Prejuízos do BES descem para 402,2 milhões de euros

Os prejuízos do BES caíram significativamente em 2024, mas o banco em liquidação continua atolado em dívidas, num passivo de 11 mil milhões de euros e num labirinto judicial sem saída à vista.

Os resultados de 2024 do Banco Espírito Santo (BES) em liquidação mostram uma redução significativa dos prejuízos face ao ano anterior, situando-se nos 402,2 milhões de euros. Este valor contrasta com os 3,1 mil milhões de euros registados em 2023, um ano marcado por decisões judiciais que agravaram o passivo da instituição.

Segundo o relatório e contas da instituição, publicado esta terça-feira, a Comissão Liquidatária do BES destaca que este resultado reflete “os encargos associados aos passivos existentes” e a continuidade do processo de liquidação judicial.

Em 2023, o banco, outrora liderado por Ricardo Salgado, foi fortemente penalizado por decisões dos tribunais que reconheceram o Fundo de Resolução como credor privilegiado, com um crédito total de 2,7 mil milhões de euros. Este fator contribuiu para que o passivo líquido do BES ultrapassasse os 10 mil milhões de euros no final desse ano.

Nenhum acionista ou credor da instituição pode suportar um prejuízo superior ao que suportaria caso essa instituição tivesse entrado em liquidação.

Comissão Liquiditária do BES

Relatório e contas de 2024

Apesar da melhoria relativa em 2024, o cenário financeiro do banco continua profundamente negativo, como retrata o passivo de 11,1 mil milhões de euros e um capital próprio negativo em 10,9 mil milhões de euros – 3,8% acima dos números de 2023 em ambas as rubricas.

“O ativo do BES é insuficiente para o pagamento dos créditos do Fundo de Resolução, pelo que não haverá pagamentos às outras classes de créditos (comuns e subordinados)”, refere o relatório da Comissão Liquidatária.

Segundo o relatório e contas, durante o ano passado, a atividade do BES concentrou-se em várias frentes ligadas ao processo de liquidação:

  • Verificação e graduação de créditos: A tramitação judicial relacionada com a lista de credores reconhecidos e não reconhecidos foi uma prioridade. Foram extintas 302 impugnações das 1.946 apresentadas até ao final de 2024, “permanecendo, assim, para decisão posterior, 1.644 impugnações.”
  • Liquidação de ativos: O documento revela que a Comissão Liquidatária prosseguiu com esforços para recuperar créditos e liquidar participações societárias. Entre os ativos destacados estão créditos sobre o Grupo Espírito Santo (GES) e a participação na sociedade Espírito Santo Health Care Investments, S.A., já em fase de liquidação.
  • Processos-crime: O banco manteve-se envolvido em vários processos judiciais relacionados com crimes económicos no universo GES, com destaque para o facto de em outubro ter-se iniciado o julgamento relativo ao caso BES Angola.

O relatório sublinha que a situação financeira do BES continua a ser condicionada pela insuficiência dos ativos face aos passivos reconhecidos. “Nenhum acionista ou credor da instituição pode suportar um prejuízo superior ao que suportaria caso essa instituição tivesse entrado em liquidação”, reafirma a Comissão Liquidatária, citando o princípio “no creditor worse off”.

O banco continua atolado em passivos significativos e num processo judicial complexo que limita as perspetivas de recuperação para os seus credores comuns.

Adicionalmente, as ações judiciais pendentes continuam a gerar incertezas quanto à evolução futura da liquidação. O relatório destaca que “o processo judicial de liquidação deverá prolongar-se por largos períodos”, dada a complexidade das questões legais e financeiras envolvidas.

Embora os prejuízos do BES tenham diminuído drasticamente em relação a 2023, esta melhoria numérica não altera substancialmente o quadro precário da instituição em liquidação. O banco continua atolado em passivos significativos e num processo judicial complexo que limita as perspetivas de recuperação para os seus credores comuns.

No relatório e contas do ano passado, a Comissão Liquidatária refere que se mantém focada na gestão dos ativos remanescentes e na resolução das disputas judiciais. Contudo, como conclui o relatório, “o ativo existente é insuficiente para cobrir as responsabilidades prioritárias”, deixando os credores subordinados sem perspetivas reais de recuperação.

