acordou os novos requisitos de capacidades militares, o ex-primeiro-ministro dos Países Baixos confirmou a iniciativa para a cimeira de Haia, em que se espera que os líderes da Aliança Atlântica cheguem a um acordo sobre o novo pacto.

Na conferência de imprensa, Rutte evitou, contudo, fixar um prazo para que os aliados cumpram essa meta. Nesta última secção serão consideradas questões como a mobilidade militar, o desenvolvimento da base industrial e a preparação para situações de conflito e emergência, detalhou Rutte.

A proposta decorre da análise de segurança da NATO e da aprovação dos novos objetivos de capacidades acordados entre os aliados, que exigirão um investimento de 3,5% do PIB, aos quais a Aliança Atlântica acrescenta agora uma verba de 1,5% para desenvolver essas capacidades, chegando assim ao valor exigido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos Estados membros da organização

“Há um amplo apoio. Estamos muito perto [de um acordo]”, disse Rutte, sublinhando que tem “total confiança” em que todas as partes concordem com a proposta até à cimeira da NATO. Os aliados europeus e o Canadá já têm investido fortemente nas suas forças armadas, bem como em armas e munições, desde que a Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 2022.

Ao mesmo tempo, alguns têm resistido às exigências dos Estados Unidos de investir 5% do PIB em defesa – 3,5% em gastos militares essenciais e 1,5% em estradas, pontes, aeródromos e portos marítimos necessários para mobilizar exércitos mais rapidamente.

Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recordou que Portugal é um membro fundador da Aliança Atlântica e vai cumprir os objetivos de investimento na Defesa.

“Obviamente que há aqui duas etapas, uma etapa é a etapa dos 2% [do PIB], em que Portugal não estava ainda no nível que é exigível para os países da NATO. Além disso, temos depois esta proposta dos 5%, mas, como sabe, o secretário-geral, Mark Rutte, dividiu isso em 3,5%, que será justamente de investimento na defesa no sentido mais clássico e tradicional do termo, e depois 1,5% em infraestruturas”, especificou.

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STCP relança concurso para comprar 30 novos autocarros elétricos

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

A empresa refere que "o novo concurso surge na sequência do procedimento lançado em janeiro deste ano que ficou deserto devido à ausência de propostas válidas".

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai lançar novamente um concurso público para comprar 30 novos autocarros elétricos por 12,9 milhões de euros, após o procedimento lançado em janeiro ter ficado vazio.

De acordo com um comunicado, enviado esta quinta-feira às redações, a STCP refere que “o novo concurso surge na sequência do procedimento lançado em janeiro deste ano que ficou deserto devido à ausência de propostas válidas”.

Para o novo concurso mantém-se o preço e “o mesmo objetivo estratégico: eliminar progressivamente os autocarros com motor a combustão, contribuindo para o plano de renovação da frota e para a política de descarbonização atualmente em curso”, segundo a empresa.

O concurso público para “a aquisição de 30 autocarros standard 100% elétricos e da respetiva estação de carregamento, num investimento de doze milhões e novecentos mil euros (12.900.000,00)” foi lançado esta quinta. Em causa está também a instalação de uma Estação de Carregamento Elétrico, com 15 postos de carregamento duplos, que “será instalada na Estação de Recolha da Via Norte, instalações a que ficarão alocadas as novas viaturas da frota STCP”.

“A chegada dos 30 novos autocarros elétricos da STCP — veículos standard de 12 metros, com autonomia mínima de 320 km — está prevista para o final do primeiro trimestre de 2026. Os novos 30 autocarros juntam-se aos 68 autocarros elétricos já a circular e aos 28 (20 standard e 8 midis) que chegarão ainda em 2025″, refere ainda a empresa.

De acordo com a transportadora presidida por Cristina Pimentel, “em 2026, a STCP passará a contar com um total de 126 viaturas 100% elétricas em circulação”, sendo a frota atualmente composta por “444 veículos, dos quais 75% são movidos a gás natural, 15% são livres de emissões e os restantes 10% utilizam diesel”.

As propostas devem ser apresentadas diretamente na plataforma eletrónica até às 17 horas do dia 03 de julho. A STCP assegura o transporte coletivo público rodoviário de passageiros na AMP, em regime de exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral de concessão nos concelhos limítrofes – Gondomar, Matosinhos, Maia, Valongo e Vila Nova de Gaia.

