Mini agendas do PT2030 receberam 33 candidaturas. Representam investimento de 420 milhões

Estas 33 candidaturas serão analisadas ao longo dos próximos 60 dias úteis, “pelo que os resultados serão conhecidos no início de setembro”, explicou ao ECO fonte oficial do Compete.

Foram apresentadas 33 candidaturas às mini agendas do Portugal 2030, que têm subjacentes um investimento de 420 milhões de euros, avançou ao ECO fonte oficial do Compete.

O prazo para apresentar as candidaturas terminou na sexta-feira, estando previsto um apoio de 149 milhões de euros em subsídios não reembolsáveis direcionados para projetos integrados de investigação e desenvolvimento, e inovação produtiva.

Fonte do Compete avançou ao ECO que foram propostas mini agendas “em diversas áreas tecnológicas por parte de empresas de diversos setores, como os moldes, o digital, a fotónica, produtos farmacêuticos, mobilidade elétrica”. “As tecnologias envolvidas e a composição dos consórcios são transversais a muitos setores da economia”, precisou a mesma fonte.

Para estes apoios são elegíveis PME e small mid-caps, mas também grandes empresas, desde que em consórcio com PME. Além disso, as entidades do sistema de investigação e inovação (ENESII) podem associar-se a estes consórcios. A área geográfica abrangida pelo concurso são as regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve).

Alexandra Vilela, presidente do COMPETE 2030, em entrevista ao podcast “ECO dos Fundos”Luís Francisco Ribeiro/ECO

Agora, estas 33 candidaturas serão analisadas ao longo dos próximos 60 dias úteis, “pelo que os resultados serão conhecidos no início de setembro”, explicou o Compete.

O organismo intermédio responsável pela análise e avaliação das candidaturas é a ANI – Agência Nacional de Inovação, revelou o Compete. Serão organizados “painéis de avaliação por área tecnológica, compostos por peritos nacionais e internacionais (da diáspora nacional, integrados em centros de investigação de reconhecido mérito)”.

Questionada sobre a utilização de inteligência artificial (IA) na análise das candidaturas, fonte oficial avançou ainda que “aspetos de acesso e elegibilidade já integram elevado grau de automatismo, estando a ser equacionados pilotos com utilização de IA, a testar em avisos posteriores”.

Estas mini agendas são “uma versão mais simples, manobrável e executável das agendas tradicionais do Plano de Recuperação e Resiliência”, como explicou o Ministério da Economia aquando do seu lançamento.

O objetivo é contribuir para a reindustrialização da economia portuguesa, reforçando a sua capacidade industrial e especialização na produção de bens e serviços inovadores, de alto valor acrescentado e capazes de competir a nível internacional.

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Grupo Mello reforça investimento para 1.500 milhões. Espera clarificação na OPA sobre a Ercros ainda este ano

O Grupo José de Mello fechou 2024 com um crescimento das receitas de 13% para 1.487 milhões de euros. Lucro encolheu 13%. Lítio e OPA em Espanha são prioridades.

Salvador de Mello, presidente executivo do Grupo José de Mello.

O Grupo José de Mello espera novidades ainda este ano sobre a OPA sobre a catalã Ercros e o fecho da aquisição do Hospital Privado do Algarve. Apesar das contrariedades, a aposta de longo prazo na refinação de lítio é para manter.

O presidente executivo, Salvador de Mello, anunciou um aumento da meta de investimento até 2030 para 1500 milhões de euros, durante uma conferência de imprensa realizada esta terça-feira. São mais 500 milhões do que a fasquia anunciada em 2022.

O plano de investimentos estratégicos vai continuar focado em três grandes áreas: a oferta de aquisição (OPA) em curso sobre a espanhola Ercros, a aquisição do grupo Hospital Particular do Algarve, e o desenvolvimento de uma unidade de refinação de lítio, explicou o presidente executivo, Salvador de Mello.

Na OPA de 330 milhões de euros à Ercros, que está ainda em avaliação pela Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência de Espanha, o CEO disse esperar uma “clarificação até ao final do ano”, seguindo-se o “teste do mercado”, com os investidores a serem chamados a venderem os seus títulos na oferta. A operação da Bondalti enfrenta a concorrência da italiana Esseco, que propõe pagar 3,84 euros por ação, acima dos 3,505 euros (após dividendo) da empresa portuguesa.