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Quase 841 mil pessoas acompanharam debate entre Paulo Raimundo e Luís Montenegro

  • + M
  • 8 Abril 2025

Paulo Raimundo e Luís Montenegro protagonizaram o primeiro debate no âmbito das legislativas de 18 de maio. Pedro Nuno Santos estreia-se esta noite, com Mariana Mortágua. A Dentsu analisa os dados.

Quase 841 mil telespectadores acompanharam na noite desta segunda-feira o frente-a-frente entre o líder da CDU e o AD, o primeiro dos quase 30 debates que vão decorrer no âmbito das legislativas de 18 de maio.

Transmitido na TVI, na CNN Portugal e mais tarde na RTP3, o debate entre Paulo Raimundo e Luís Montenegro foi visto por 737,3 mil pessoas na estação generalista, às quais se juntam 95,3 mil na CNN Portugal e mais 8,2 mil, em diferido, na RTP3, mostra a análise elaborada pela Dentsu para o +M.

O primeiro dia de debates fica também marcado pelo frente-a-frente entre André Ventura e Inês Sousa Real, na RTP3, confronto que foi visto por 79,1 mil pessoas.

Para a noite desta terça-feira está marcado o debate entre Pedro Nuno Santos e Mariana Mortágua, na SIC, e também entre André Ventura e Rui Tavares, na RTP3.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

 

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Entrada Leste de Cascais vai ter novo cartão-de-visita com demolição de centro comercial

Já arrancaram esta terça-feira os trabalhos de demolição do centro comercial CascaisVilla. Aqui vai nascer uma área residencial e comercial com projeto do arquiteto Norman Foster.

A principal entrada de Cascais terá, no futuro, um novo cartão-de-visita para quem chega à vila pelo lado nascente: o centro comercial CascaisVilla, inaugurado em 2001, vai dar lugar a uma área residencial e comercial com a assinatura do arquiteto londrino Norman Foster, segundo avançou o município liderado por Carlos Carreiras.

Esta terça-feira já começaram os trabalhos de demolição do centro comercial CascaisVilla, conhecido como Titanic por causa da sua semelhança com a proa de um navio. Segundo o município de Cascais, “esta era uma demolição há muito desejada por grande parte da população”. Os materiais deste espaço serão reciclados e reaproveitados para a futura empreitada.

CascaisVilla vai dar lugar a área residencial e comercial com projeto do arquiteto londrino Norman Foster.8 abril, 2025

O autarca Carlos Carreiras destacou a importância do projeto, ainda em fase de conclusão de alvará de loteamento, com os valores do município. “A visão arquitetónica de Norman Foster coincide com a nossa estratégia de alterar a entrada nascente da vila de Cascais, reforçando também o nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade ambiental.”

Entretanto, a autarquia já tem trabalho feito no sentido de dar uma nova cara a esta zona, nomeadamente com a entrada em funcionamento do novo Terminal Rodoviário de Cascais que liga a vila ao Cais do Sodré. Segundo o município, tratou-se de “uma profunda alteração na circulação rodoviária que veio permitir uma maior fluidez no trânsito da entrada nascente da vila”.

O futuro projeto “ATÓLL” terá “dois edifícios de habitação com a mesma cota do atual, mas desfragmentados, ou seja, separados por um jardim público que fará a ligação entre o novo Terminal Rodoviário de Cascais e a Estação de Comboio”, detalha a autarquia na mesma nota.

Vencedor do Prémio Pritzker em 1999, Norman Foster é uma referência na arquitetura internacional e conta no portfólio com emblemáticos projetos, como o arranha-céus Hearst Tower em Nova Iorque ou o Apple Park em Cupertino, Califórnia.

Futuro projeto “ATÓLL” da autoria do arquiteto Norman Foster8 abril, 2025

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Grécia enfrenta a terceira greve geral de 24 horas em três meses

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Durante os anos da crise que atingiu a Grécia entre 2010 e 2018, os salários foram reduzidos em até 40%. “O custo elevado está a corroer os rendimentos dos trabalhadores", indicam os sindicatos.