O município do Porto é o acionista maioritário da empresa intermunicipal (53,69%), sendo as restantes participações divididas entre os outros cinco concelhos onde a STCP opera, com 12,04% do capital pertencente a Vila Nova de Gaia, 11,98% a Matosinhos, 9,61% à Maia, 7,28% a Gondomar e 5,40% a Valongo.

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GCIMedia Group lança unidade especializada na aplicação de inteligência artificial

  • + M
  • 5 Junho 2025

A GCIA surge para ajudar as organizações a "desbloquearem" o potencial da inteligência artificial, "evitando desperdícios, acelerando processos e ganhando vantagem competitiva", diz o grupo.

O GCIMedia Group lançou a GCIA, uma nova unidade de negócio especializada na aplicação de inteligência artificial (IA) à comunicação, media e estratégia empresarial.

Liderada por João Guerra de Sousa, strategy & innovation diretor do GCIMedia Group, a nova estrutura “responde a uma procura crescente por parte de clientes e do mercado em geral, que reconhecem a IA como uma ferramenta essencial para a transformação da forma como as organizações pensam, criam e comunicam”, refere-se em nota de imprensa.

“Os nossos clientes, e o mercado em geral, têm-nos desafiado cada vez mais a prestar serviços que integrem IA de forma concreta e adaptada à realidade de cada organização. A criação da GCIA é a resposta natural da GCI a essa necessidade e marca o início de uma nova etapa: queremos ajudar as empresas a libertarem o verdadeiro potencial da inteligência artificial ao serviço da comunicação, do marketing e da estratégia”, diz André Gerson, CEO do GCIMedia Group, citado em comunicado.

Segundo refere o grupo, a inteligência artificial está a transformar profundamente os modelos de trabalho e os processos de decisão, sendo que “o problema já não é a escassez de ferramentas, mas sim a capacidade de as integrar de forma eficaz, ética e alinhada com os objetivos de negócio“.

A GCIA surge, assim, “precisamente para ajudar as organizações a desbloquearem esse potencial, evitando desperdícios, acelerando processos e ganhando vantagem competitiva“, nascendo focada em quatro grandes “verticais de atuação”: auditoria, consultoria, formação e desenvolvimento de soluções tecnológicas tailor made.

Do GCIMedia Group fazem também parte a GCI (agência de estratégia de marca), a Media Consulting (consultoria de comunicação), a WMK (eventos e ativação de marca), a Sonomage (conteúdos audiovisuais), a SSI – Sustainable Society Initiative (sustentabilidade e marketing ambiental) e a Meraki (agência de comunicação em Angola).

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Fapricela inaugura central solar em cobertura equivalente a sete campos de futebol

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

O CEO Pedro Teixeira explicou que a central, a maior central fotovoltaica instalada em cobertura no país, tem cerca de 14 mil painéis solares.

A empresa Fapricela inaugurou esta quinta-feira uma central solar, instalada numa área equivalente a sete campos de futebol, um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros no concelho de Cantanhede, revelou o CEO do grupo.

Este é um projeto inovador de energia solar, um marco extraordinário na transição energética de Portugal: é a maior central fotovoltaica instalada em cobertura no país. Representa não apenas em avanço tecnológico, mas também um forte compromisso com a sustentabilidade e um futuro mais limpo e eficiente”, destacou o CEO do grupo Fapricela, Pedro Teixeira.

Durante a cerimónia de inauguração, que decorreu esta tarde, Pedro Teixeira explicou que esta central tem cerca de 14 mil painéis solares, uma capacidade total de 6,3 MWp, tendo sido “cuidadosamente projetada para garantir a máxima eficiência na captação de energia solar”.

“Para assegurar um fluxo energético estável e otimizado, contamos ainda com 34 inversores, que transformaram esta energia renovável em eletricidade utilizável”, acrescentou. De acordo com o CEO do Grupo Fapricela, este sistema é um contributo direto para a descarbonização do setor energético, reduzindo significativamente a dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, a emissão de gases de estufa.