Salvador de Mello espera também uma decisão lesta da Autoridade da Concorrência portuguesa em relação à aquisição do Hospital Particular do Algarve pela CUF, que em março anunciou um acordo para a aquisição de 75% do Grupo HPA Saúde. “Não estando a CUF no Algarve esperaria que fosse rápido”, afirmou.

Sem uma data concreta para avançar está ainda a refinaria de lítio da Lifthium, que será localizada em Estarreja, como avançado pelo ECO. “Dependerá do licenciamento da fábrica de demonstração e da realização dos acordos comerciais e por isso não conseguimos estabelecer datas concretas”, referiu.

Depois de passar os testes de piloto à tecnologia inovadora da Lifthium, feitos no Canadá, a empresa detida em 15% pela Bondalti e em 85% pelo Grupo José de Mello, vai avançar com a construção de uma fábrica de demonstração em Coimbra. “Tem de passar por processos de licenciamento que são mais morosos do que gostaríamos”, desabafou Salvador de Mello.

O CEO reconheceu que o mercado “está mais desafiante”, mas considerou que “as tendências de eletrificação das frotas continuam lá”. “Continuamos a acreditar que é um projeto que a longo prazo faz sentido”, afirmou, revelando que até ao momento foram investidos 35 milhões de euros.

O ano de 2024 ficou marcado por um aumento de 13% no volume de negócios do Grupo José de Mello, para 1.487 milhões de euros, beneficiando do crescimento das várias unidades de negócio. Já o resultado líquido encolheu 14%, cifrando-se em 95 milhões de euros.

Os resultados beneficiaram do crescimento dos proveitos nas unidades de negócio detidas por si ou onde tem participações relevantes: Bondalti (100%), Brisa (16,7%), CUF (65,85%) e Winestone (100%).

Salvador de Mello afirmou que o grupo não está “exposto diretamente” ao aumento das taxas aduaneiras. “É um tema de preocupação para o mundo, uma grande incerteza sobre o que se vai passar na economia”, mas a “exportação para os EUA não é o principal fator de procura, nomeadamente para Bondalti”, disse, referindo, no entanto, o impacto negativo que a guerra comercial pode ter no crescimento da Europa.

O investimento cifrou-se em 256 milhões, ligeiramente superior ao de 2023, sendo a maioria responsabilidade da CUF, com 107 milhões. A dívida líquida aumentou de 721 para 759 milhões de euros. O grupo contava com 18.028 colaboradores no final de 2024, mais 10% do que no ano anterior.

Salvador de Mello espera Governo reformista

O CEO do Grupo José de Mello foi questionado sobre as expetativas para o novo Executivo na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, afirmando esperar um Governo reformista, dentro e fora de portas.

O mais importante é que tenhamos agora um Governo que seja reformista e se foque na competitividade do país e da Europa. A Europa atravessa um momento histórico muito relevante e Portugal deve ter um papel ativo na definição de que Europa queremos”, disse Salvador de Mello.

O que é ser reformista? É focar-se na competitividade do país, na atração de investimento para Portugal, na reforma da justiça e no alívio fiscal, que também me parece muito relevante.

Salvador de Mello

CEO do Grupo José de Mello

“O que é ser reformista? É focar-se na competitividade do país, na atração de investimento para Portugal, na reforma da justiça e no alívio fiscal, que também me parece muito relevante”, sublinhou.

Sobre o crescimento do Chega, o Salvador de Mello considerou que é necessário “respeitar o que é a decisão dos eleitores e perceber as motivações dos eleitores”, apelando à adoção de decisões que deem “resposta às preocupações das pessoas”.

O CEO do Grupo Mello pronunciou-se ainda sobre o impacto do apagão, que qualificou como “algo relevante”, mas “recuperável”, embora não esteja ainda feita a contabilização final. O efeito foi mais severo na CUF, que esteve parada 24 horas.

(Notícia com última atualização às 14h45)

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SRS Legal promove dez advogados

"Estas promoções representam o reconhecimento pelo trabalho, dedicação e mérito dos profissionais da SRS Legal, refletindo a confiança que a sociedade deposita nas suas pessoas", diz o escritório.

A SRS Legal acaba de anunciar promoções de dez dos seus advogados. São promovidos a Associado Coordenador: Ana Margarida Henriques (Laboral e Segurança Social), Cátia Muchacho (Penal e Sancionatório), João Filipe Graça (Administrativo e Ambiente) e José Pinto Santos (Imobiliário).