A Grécia enfrenta na quarta-feira a terceira greve geral de 24 horas em pouco mais de três meses, convocada pelos setores público e privado para exigir aumentos salariais e medidas face ao abrandamento económico geral.

A greve convocada pelos dois principais sindicatos gregos, o GSEE e o ADEDY, foi apoiada pelos controladores aéreos e pelos marinheiros, pelo que não haverá voos e os navios de passageiros permanecerão atracados nos portos.

Os comboios também não circularão, uma vez que os trabalhadores ferroviários se juntaram às manifestações, que, dois anos após o trágico acidente ferroviário de fevereiro de 2023 que matou 57 pessoas, continuam a exigir medidas para garantir a segurança nos caminhos-de-ferro.

O metro e os elétricos de Atenas vão funcionar apenas durante sete horas para permitir a circulação das pessoas que participam nas manifestações no centro da capital.

“Os pequenos aumentos (salariais) concedidos nos últimos dois anos pelo governo aos funcionários públicos, após dez anos de cortes, não cobrem a sua perda de rendimento, tendo em conta o grande aumento generalizado dos preços”, declarou a Confederação dos Sindicatos dos Funcionários Públicos (ADEDY) no seu apelo à greve.

Durante os anos da crise financeira que atingiu a Grécia entre 2010 e 2018, os salários foram reduzidos em até 40%. “O custo elevado está a corroer os rendimentos dos trabalhadores, sem que o Governo tome qualquer medida”, sublinhou o principal sindicato do setor privado, o GSEE, no seu apelo à ação.

Os sindicatos exigem que o Governo do primeiro-ministro conservador, Kyriakos Mitsotakis, aumente os salários para que se possa viver “com dignidade” e assine contratos coletivos de trabalho em todos os setores, para que os trabalhadores se possam proteger dos abusos dos empregadores. A ADEDY apela igualmente para medidas “concretas” para fazer face ao elevado custo de vida generalizado e à crise da habitação.

A ADEDY pede ainda o restabelecimento dos chamados “13.º e 14.º salários”, dois salários extra pagos aos funcionários públicos no Natal e na Páscoa ortodoxa, que foram cortados durante a crise financeira. Ambos os sindicatos pedem justiça para o “crime de Tempe”, perto do qual dois comboios colidiram frontalmente em 28 de fevereiro de 2023 num troço de via que não dispunha dos sistemas de segurança necessários, matando 57 pessoas, na sua maioria jovens.

Embora Mitsotakis tenha repetidamente afirmado que a Grécia é atualmente “um exemplo a seguir na Europa” no que diz respeito à sua política económica, o país continua a ser um dos mais pobres da União Europeia (UE). De acordo com os dados publicados no mês passado pelo Eurostat, o poder de compra grego foi o segundo mais baixo da UE em 2024, à frente apenas da Bulgária.

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Mercado de IA deve atingir mais de quatro biliões de euros até 2033

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

A IA pode ter um impacto de 40% dos empregos em todo o mundo, oferecendo ganhos de produtividade, mas também levantando preocupações sobre automação e deslocamento de empregos, diz a ONU.

O mercado de inteligência artificial (IA) está projetado para atingir 4,8 triliões de dólares (4,38 biliões de euros) até 2033, “tornando-se uma força proeminente na transformação digital”, refere um relatório desenvolvido pela ONU.

O Relatório de Tecnologia e Inovação 2025 da ONU Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) refere que é espectável que IA atinja 4,8 triliões de dólares em valor de mercado até 2033, embora o acesso à infraestrutura e à experiência em IA permaneça concentrando em algumas economias, pois “apenas 100 empresas, principalmente nos EUA e na China, respondem por 40% dos gastos corporativos globais”.

“O domínio do mercado, tanto a nível nacional quanto corporativo, pode ampliar as divisões tecnológicas, deixando muitas nações em desenvolvimento em risco de perder os seus benefícios”, lê-se no relatório. Os principais ‘gigantes’ da tecnologia, como Apple, Nvidia e Microsoft, têm um valor de mercado de cerca de três triliões de dólares (2,74 biliões de euros), rivalizando com o Produto Interno Bruto de todo o continente africano.