Estima-se que este sistema possa evitar a emissão de milhares de toneladas de CO2 ao longo da vida útil da instalação. Cada quilowatt produzido é um passo firme rumo ao futuro mais limpo, beneficiando as próximas gerações e reforçando a importância da inovação na luta contra as alterações climáticas”, indicou.

No seu entender, para além dos benefícios ambientais, este projeto “prova a viabilidade económica de transição energética”.

A energia solar é hoje uma alternativa de compromisso capaz de gerar eletricidade a custos reduzidos, assegurando não só o impacto ecológico positivo, mas também sustentabilidade financeira. Este é um compromisso com um modelo energético muito verde e responsável, alinhado com o objetivo de neutralidade carbónica e uma sociedade mais sustentável”, evidenciou.

Ao longo da sua intervenção, Pedro Teixeira aludiu ainda ao “valioso papel” desempenhado pela Helexia Portugal neste projeto, que foi “fundamental para o seu sucesso”. Já o diretor geral da Helexia Portugal, Luís Pinho, afirmou que este projeto contribui para evitar a emissão de 4 mil toneladas de C02 por ano.

“Se quisermos estabelecer um paralelo sobre a produção de energia, equivale a abastecer o consumo elétrico anual de cerca de 1.700 agregados familiares, ou cerca de 30% dos agregados familiares de Cantanhede, com mais de três elementos. Permite também o equivalente a carregar cerca de 100 mil carregamentos completos de veículos elétricos ou iluminar mais de 30 mil candeeiros LED de rua durante um ano”, informou.

Para o responsável da multinacional especializada em soluções de transição energética, este projeto é prova de que a transição energética é possível, mesmo em contextos industriais exigentes. A cerimónia contou ainda com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso, que destacou o papel da Fapricela, que assumiu “um compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade ambiental”.

Fundada em 1977, a Fapricela iniciou a sua atividade com a produção de pregos para a construção civil, mas ao longo das décadas diversificou a sua oferta, com a introdução de novos produtos como redes, arames a frio e cordão de aço, destinados a setores como a construção, a indústria e a mobilidade.

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Programa do Governo vai ser debatido no parlamento nos dias 17 e 18

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

A data do debate do programa do Governo foi tomada em conferência de líderes.

O Programa do XXV Governo Constitucional, o segundo do executivo PSD/CDS liderado por Luís Montenegro, vai ser debatido na Assembleia da República nos dias 17 e 18 deste mês. A decisão foi tomada esta quinta-feira em conferência de líderes.

Em relação ao Programa do Governo, o PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.

O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse dos ministros do XXV Governo Constitucional será hoje às 18:00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

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Sabseg e Hiscox lançam seguro para pequenos negócios

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2025

O Sabseg Smart Protect by Hiscox oferece coberturas de responsabilidade civil profissional e geral, responsabilidade de administradores e diretores e cibernética. É personalizável e modular.

A Sabseg e a Hiscox uniram-se para lançar um novo seguro para profissionais independentes e pequenos negócios – o Sabseg Smart Protect by Hiscox, avança a corretora em comunicado.

Miguel Machado, CEO da Sabseg: “Temos assistido a um aumento significativo do número de profissionais independentes e microempresas a operar em setores altamente regulados, com exposição a responsabilidade civil, reputacional e digital. O Sabseg Smart Protect é uma resposta direta a essa realidade.”

Quanto às áreas de proteção, o produto tem quatro disponíveis: responsabilidade civil profissional (protege contra reclamações por erros, omissões ou negligência na atividade profissional); responsabilidade civil geral (cobertura para danos causados a terceiros, no exercício da atividade ou em instalações); responsabilidade de administradores e diretores ou “D&O” (proteção jurídica e patrimonial de quem detém funções de gestão ou administração) e proteção cibernética (salvaguarda contra incidentes digitais, roubo de dados, ransomware ou falhas informáticas).

Estas coberturas podem ser contratadas individualmente ou de forma combinada. O cliente também pode posteriormente reforçar o produto através de upgrades de capital e coberturas adicionais.

“O Sabseg Smart Protect traduz aquilo que diferencia a Sabseg no mercado: conhecimento técnico do risco, proximidade com o cliente e capacidade de inovar com base nas necessidades concretas das empresas e dos profissionais portugueses”, afirma Miguel Machado, CEO da Sabseg.