Passam a Associada Sénior: Andreia Rodrigues Lopes (Corporate & Finance) e Mariana Silva Marques (Administrativo e Ambiente).

Por fim, sobem a Associado Principal: Clara Andrade Coelho (Corporate & Finance), Duarte de Almeida Tenreiro (Resolução de Litígios), Joana Ferreira Gonçalves (Corporate & Finance) e Sofia Monjardino Lobão (Resolução de Litígios).

“Estas promoções representam o reconhecimento pelo trabalho, dedicação e mérito dos profissionais da SRS Legal, refletindo a confiança que a sociedade deposita nas suas pessoas, reconhecendo-as como pilar central da sua Cultura. Integram-se ainda numa política de valorização interna sustentada num plano de carreira claro, que assenta na avaliação contínua, na excelência do desempenho e no compromisso com o desenvolvimento individual e coletivo”, segundo comunicado do escritório.

Da esquerda para a direita, em pé: Duarte de Almeida Tenreiro, Ana Margarida Henriques, João Filipe Graça, Cátia Muchacho, Sofia Monjardino Lobão and Joana Ferreira Gonçalves. Da esquerda para a direita, sentados: Andreia Rodrigues Lopes, Mariana Silva Marques, José Pinto Santos, Clara Andrade Coelho]

 

“A todos os agora promovidos, deixamos uma palavra de reconhecimento e felicitação. Estamos certos de que continuarão a assumir estes novos desafios com a mesma competência, ambição e espírito de equipa que têm demonstrado até aqui. Parabéns a todos. Continuamos, juntos, a construir o futuro da SRS Legal”, afirmam César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo, Managing Partners da SRS Legal.

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TELLES assessora Inter-Risco na aquisição de participação no Grupo Veracruz

A equipa da TELLES, liderada por Guilherme Seabra Galante, counsel da área de Corporate, Transacional e Private Equity, contou com o apoio dos associados André Magalhães e Catarina Isidro.

A TELLES prestou assessoria jurídica à Inter-Risco – Sociedade de Capital de Risco, uma gestora de private equity em Portugal, na aquisição de uma participação estratégica no Grupo Veracruz, grupo luso-brasileiro de produção sustentável de amêndoas com práticas de agricultura regenerativa em Portugal.

A equipa da TELLES, liderada por Guilherme Seabra Galante, counsel da área de Corporate, Transacional e Private Equity, contou com o apoio dos associados André Magalhães e Catarina Isidro. A assessoria jurídica envolveu todas as fases da operação, incluindo a realização de due diligence às sociedades do grupo, a definição da estratégia e estrutura da transação, a negociação dos principais instrumentos jurídicos, nomeadamente o acordo de investimento, o acordo parassocial e documentos complementares, bem como a preparação e acompanhamento do closing.

Esta transação foi concretizada através do Fundo Inter-Risco Consolidar, financiado pelo Fundo de Capitalização e Resiliência, gerido pelo Banco Português de Fomento, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Fundada em 1988, a Inter-Risco detém um histórico de investimento no segmento mid-market ibérico, com uma abordagem centrada em estratégias de build-up e um percurso consolidado ao longo de diferentes ciclos económicos. Desde 2007, liderou mais de 112 aquisições, destacando-se como um parceiro no desenvolvimento de negócios sustentáveis.

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Lusopalex compra distribuidora de dispositivos médicos

Subsidiária do grupo espanhola Palex notificou a Autoridade da Concorrência da aquisição da empresa Salgado Distribuição, com sede no Porto.

A empresa portuguesa Lusopalex, que vende equipamentos para laboratório e outros produtos de saúde, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) sobre o controlo exclusivo d’ A Salgado Distribuição, uma das sociedades do empresário nortenho Artur Aníbal Esteves Salgado.

A Salgado Distribuição dedica-se à importação, exportação, comercialização e distribuição de dispositivos médicos e cirúrgicos em Portugal. É participada da Salgado Orthopaedics, uma empresa da freguesia de Paranhos, no concelho de Porto, criada em 1952 por Artur Aníbal Esteves Salgado.

A Salgado Orthopaedics tem registado resultados positivos. Em 2023, os lucros foram superiores a 778 mil euros, sendo que os capitais próprios rondavam os oito milhões de euros, de acordo com os dados consultados pelo ECO.