Além disso, a IA pode impactar 40% dos empregos em todo o mundo, oferecendo ganhos de produtividade, mas também levantando preocupações sobre automação e deslocamento de empregos. A nível global, a IA está a moldar o futuro económico do mundo, mas 118 países, principalmente do sul global, estão ausentes das principais discussões sobre a governação nestas matérias, salienta o relatório.

Deste modo, “à medida que a regulamentação e as estruturas éticas da IA tomam forma, as nações em desenvolvimento devem ter um assento à mesa para garantir que a IA atenda ao progresso global, não apenas aos interesses de alguns”, segundo o relatório. Neste sentido, é necessária uma cooperação internacional mais forte, de forma a criar uma estrutura global de IA que priorize a equidade, a transparência e os benefícios compartilhados.

A secretária-geral da UNCTAD, Rebeca Grynspan, sublinhou a importância de garantir que as pessoas estejam no centro do desenvolvimento da IA, pedindo uma cooperação internacional mais forte para “mudar o foco da tecnologia para as pessoas, permitindo que os países cocriem uma estrutura global de inteligência artificial”.

Em 2023, a nova tecnologia representava 7% do mercado mundial de tecnologia de ponta, mas em 2033 esta fatia será de 29%.

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Empresas pagam propinas de alunos de nova licenciatura da Nova FCT

Nova FCT abre nova licenciatura no próximo ano letivo em Engenharia de Comunicações e de Informação. Os 20 alunos admitidos verão as propinas financiadas por um conjunto de empresas.

Vodafone, Meo, Nos, Cisco e Axians são algumas das empresas que vão financiar as propinas dos 20 alunos que venham a ser admitidos na nova licenciatura em Engenharia de Comunicações e de Informação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Nova FCT), no ano letivo que arranca em setembro. O protocolo foi assinado esta terça-feira.

“A Nova FCT acaba de anunciar o lançamento de uma nova licenciatura em Engenharia de Comunicações e de Informação, que começa já no próximo ano letivo de 2025/2026. A nova formação conta com a colaboração estratégica de um conjunto de empresas líderes no mercado, como Axians, Cisco, GMV, Meo, Nokia, Nos e a Vodafone, para o financiamento integral das propinas dos 20 alunos admitidos“, lê-se numa nota enviada esta tarde às redações.

Este acordo vigorará “nas três primeiras vezes da licenciatura”, ou seja, nas três primeiras turmas deste novo curso, sendo que os alunos em causa terão as propinas pagas em todos os anos da licenciatura.

O ECO questionou se este pagamento tem como contrapartida os alunos terem de estagiar nas referidas empresas, mas foi explicado que tal não será obrigatório. Os alunos terão, sim, oportunidade de fazer esses estágios, mas por opção própria.

Por outro lado, em comunicado, a Nova FCT avança que o novo curso foi desenhado com “um plano de estudos inovador, criado à medida das necessidades do setor tecnológico, abrangendo áreas como consultoria, operação de redes e desenvolvimento de soluções tecnológicas“.

Além do financiamento das propinas, as empresas parceiras vão também partilhar casos reais de aplicação ao longo da formação dos alunos. “Para tal, estão previstas sessões semestrais abertas a todos os estudantes, onde as empresas apresentarão os seus projetos inovadores, fomentando o interesse e o networking entre estudantes e empregadores”, é detalhado.

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Purrmi investe em fábrica para expandir para Espanha e Itália

A startup, que produz alimentação "100% natural" para gatos, está a fechar uma ronda seed junto a fundos de capital de risco para alimentar a sua expansão para o mercado externo.

A Purrmi investiu numa fábrica na zona da Maia para aumentar a sua capacidade de produção de comida para gatos e apoiar a sua expansão no mercado espanhol e italiano. A startup quer vender 200 mil unidades no próximo ano e alimentar mais de 100 mil gatos em Portugal e na Europa. E está a fechar uma ronda seed.

“Representa um passo estratégico significativo para consolidar a nossa operação em Portugal e acelerar o nosso crescimento internacional (Espanha e Itália)”, adianta João Campaniço, CEO da Purrmi, ao ECO, preferindo não adiantar o valor investido no espaço situado em Guilhabreu, concelho de Vila do Conde, perto da zona da Maia.