O produto foi desenhado para cobrir os riscos associados às atividades dos profissionais liberais, empresários em nome individual e pequenas empresas – quer cobrir os riscos associados à prestação de serviços, à tomada de decisão empresarial e à exposição digital que “aumentaram substancialmente”, considera a empresa.

“Não se trata apenas de lançar mais um produto, mas sim de introduzir uma solução completa, ajustável e transparente, num momento em que a exigência e a exposição legal, reputacional e digital são mais elevadas do que nunca”, afirma Miguel Machado.

Em relação à comercialização, o produto será vendido exclusivamente através das unidades Sabseg selecionadas e pela rede de consultores credenciados para este tipo de risco.

“Num seguro com estas características, o fator humano é essencial. O aconselhamento, a correta identificação das vulnerabilidades e a definição do limite de proteção adequado fazem toda a diferença no momento da contratação. Por isso, optámos por um modelo de distribuição que privilegia a formação técnica e o acompanhamento contínuo”, sublinha Miguel Machado.

O lançamento do seguro alinha-se com a estratégia da Sabseg de “oferecer soluções especializadas, com solidez técnica e proximidade operacional, para segmentos profissionais que exigem respostas claras, proteção efetiva e confiança no processo de mediação”, lê-se no comunicado.

Importa referir que o parceiro da Sabseg, Hiscox Portugal, voltou a operar diretamente em Portugal desde de 1 de abril. Nos últimos 13 anos até este reforço, foi representada no país pela mediadora Innovarisk.

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APS lança curso de seguro multirriscos habitação

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2025

O curso decorre presencialmente na sede da Associação Portuguesa de Seguradores, em Lisboa, das 9h30 às 13h00 de 24 a 27 de junho.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anuncia o curso sobre seguro multirriscos habitação “com enfoque nos aspetos práticos e técnicos da subscrição e regularização de sinistros”, indica a associação em comunicado.

Nas manhãs de 24 a 27 de junho, “os formandos terão acesso a conteúdos atualizados, enquadramento jurídico essencial e casos práticos, com o objetivo de reforçar competências na análise, subscrição e regularização de sinistros”, garante a APS.

Entre os conteúdos a ser lecionados são destacados os princípios da subscrição e tarifação, coberturas principais e exclusões, as diferenças entre seguro habitação e seguro condomínio, as fases, boas práticas e desafios da gestão de sinistros, a classificação de bens (edifício e conteúdo), a aplicação da regra proporcional e a deteção de fraudes.

O curso conta com uma componente prática onde serão discutidas situações reais.

No final do curso, os formandos devem conhecer as noções básicas quanto aos princípios gerais de tarifação e de subscrição dos seguros Multirriscos Habitação, identificar e analisar as principais coberturas e respetivas exclusões, compreender as bases de indemnização, na medida da sua relação com o tipo de seguro contratado.

O curso destina-se a colaboradores do setor segurador afetos aos seguros de riscos patrimoniais ou com funções comerciais, subscritores de riscos, gestores de sinistros e mediadores.

Segundo a associação, esta é “uma oportunidade para aprofundar conhecimentos técnicos e práticos num dos ramos relevantes da atividade seguradora”.

O curso decorre presencialmente na sede da APS, em Lisboa, das 9h30 às 13h00 de 24 a 27 de junho. Para mais informações e inscrições, aqui.

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António Madureira vai ser conselheiro do conselho de administração da MDS

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2025

Até novembro do ano passado, o profissional foi conselheiro da administração da Sabseg para os mercados português e espanhol. Antes, era presidente da WTW Portugal.

Cerca de seis meses depois de deixar a Sabseg, António Madureira faz agora parte do conselho de administração da MDS Portugal enquanto conselheiro. A nomeação “é uma aposta no reforço da nossa ambição de crescimento e expansão no mercado global”, escreve a corretora na sua página de LinkedIn.

Ex-presidente da WTW Portugal e antigo conselheiro da administração da Sabseg, António Madureira, integra a partir de agora o conselho de administração da MDS.