A Lusopalex pertence ao grupo espanhol Palex, que desenvolve atividade na importação, exportação e distribuição grossista de equipamentos e dispositivos médicos e na distribuição e comercialização de medicamentos para a área medicina nuclear (radiofármacos). Emprega cerca de 60 trabalhadores e em 2023 registou prejuízos de 760.330 euros.

“Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail e n.º de telefone. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, informa a AdC.

A subsidiária da espanhola Palex tem tido uma estratégia de crescimento por aquisições nos últimos anos. No entanto, há cerca de dois anos foi condenada pela AdC ao pagamento de uma multa de 75 mil euros por ter avançado com uma operação de concentração sem notificação prévia. Segundo a entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues, a compra “deveria ter sido notificada à AdC antes de realizada, uma vez que preenchia o critério de notificação referente ao limiar da quota de mercado”.

No ano passado, a Lusopalex comprou a empresa portuguesa Arium – Diagnósticos Médicos, poucos meses após ficar com o controlo exclusivo da sociedade Isótopos e Derivados (Isoder) e, indiretamente, da sua subsidiária Fardiotop, Produtos e Serviços Farmacêuticos.

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TAP entre as primeiras companhias a usar a plataforma da IATA para reduzir combustível

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Ferramenta permite às transportadoras avaliar e melhorar a sua eficiência no consumo de combustível e aplicar melhorias com impacto ambiental e económico.

A TAP Air Portugal é uma das primeiras companhias aéreas, a par da brasileira GOL, a utilizar a nova plataforma de análise FuelIS, lançada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), anunciou a organização esta terça-feira.

A ferramenta permite às transportadoras avaliar e melhorar a sua eficiência no consumo de combustível, considerado um fator crucial tanto na redução de custos operacionais como na meta para alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

Durante a 80.ª assembleia geral da IATA, que decorre em Nova Deli, o vice-presidente de Operações, Segurança e Proteção da associação, Nick Careen, explicou que a FuelIS é uma “potente ferramenta de análise comparativa” que permite às companhias identificar ineficiências face à média do setor e aplicar melhorias com impacto ambiental e económico.

Segundo a IATA, desde 2005 as colaborações com companhias aéreas permitiram identificar reduções anuais potenciais de 4,76 milhões de toneladas de combustível, correspondentes a uma poupança de cerca de 3.800 milhões de dólares por ano (cerca de 3.300 milhões de euros).

“O combustível é um fator-chave nos custos da TAP, o que torna a sua gestão eficiente uma prioridade absoluta, tanto por razões financeiras como pela sua contribuição para a descarbonização. Cada quilograma poupado faz a diferença”, afirmou o presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, citado em comunicado.

Também o diretor de operações da GOL, Albert Pérez, destacou a importância estratégica da nova ferramenta, sublinhando que o combustível representa uma das principais despesas do setor e que a sua gestão eficiente é “crucial para manter uma posição competitiva sólida”.

A IATA estima que melhorias tecnológicas e operacionais na gestão de combustível podem representar até 10% da meta de redução de emissões de carbono definida para a aviação.

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Seguradoras temem prejuízos de centenas de milhões por colapso de glaciar na Suíça

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Embora o desmoronamento do glaciar tenha suscitado fortes emoções na Suíça, "as seguradoras prometem uma assistência diligente" às pessoas afetadas, indica associação de seguros suíça.

O desmoronamento de um glaciar na Suíça, na semana passada, é uma catástrofe “sem precedentes”, com prejuízos que podem ascender a “várias centenas de milhões de francos”, alertou esta terça-feira a Associação de Seguros Suíça.

O deslizamento de terras no glaciar Birch, no vale de Lotschental, destruiu várias habitações na aldeia de Blatten e, de momento, ainda não é possível dar uma “estimativa exata da extensão dos danos”, indicou, em comunicado, a Associação de Seguros Suíça (SIA, na sigla em inglês), uma organização que representa as companhias de seguros suíças.

No entanto, Eduard Held, especialista em danos naturais, previu já “um prejuízo de várias centenas de milhões de francos suíços”, acrescentou a mesma nota.

Esta é uma “catástrofe de grandes proporções, praticamente sem precedentes em termos de dimensão e de impacto sobre a população afetada”, referiu.

Depois do desmoronamento, um lago artificial formou-se ao lado de milhões de toneladas de escombros de rocha e gelo, engolindo as poucas casas ainda de pé.