Uma expansão internacional — a startup já vendia para Espanha — que vai ser alimentada por uma nova ronda de investimento. “Estamos a fechar uma ronda seed com alguns fundos nacionais e internacionais de venture capital para apostar nesta expansão”, revela o CEO.

Com a nova fábrica em Guilhabreu, a Purrmi terá capacidade para produzir até 200 mil unidades neste ano, o que representa um aumento substancial face à capacidade anterior, permitindo-nos alimentar mais de 100 mil gatos no Porto e na Europa.

João Campaniço

CEO da Purrmi

Há um ano fechou uma ronda pré-seed de 200 mil euros junto a um grupo de investidores, entre os quais a business angel Rita Vilas Boas, que já investiu em empresas como a Kencko ou a Phunk.

A Purrmi propõe uma “alimentação 100% natural para gatos”, visando combater a obesidade que afeta mais de metade dos gatos e a doença renal crónica que mata mais de 33% dos gatos acima de cinco anos.

Unidade a Norte aumenta capacidade de produção

Antes da unidade fabril a Norte, a produção da Purrmi era feita “através de cozinhas pequenas em Lisboa e parceiros externos”, adianta o cofundador. “Esta nova unidade permite-nos internalizar parte da produção, com maior controlo de qualidade e maior agilidade na resposta à procura”, diz ainda.

A nova unidade vai ainda permitir aumentar a capacidade de produção da startup. “Com a nova fábrica em Guilhabreu, a Purrmi terá capacidade para produzir até 200 mil unidades neste ano, o que representa um aumento substancial face à capacidade anterior, permitindo-nos alimentar mais de 100 mil gatos no Porto e na Europa”, adianta o CEO ao ECO.

A fábrica será também um centro de investigação e desenvolvimento, que se vai focar em soluções nutricionais, especialmente na prevenção de doenças em animais de estimação, como a Doença Renal Crónica.

Com venda a partir do site e presença em mais de 50 lojas físicas, a Purrmi, embora não revele valores de faturação, afirma que tem tido “um crescimento muito expressivo desde o lançamento da marca”.

“As expectativas [de faturação] para este ano são bastante otimistas, com projeções que acompanham o crescimento da nossa capacidade produtiva e a expansão para novos mercados europeus”, garante o CEO, sem mais detalhes.

A equipa está a acompanhar o crescimento dos planos. “A Purrmi é uma startup em crescimento, com uma equipa multidisciplinar focada na inovação nutricional para gatos. A equipa tem vindo a crescer de forma sustentável, acompanhando o aumento da procura pelos nossos produtos”, diz João Campaniço.

“Até ao momento, já contratámos duas pessoas para a nova unidade. A nossa estimativa é contratar mais oito colaboradores até ao final de 2025, reforçando o nosso compromisso com o talento nacional e com a dinamização da economia local”, diz.

Das oito contratações previstas para este ano, quatro pessoas serão para a fábrica e quatro pessoas para áreas administrativas e de investigação (um médico veterinário, um data scientist, um programador e um financial controller), detalha o responsável.

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Maioria dos municípios europeus pretende investir no ambiente e em infraestruturas sociais

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

O BEI diz que 56% dos municípios europeus inquiridos têm a intenção de aumentar a despesa na redução das emissões de gases com efeito de estufa.

A maioria dos municípios da Europa prevê investir no reforço da ação climática e em infraestruturas sociais como habitação social, escolas e hospitais, revelou esta terça-feira o Banco Europeu de Investimento (BEI).

Segundo os resultados da edição de 2025 do Inquérito do Banco Europeu de Investimento, divulgados esta terça-feira, 56% dos municípios europeus inquiridos têm a intenção de aumentar a despesa na redução das emissões de gases com efeito de estufa.

Cerca de metade das autarquias inquiridas pretende também reforçar a despesa em medidas de adaptação às alterações climáticas, nomeadamente na proteção contra ameaças, como as inundações e os incêndios, revelou o inquérito.