Até novembro do ano passado, o profissional foi conselheiro da administração da Sabseg para os mercados português e espanhol. Um ano antes era presidente da WTW em Portugal, cargo que ocupou durante vinte e quatro anos, com 16 anos como branch manager da Willis Corretores de Seguros . António Madureira deixou a liderança da WTW em julho de 2022 tendo Nuno Arruda assumido essa missão.

Formado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, António Madureira, conta “com uma vasta experiência e reconhecida reputação no setor, ao longo da sua carreira marcada pelo rigor, visão estratégica e liderança”, indica a MDS.

“António Madureira tem sido responsável por áreas-chave como estratégias de crescimento, desenvolvimento internacional, retenção de talento e soluções de resseguro, contribuindo de forma significativa para o posicionamento competitivo das organizações com quem colaborou”, refere a empresa

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Acidentes de circulação no Metro do Porto aumentam para 108 em 2024

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

Em 2024 registaram-se 319 acidentes, sendo 108 acidentes de circulação e 211 acidentes com clientes em zonas públicas. Face a 2023, verificaram-se mais 15 acidentes de circulação.

O número de acidentes de circulação no Metro do Porto aumentou para 108 em 2024, mais 15 que no ano anterior, tendo aumentado os acidentes com peões e diminuído as colisões, segundo dados oficiais.

“No ano de 2024, registaram-se um total de 319 acidentes, sendo 108 acidentes de circulação e 211 acidentes com clientes em zonas públicas. Relativamente a 2023, verificaram-se mais 15 acidentes de circulação”, pode ler-se no Relatório e Contas da Metro do Porto, a que a Lusa teve acesso.

De acordo com o documento, “do total de acidentes (de circulação e em zonas públicas) resultaram 223 feridos e duas mortes a lamentar devido a distração e não tomada das devidas precauções na travessia do canal do metro por parte dos peões”. O número de mortes aumentou (um), o de feridos graves manteve-se (três) e os feridos ligeiros subiram de 198 em 2023 para 220 em 2024.

Nos acidentes de circulação, as colisões diminuíram de 20 em 2023 para 17 em 2024, mas os acidentes com clientes no veículo aumentaram de 61 para 73 e os acidentes com peões também subiram, de 12 para 18. Os acidentes de circulação do Metro do Porto têm vindo a aumentar desde 2021, tendo sido registados 93 em 2023 face a 79 em 2022.

“Relativamente a 2023, verificaram-se mais 14 acidentes de circulação (93 versus 79)”, depois de terem sido registados 47 em 2021, ano ainda marcado pela pandemia de covid-19, pode ler-se no Relatório e Contas de 2023 da Metro do Porto. Em 2020 tinham-se registado 47 acidentes de circulação e em 2019, ano anterior à pandemia, foram registados 111 acidentes, o maior número de sempre.

Também o número de feridos tem vindo a aumentar (198 em 2023, 188 em 2022 e 118 em 2021). O número de mortes tinha vindo a diminuir até 2023 (três em 2021, duas em 2022 e uma em 2023), mas registou uma subida em 2024 (duas mortes).

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Firme no comando, Lagarde celebra “boa posição” do BCE mas evita dar sinais sobre mais cortes

Com ironia (q.b). dados os rumores sobre o futuro no cargo, Christine Lagarde usou um colar com a frase "in charge" (aos comandos) e gabou-se dos resultados. O futuro, esse depende dos dados, avisou.

“As voltas da vitória são sempre agradáveis, mas há sempre outra batalha pela frente”. Questionada se já podia cantar vitória sobre a inflação, a resposta de Christine Lagarde resumiu a posição atual do Banco Central Europeu (BCE): satisfação por atingir objetivos, mas cautela perante um futuro pleno de incerteza.

Estamos numa boa posição com base na trajetória atual das taxas e com os cortes de 25 pontos base que decidimos, para que possamos enfrentar as incertezas que se avizinham”, afirmou esta quinta-feira em conferência de imprensa após o BCE ter anunciado mais um corte nas taxas de juro, a sétima seguida e a oitava desde que iniciou o ciclo de descidas há um ano.

Em comunicado o BCE explicou que a decisão de reduzir a taxa de facilidade de depósito baseou-se na sua avaliação atualizada das perspetivas de inflação, recordando que a inflação situa-se atualmente em torno da meta de médio prazo de 2% do Conselho do BCE, recordou.