A queda de milhões de metros cúbicos de rocha sobre o glaciar levou as autoridades suíças a vigiarem muito atentamente o lago artificial, com receio de que a barragem formada pelos escombros se rompesse e inundasse o vale abaixo.

Os milhões de toneladas de rocha e de gelo formaram uma barragem natural que bloqueou o rio Lonza, que atravessava a aldeia, durante mais de dois quilómetros, contudo, as autoridades suíças repararam que a água do lago artificial estava a começar a sair.

Embora o desmoronamento deste glaciar tenha suscitado fortes emoções na Suíça, “as seguradoras prometem uma assistência diligente” às pessoas afetadas, acrescentou a SIA.

A polícia do cantão de Valais recomeçou durante o dia, pelas 12h30 (10h30 em Portugal) as buscas por um homem de 64 anos ainda dado como desaparecido.

Especialistas de unidades especiais foram levados por via aérea para o local.

A secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Celeste Saulo, afirmou que este desastre é “um aviso sério sobre o aquecimento global”, sublinhando que, no entanto, “por detrás do choque, há uma mensagem de esperança”.

“Uma ação rápida permitiu evitar a perda de vidas”, acrescentou Saulo, durante uma reunião em Genebra.

A Presidente suíça, Karin Keller-Sutter, expressou através da rede social X solidariedade com os habitantes que perderam as casas em Blatten.

Situada a mais de 1.500 metros de altitude, a aldeia de Blatten tinha vista para o vale de Lotschental, no sul da Suíça.

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Ministério Público admite prescrição dos crimes de falsificação de Sócrates e Santos Silva

O magistrado do MP reconheceu que os três crimes de falsificação do ex-primeiro-ministro prescreveram. No dia 11 de Junho, o ex-primeiro ministro socialista saberá se vai a julgamento.

O Ministério Público (MP) admitiu esta terça-feira, no debate instrutório do processo separado da Operação Marquês, a prescrição dos crimes de falsificação imputados ao ex-primeiro-ministro José Sócrates e ao empresário Carlos Santos Silva.

O magistrado do MP Rosário Teixeira reconheceu que os três crimes de falsificação do ex-primeiro-ministro prescreveram, mas relembrou a validade dos crimes de branqueamento de capitais e de toda a tese da acusação.

Pediu a ida a julgamento do ex-primeiro-ministro José Sócrates e do empresário Carlos Santos Silva por três crimes, em coautoria, de branqueamento de capitais num processo separado da Operação Marquês. No dia 11 de Junho, o ex-primeiro ministro socialista saberá se vai ou não a julgamento.

Em causa está a alegada utilização pelos arguidos, entre 2011 e 2014, de contas bancárias de uma sociedade controlada por Carlos Santos Silva, da mulher deste e do motorista de José Sócrates para entrarem na esfera do antigo primeiro-ministro montantes com origem ilícita.

Segundo a acusação do MP datada de 2017, o empresário e amigo do antigo chefe de Governo (2005-2011) terá sido um dos testas-de-ferro a que José Sócrates terá recorrido para ocultar montantes com os quais terá sido corrompido para beneficiar o Grupo Lena, o Grupo Espírito Santo e o grupo Vale do Lobo.

“É muito evidente que Carlos Santos Silva nunca agiu exclusivamente no interesse próprio, agiu no sentido de proteger a pessoa de José Sócrates e agiu no sentido do lado passivo da corrupção”, afirmou o procurador Jorge Rosário Teixeira, no debate instrutório do caso, que hoje decorre no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa.

O caso corre de forma independente do processo principal da Operação Marquês, cujo julgamento deverá começar em 03 de julho e no qual são arguidos, a par de José Sócrates e Carlos Santos Silva, os restantes envolvidos nos atos sob suspeita neste processo secundário.

Começou esta terça-feira o debate instrutório do processo separado da Operação Marquês no qual o antigo primeiro-ministro José Sócrates responde por seis crimes.

Em causa está um processo que acabou por ser separado da Operação Marquês e no âmbito do qual o juiz Ivo Rosa mandou para julgamento, em abril de 2021, José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva pela alegada prática, em coautoria, de três crimes de branqueamento de capitais e outros tantos de falsificação de documento.

Em março de 2024, a decisão foi anulada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, que ordenou a elaboração de uma nova decisão instrutória pelo Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), onde no lugar que em 2021 era ocupado por Ivo Rosa está atualmente colocada a juíza Sofia Marinho Pires.