Numa nota, o BEI acrescentou ainda que quase 30% dos municípios revelaram “ter falta de competências técnicas”, nomeadamente de peritos para realizar as avaliações ambientais e de engenheiros para executar os projetos.

Por outro lado, 53% dos inquiridos pretendem reforçar, nos próximos três anos, o orçamento destinado às infraestruturas sociais com o aumento da habitação social, de escolas e de hospitais.

O BEI realçou ainda que as subvenções nacionais e da UE continuam a ser as principais fontes de financiamento das infraestruturas municipais. No entanto, mais de metade (61%) dos municípios inquiridos “têm interesse em explorar outras opções de financiamento“, como a conversão de subvenções em garantias que serviriam depois para atrair níveis mais elevados de financiamento concedido por instituições, nomeadamente bancárias, exemplificou a instituição.

As autoridades municipais são responsáveis por cerca de 54% do investimento público na União Europeia e por cerca de 60% dos investimentos no domínio da ação climática, acrescentou o BEI.

A publicação deste relatório coincide com uma conferência do Comité das Regiões Europeu, realizada esta terça-feira, em Bruxelas, para debater as necessidades de investimento urbano e apoiar a agenda política da UE para as cidades.

O inquérito abrangeu 1.002 municípios da União Europeia, representando uma população total de 26 milhões de pessoas (aproximadamente 6% da população de todos os Estados-membros da UE).

A amostra é representativa de todos os Estados-membros, tendo sido excluídas as capitais nacionais e os territórios fora da Europa.

Os municípios responderam de forma anónima e o número de inquiridos por país vai desde 131 na Alemanha e 107 em Itália até cinco em Chipre e no Luxemburgo. Em Portugal foram inquiridos 28 municípios (o país tem 308).

O BEI é a instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia cujo capital é detido pelos Estados-membros, financiando investimentos que contribuem para a concretização dos objetivos estratégicos da UE.

O Grupo BEI, do qual também faz parte o Fundo Europeu de Investimento (FEI), contratualizou quase 89 mil milhões de euros em novos financiamentos destinados a mais de 900 projetos em 2024.

Cerca de 60% do financiamento anual do Grupo BEI apoia projetos que contribuem diretamente para a atenuação das alterações climáticas e a adaptação aos seus efeitos.

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DMK Group e Arla Foods fundem-se para criar maior cooperativa de laticínios europeia

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

O objetivo é formar uma cooperativa conjunta com um volume de negócios de 19 mil milhões de euros. A empresa resultante da fusão chamar-se-á Arla e terá a sede em Viby, na Dinamarca.

O grupo alemão de laticínios DMK Group e o grupo sueco-dinamarquês Arla Foods anunciaram esta terça-feira intenção de se fundirem para criar “a mais forte cooperativa de laticínios da Europa”, reunindo mais de 12.000 agricultores.

O objetivo é formar uma cooperativa conjunta com um volume de negócios de 19 mil milhões de euros, refere o comunicado conjunto.

Este passo irá fazer avançar o futuro do setor leiteiro, promover a produção de leite de alta qualidade, impulsionar a inovação e, ao mesmo tempo, garantir um preço forte do leite para os agricultores proprietários, sublinharam as duas cooperativas.

A fusão está sujeita à aprovação dos conselhos de representantes das cooperativas, numa votação a realizar entre 17 e 18 de junho, e à aprovação das autoridades até ao final de 2025. A empresa resultante da fusão chamar-se-á Arla e terá a sede em Viby, na Dinamarca.

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Google Maps usa IA para eliminar 188 milhões de críticas falsas

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

A Google está a usar modelos de inteligência artificial (IA) para identificar e eliminar críticas falsas publicadas por utilizadores no Google Maps.

A Google utiliza modelos de inteligência artificial (IA) para identificar e remover críticas falsas publicadas no Google Maps, removendo um total de 188 milhões de críticas enganosas em 2024, avança a agência Europa Press.

Segundo a agência de notícias, as avaliações do Google Maps ajudam os utilizadores a formar uma opinião sobre o local que procuraram, podendo mostrar interações falsas por parte dos utilizadores que as escrevem, como críticas fabricadas por pessoas que nunca visitaram os locais.