O staff do banco central atualizou as projeções macroeconómicas face às que tinha divulgado em março, ou seja, ainda antes do anúncio das tarifas do Dia da Libertação de Trump. O BCE projeta agora inflação de 2% para este ano face à projeção anterior de 2,3%.

“Com o corte de hoje e o nível atual das taxas de juro… penso que estamos a chegar ao fim de um ciclo de política monetária que respondia a choques agravados, incluindo a Covid, incluindo a guerra na Ucrânia, a guerra ilegítima na Ucrânia, e a crise energética”, explicou Lagarde, revelando ainda que a decisão desta quinta-feira foi quase unânime entre os membros do Conselho, com apenas um contra o corte.

Lagarde sublinhou que a maioria dos indicadores da inflação subjacente (ou seja, excluindo energia e bens alimentares) sugere que a inflação se estabilizará de forma sustentável numa meta de médio prazo de 2%.

Dados comandam decisões

Ainda assim, alertou que “as perspetivas para a inflação na zona euro são mais incertas do que o habitual”, apontando para a guerra comercial. “De momento enfrentamos uma incerteza significativa — poderá ler na declaração sobre a política monetária, penso que mencionamos a incerteza nove ou dez vezes”.

Dado este contexto, Lagarde recusou-se a dar sinais sobre o timing dos próximos cortes das taxas de juro. A maioria dos analistas aponta para uma pausa nas descidas em julho, mas a presidente do BCE explicou que mesmo com a boa posição atual “não estou a confirmar aqui agora… uma pausa“.

O grau de incerteza na economia global, com as tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump à Europa em pausa até 9 de julho (e entretanto a serem negociadas), obrigou Christine Lagarde a carregar no botão ‘play‘ do seu habitual discurso sobre a importância dos dados.

Decidiremos reunião a reunião com base nos dados e avaliaremos, à medida que os dados forem chegando, se essa [boa] posição está segura para atingirmos a nossa meta de 2% a médio prazo”, vincou.

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Amazon testa entregas de encomendas com robôs humanoides

Gigante do comércio eletrónico encontra-se a desenvolver software de inteligência artificial (IA) para permitir que robôs possam realizar entregas de encomendas a partir das carrinhas da marca.

A Amazon já experimentou usar robôs humanoides nos seus armazénsAmazon

A Amazon planeia testar o uso de robôs humanoides nas entregas de encomendas nos EUA. Para tal, a empresa está a desenvolver o software que poderia levar estas máquinas a substituírem alguns dos estafetas humanos através de inteligência artificial (IA), recorrendo a máquinas desenvolvidas por terceiros.

De acordo com o jornal The Information, citado pelo The Guardian, a gigante do comércio eletrónico fundada por Jeff Bezos está a construir um “parque de humanoides” nos EUA para testar estes robôs. A intenção é que as máquinas consigam viajar dentro das carrinhas da Amazon e realizarem as entregas a partir delas, mesmo que esteja um humano atrás do volante.

O jornal britânico descreve como um robô humanoide poderia realizar uma entrega ao mesmo tempo que um humano faria outra, tornando todo o processo mais eficiente. Quando tiver testado estes robôs em ambiente fechado, os planos passam por levar essas máquinas para o terreno, onde tentarão realizar entregas reais sob supervisão. Contactada pelo Guardian, a Amazon não respondeu.

Esta não é a primeira vez que a Amazon faz testes com robôs humanoides – isto é, que se assemelham fisicamente aos humanos. O jornal recorda que, no ano passado, o grupo disponibilizou em alguns dos seus armazéns robôs Digit fabricados pela empresa norte-americana Agility Robots (ver fotografia acima), para substituir os trabalhadores humanos em certas tarefas.

“O seu tamanho e forma estão bem adaptados aos edifícios que estão desenhados para os humanos, e acreditamos que existe uma grande oportunidade para escalar” uma solução deste tipo, explicou a Amazon em outubro de 2023.

Além do mais, no ano passado, a Amazon também recebeu permissão no Reino Unido para testar entregas com drones para lá da linha de vista do operador. Essa autorização abriu caminho ao uso de drones nas entregas de encomendas.

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