No despacho, a magistrada sustenta que, para proferir uma decisão sobre a eventual ida a julgamento dos dois arguidos, tem, segundo o Código de Processo Penal, de presidir a um novo debate instrutório. A diligência, destinada à apresentação de argumentos pelo Ministério Público e defesas, foi marcada a 13 de maio, um dia depois de o processo ter regressado ao TCIC, uma vez concluídos, em 29 de abril, todos os recursos interpostos para instâncias superiores.

No despacho, Sofia Marinho Pires reconhece que, “atenta a data da prática dos factos em curso”, “existe o perigo de prescrição de ilícitos em causa”, pelo que é atribuído “caráter urgente” à tramitação do processo.

Nesse âmbito, a juíza pede ainda ao Ministério Público e aos arguidos que, se assim desejarem, se pronunciem “quanto à eventual prescrição” dos três crimes de falsificação de documento.

Estes crimes, tal como os de branqueamento de capitais, estão relacionados, no entender de Ivo Rosa, com um alegado crime de corrupção já prescrito em abril de 2021, referente ao suposto pagamento de contrapartidas a José Sócrates por parte de Carlos Santos Silva para obter informações privilegiadas para o Grupo Lena.

O processo corre de forma independente do caso principal, cujo início de julgamento está agendado para 3 de julho, em Lisboa, e no qual o antigo primeiro-ministro (2005-2011), de 67 anos, está acusado de ter usado o empresário e amigo como testa-de-ferro para ocultar subornos de terceiros.

Na decisão instrutória de abril de 2021, Ivo Rosa tinha considerado que, sob esta perspetiva, não existiam indícios de crimes, tendo a decisão de não mandar os arguidos para julgamento (não pronúncia) sido revertida posteriormente pelo Tribunal da Relação de Lisboa. José Sócrates e Carlos Santos Silva respondem neste processo, respetivamente, por 22 e 23 crimes, incluindo vários de corrupção.

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Euribor cai a 3 meses para novo mínimo desde final de 2022 e sobe a 6 e 12 meses

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Esta terça-feira, a Euribor caiu a três meses para 1,971%. Em sentido inverso, avançou a seis meses para 2,074% e a 12 meses para 2,070%.

A Euribor desceu esta terça-feira a três meses para um novo mínimo desde novembro de 2022 e subiu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 1,971%, ficou abaixo das taxas a seis (2,074%) e a 12 meses (2,070%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou, ao ser fixada em 2,074%, mais 0,011 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em 2,070%, mais 0,013 pontos do que na segunda-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, recuou para 1,971%, menos 0,008 pontos e um novo mínimo desde 29 de novembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses): desceu 0,150 pontos para 2,099% a três meses, 0,082 pontos para 2,120% a seis meses e 0,062 pontos para 2,091% a 12 meses.

Esta semana, em 5 e 6 de junho, em Frankfurt, realiza-se a próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e os mercados antecipam uma nova descida da taxa diretora, de 0,25 pontos, para 2%. A concretizar-se, esta descida será a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, a última deste ano. Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o BCE desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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“Big Four” apostam na auditoria a sistemas de inteligência artificial

  • Rita Atalaia
  • 3 Junho 2025

Numa altura em que cada vez mais empresas querem validar os seus sistemas de inteligência artificial (IA), Deloitte, EY, PwC e KPMG vão apostar na auditoria às ferramentas ligadas a esta tecnologia.

As “Big Four” – Deloitte, EY, PwC e KPMG – estão numa corrida para criar um novo tipo de auditoria que verifique a eficácia das ferramentas de inteligência artificial (IA), numa altura em que os seus clientes procuram cada vez mais ter a garantia de que os seus sistemas de IA funcionam e são seguros, escreve o Financial Times (acesso pago).

Deloitte, EY e PwC dizem estar a preparar-se para lançar serviços de auditoria focados nesta tecnologia. Conhecidas no mercado pelas suas auditorias financeiras, o objetivo é beneficiar desta reputação para conquistarem trabalhos de auditoria ao funcionamento dos sistemas de IA, nomeadamente aqueles que são usados nos carros autónomos ou nos programas para detetar cancro.

Esta aposta permite diversificar as receitas dos auditores, tal como aconteceu quando as empresas começaram a querer ter um “selo de qualidade” nas informações de sustentabilidade que reportam.