Neste sentido, a Google não permite a publicação de qualquer conteúdo que “não reflita uma experiência genuína”, pelo que, para identificar estas críticas falsas, a empresa apostou em modelos de IA.

A aposta nestes modelos, treinados com grandes quantidades de dados, facilita a identificação de padrões que indicam atividade fraudulenta, tendo a empresa, em 2024, eliminado um total de 188 milhões de avaliações falsas e enganosas.

De forma a identificar os conteúdos falsos, os modelos utilizados analisam vários fatores, como o contexto da conta, ligações a outras contas suspeitas ou operações de críticas pagas.

Utilizando modelos de aprendizagem automática, a Google bloqueou ou removeu um total de 240 milhões de cometários no ano passado por violarem as suas políticas, dos quais 188 milhões eram comentários falsos.

A empresa revelou também que removeu mais de 12 milhões de contas falsas do Google Maps em 2024, incluindo mais de 10.000 perfis e anúncios falsos que pertenciam a um grupo de atores maliciosos que tentavam enganar as pessoas fazendo-se passar contas reais.

Quando for aplicada uma restrição a um perfil de empresa, os utilizadores começarão a ver um alerta na página de que foram identificadas e removidas “críticas suspeitas de serem falsas”, estes avisos começaram a ser implementados nos Estados Unidos, Reino Unido e Índia, mas passarão a abranger todo o mundo durante o próximo ano.

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Fundos de Pensões: o PEPP, Novas Tendências e Soluções

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  • 8 Abril 2025

Paulo Ribeiro, Engineering Manager da Cleva, explica os benefícios do Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP) em Portugal e como o mercado se adapta às novas tendências.

A Lei n.º 1/2025, publicada em 6 de janeiro de 2025, dá cumprimento ao Regulamento (UE) 2019/1238, que institui o Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP), um regime de poupança para a reforma abrangente em toda a União Europeia. O principal objetivo deste produto é oferecer aos cidadãos europeus uma alternativa complementar aos sistemas nacionais de pensões, promovendo a portabilidade, a transparência e a proteção do consumidor.

Os principais pontos do regulamento, e que caracterizam este produto de investimento, incluem:

  1. Portabilidade: os titulares podem transferir o seu PEPP entre diferentes Estados-Membros sem perder benefícios ou enfrentar custos elevados.
  2. Regulação harmonizada: aplicação de regras uniformes em todos os países da União Europeia, de modo a garantir uma maior transparência e confiança no produto.
  3. Limite de custos: a opção de investimento padrão tem um nível máximo de comissões, de modo que o produto seja mais acessível e as rentabilidades sejam mais protegidas.
  4. Supervisão: o PEPP é supervisionado pela Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA), além dos supervisores nacionais.
  5. Opções de resgate: o reembolso apenas é permitido em determinadas condições, como reforma, doença grave ou desemprego prolongado.

O reforço do terceiro pilar das pensões, baseado nos produtos de investimento individual e complementar, impulsionado por benefícios fiscais, maior transparência e produtos inovadores, como o PEPP, é essencial para garantir maior segurança financeira na reforma, reduzindo a dependência dos sistemas públicos, que cada vez mais apresentam indicadores de sustentabilidade incertos. Este regulamento visa assim incentivar a poupança para a reforma, aumentar a concorrência no setor e oferecer uma maior flexibilidade aos cidadãos europeus.

A lei define também as entidades competentes para a supervisão dos PEPP em Portugal:

Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF): responsável pela supervisão de empresas de seguros e entidades gestoras de fundos de pensões.

Banco de Portugal: supervisiona as instituições de crédito no âmbito da comercialização de produtos e serviços financeiros.

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM): responsável pela supervisão de atividades de intermediação financeira, gestão de carteiras por conta de outrem e organismos de investimento coletivo.

Estas disposições visam assegurar uma implementação eficaz e harmonizada dos regulamentos europeus no setor financeiro português, reforçando a proteção dos consumidores e a estabilidade do mercado. Nunca foi tão urgente oferecer soluções de investimento e poupança eficazes e inovadoras, capazes de construir os alicerces de um futuro financeiramente seguro e promissor para os cidadãos.