A PwC UK vai lançar “em breve” este novo serviço, diz Marc Bena, Chief Technology Officer (CTO) para a área de auditoria, numa altura em que a empresa “já avalia ferramentas específicas para os clientes, nomeadamente se os chatbots estão a responder às questões de forma precisa e a identificar problemas”.

Esta validação dos sistemas de IA é “crítica” para a adoção desta tecnologia, refere, por outro lado, Richard Tedder, partner na área de auditoria da Deloitte, notando ao mesmo jornal que as empresas “vão querer ter garantias sobre a IA que usam para gerir outras funções relevantes”.

Este trabalho pode, contudo, representar um desafio para as auditoras. Numa conferência realizada no mês passado pelo Institute of Chartered Accountants in England and Wales, Pragasen Morgan, responsável da EY no Reino Unido, alertou que o desenvolvimento de sistemas de validação de IA ainda vai demorar algum tempo. Em parte devido à possível responsabilização das empresas de auditoria caso um produto de IA que tenha sido alvo de fiscalização não funcione como esperado.

“Por isso, não acho que estejamos prontos para dar total garantia sobre isto, nem nenhuma das outras Big Four”, rematou o mesmo responsável da EY no Reino Unido.

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Hugo Veiga sai da AKQA e deixa o mundo das agências

"Não sei o que o futuro reserva, mas saio do mundo de agência para explorar projetos que podem ir do entretenimento a iniciativas educacionais", diz Hugo Veiga ao +M.

Hugo Veiga, global Chief Creative Officer da AKQA, em entrevista ao ECO/+MHugo Amaral/ECO

Hugo Veiga, que regressou a Portugal em fevereiro para liderar a partir do país de origem a criatividade da rede AKQA e lançar a agência no mercado, vai deixar o grupo e também o mundo das agências. A decisão é tomada em conjunto com Diego Machado, o seu dupla ao longo dos anos e com quem abriu em 2014 a agência em São Paulo, também chief creative officer (CCO) global da rede de agências do grupo WPP.

“Ao longo da vida, sempre busquei expandir os limites da minha criatividade. Talvez a maioria conheça apenas o Hugo publicitário, mas já fui roteirista e ator em três programas de TV, fiz dobragem de desenhos animados, atuei em peças de teatro, venci campeonatos de improviso, criei personagens de animação, publiquei um livro e tenho na gaveta um documento de 120 páginas para uma série de TV. Atualmente, dedico uma ínfima parte do meu tempo ao meu alter ego musical — GOHU — que está prestes a lançar o terceiro álbum“, começa por enquadrar.

Agora, “num momento em que, para alguns, a ascensão da inteligência artificial questiona o valor da criatividade humana, quero ajudar a provar que esta é uma boa parceira criativa, mas nada supera a ingenuidade e a capacidade de sonhar que nos tornam humanos”, prossegue o criativo português mais premiado de sempre, em declarações ao +M.

A saída da AKQA significa também o afastamento das agências. “Não sei o que o futuro reserva, mas saio do mundo de agência para explorar projetos que podem ir do entretenimento a iniciativas educacionais”, aponta o português, que nos últimos quatro anos liderou a criatividade global da rede.

“E num mundo que busca tantas certezas, como é bom levantar questões. Se alguém quiser procurar respostas junto, chama para conversar”, conclui, numa declaração por escrito ao +M.

Com a saída da dupla, avança o brasileiro Meio&Mensagem, Nicolai Smith, diretor executivo de Copenhaga, será CCO da Europa, Renato Zandoná, diretor executivo criativo Latam da AKQA, será promovido a CCO da rede na América Latina e Tara McKenty, diretora executiva da Austrália, passará a CCO da Austrália e da Nova Zelândia. O brasileiro Fernando Pellizzaro passa a diretor executivo global da rede de agências e será responsável pela conta global da Coca-Cola, que era liderada por Hugo Veiga e Diego Machado.

Em outubro, o fundador e CEO global da AKQA, Ajaz Ahmed deixou a companhia e, nos meses seguintes, outros 11 responsáveis da rede de agências também saíram, recorda o site.

“Vou ‘começar começando’, como se diz no Brasil. Começar lentamente. O principal objetivo é perceber de que forma vou conseguir conectar não só talentos presentes em Portugal com oportunidades lá fora, mas de que forma conecto também marcas presentes aqui, empresas, ao talento e à network AKQA global“, explicava o criativo português mais premiado de sempre em entrevista ao +M, em fevereiro. A chegada a Portugal, o lançamento da AKQA São Paulo, o assumir da criatividade global e os desafios das agências — e da publicidade — foram alguns dos outros temas abordados.

Reveja a entrevista a Hugo Veiga

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Nascido em Portugal, a carreira de Hugo Veiga nas últimas duas décadas tem sido feita internacionalmente, primeiro no Brasil e nos últimos quatro anos, quando assumiu a liderança criativa global da rede, nos EUA.

Com mais de 60 leões de Cannes no currículo, o criativo conquistou cerca de 25 ouros e quatro grand prix: “Dove Real Beauty Sketches”, “Nike Air Max Graffiti Stores”, “Bluesman” e “Nike Never Done Evolving feat Serena”.

Após ser reconhecido como o melhor redator do ano no Cannes Lions 2013, Hugo Veiga co-fundou o estúdio da AKQA em São Paulo, eleito o “Escritório Mais Feliz da WPP” em 2018, “Agência do Ano da América Latina” no Cannes Lions em 2019 e no One Show em 2020. O estúdio também conquistou um Grand Clio para cinco clientes diferentes em cinco anos consecutivos.

Individualmente, foi eleito o Melhor Diretor de Criação do Brasil em 2019 pelo PropMark, realizou duas palestras TEDx, atuou como Latin America Chair no Andy Awards e foi presidente do júri da categoria Mobile no Cannes Lions de 2022. Este ano, 2025, integra o júri dos Titanium Lions do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions.

Fora da publicidade, foi roteirista e ator em três programas de televisão, fez dublagem de desenhos animado, criou Azevedo, um personagem animado, venceu duas edições do Concurso de Teatro de Improviso de Lisboa, criou “Clio On_Tour”, uma série limitada para o Renault Clio lançada em Portugal em 2005, e foi o vocalista da Moda Foca, uma banda de rock dos anos 90. Em 2020, lançou “Terra da Faina”, o álbum musical de estreia sob o alter ego Gohu.

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Conclusão das obras acelera entrada sul para a ponte 25 de Abril

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

A obra de alargamento do IC20, estrada que liga Almada à Costa da Caparica e faz a ligação com a Ponte 25 de Abril terminou na noite de segunda-feira, depois de 20 meses de trabalhos.

A obra de alargamento do IC20, estrada que liga Almada à Costa da Caparica, no distrito de Setúbal, terminou na noite de segunda-feira, depois de 20 meses de trabalhos, segundo a autarquia.

Em comunicado a Câmara Municipal de Almada explica que durante 20 meses foram realizadas várias intervenções com o objetivo de alargar o Itinerário Complementar (IC) 20 de três para quatro vias em cada sentido, entre o Centro Sul e a Faculdade de Ciências e Tecnologia (Caparica), numa extensão de 3,9 quilómetros.

Agora, quem se desloca da Costa da Caparica em direção a Lisboa tem disponível um túnel e um viaduto, que garantem o acesso direto à zona do denominado ‘garrafão’ da Ponte 25 de Abril.

“Esta foi uma das exigências da autarquia desde o primeiro momento em que o Estado central anunciou esta intervenção, como contrapartida aos impactos e transtornos desta obra no concelho”, refere a autarquia.

Para quem vem de Almada, o acesso alternativo à rotunda do Centro Sul para quem vai para a Ponte 25 de abril passa a fazer-se pela Rotunda do Monumento aos Trabalhadores da Indústria Naval – nó do hospital.

O IC20 tem agora quatro vias em cada sentido, entre o nó da A2/IC20 e o nó da Universidade.

Estão também disponíveis novas passagens pedonais com acesso a modalidade suave no Nó da Universidade, na zona da área de serviço e estação do Pragal e no Nó do Hospital, com elevador para quem tem mobilidade reduzida.

“A Câmara Municipal de Almada congratula-se com o fim das obras do IC20, que constituem uma nova abordagem de mobilidade, e agradece a todos os almadenses e visitantes a forma como lidaram com os constrangimentos nos últimos 20 meses”, refere a autarquia.

Segundo a empresa responsável pela gestão do IC20, a AEBT — Autoestradas do Baixo Tejo, a obra foi realizada para dar cumprimento a uma obrigação do contrato que prevê que, quando atingisse determinado limite de fluxo diário de circulação, teria de ser feito um aumento no número de vias.

O IC20 regista anualmente um tráfego médio diário superior a 60 mil veículos.

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