Paulo Ribeiro, Engineering Manager da Cleva

Uma solução que evolui adaptada às novas tendências de mercado

O suporte integral à definição, comercialização e operação de produtos PEPP é uma das mais recentes evoluções da solução Cleva para fundos de pensões, mas não é a única, no seu contínuo alinhamento com as necessidades do mercado.

Assim, destacamos algumas evoluções mais recentes que reforçam esse compromisso:

– Gestão de produtos de acumulação e de desacumulação, com automatização dos pagamentos e contribuições (incluindo os processos bancários (SEPA), contabilísticos e fiscais);

– Automatização das opções de investimento Life Cycle e respetivos processos de realocação;

– Gestão de Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeu (PEPP);

– Certificação SAFT-(PT).

Destacamos também o módulo Pensioners Portal que permite a integração com áreas reservadas on-line e com diversos canais externos, como balcões e empresas. Permite também o acesso a um catálogo de web services, que possibilitam a integração com outros sistemas, e que apresentam uma cobertura funcional abrangente, desde consultas de dados a efetivação de transações de subscrição e reembolso.

Alinhada com as solicitações mais recentes do setor de fundos de pensões, a Cleva preparou o seu módulo Participation Units para suportar a gestão dos produtos PEPP. Esta gestão permite abranger diferentes geografias da União Europeia, através da compartimentação dos movimentos por contratos, transferências e respetiva fiscalidade.

Quer conhecer melhor a mais recente versão da solução de fundos de pensões na Cleva? Contacte-nos através dos canais habituais.

Paulo Ribeiro, Engineering Manager da Cleva

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Europa deve responder às tarifas dos EUA de forma “lógica, prudente e sensata”, avisa vice do BCE

  • Lusa
  • 8 Abril 2025

Luis de Guindos defende ser necessário tentar negociar com os Estados Unidos, “com a cabeça fria" e sem que a Europa se deixe "abater”, mas mostrando a sua força e a vontade de negociar.

O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse esta terça-feira que a Europa está numa encruzilhada e deve responder às tarifas dos EUA de forma “lógica, prudente e sensata” porque é preciso evitar uma escalada na ofensiva comercial.

Apesar da incerteza atual e da reação dos mercados com quedas acentuadas, De Guindos mostra-se otimista e defende que esta é uma chamada de atenção para que a Europa seja “mais autónoma e independente” nos domínios da energia, da defesa e da economia.

Na sua opinião, é necessário tentar negociar com os Estados Unidos, “com a cabeça fria” e sem que a Europa se deixe “abater”, mas mostrando a sua força e a vontade de negociar, explicou durante o seu discurso na assembleia da Associação Espanhola de Bancos (AEB).

Defendeu também que a Europa deve concluir a integração dos mercados de bens e serviços, que limita a produtividade, bem como a união dos mercados de capitais e a união bancária. E “o mais importante”, insistiu, é atuar em conjunto. “Se a Europa estiver dividida, será mais complicado”, avisou.

Para já, refletiu, a resposta da Europa às medidas do Presidente dos EUA, Donald Trump, tem sido “prudente, cautelosa” e, na sua opinião, “inteligente”, mas avisou que a não integração dos mercados de bens e serviços coloca a Europa em desvantagem.

Guindos lamentou que não tenha havido uma discussão sobre o mercado de trabalho e sobre uma regulamentação laboral comum, algo que considera útil.

O vice-presidente do BCE recordou que é em tempos de incerteza que a Europa costuma tomar as decisões corretas e espera que nesta ocasião aconteça o mesmo. Caso contrário, “perderemos a oportunidade”, alertou.

O responsável do BCE destacou os elevados níveis de capital e de liquidez dos bancos espanhóis e europeus, para que o financiamento continue a chegar à economia produtiva.

“Não há nada como ter um banco solvente e líquido em momentos de preocupação”, elogiou, embora isso não tenha evitado grandes quedas no mercado bolsista.

“Não houve uma situação de pânico”, enfatizou Guindos, que afirmou que, daqui para frente, o que parece preocupar os mercados é a possibilidade de uma segunda rodada de tarifas que levaria a uma guerra comercial.

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