Paulo Silva recandidata-se à Câmara do Seixal

  • Lusa
  • 27 Março 2025

Paulo Silva preside à autarquia desde 2022, quando sucedeu ao também comunista Joaquim Santos, que renunciou ao cargo um ano depois de ter sido reeleito.

O atual presidente da Câmara Municipal do Seixal, o comunista Paulo Silva, recandidata-se a um segundo mandato, prometendo um projeto “de continuidade do que tem sido feito pela CDU no concelho desde o 25 de abril, com uma aposta no desenvolvimento e crescimento do município, quer a nível social quer a nível económico”.

Entre os projetos que defende destacou a construção do Hospital do Seixal, manifestando a esperança de que “finalmente avance e se concretize”, assim como a escola de 2º e 3º ciclo e secundária de Fernão Ferro.

Por outro lado, o autarca disse esperar concretizar o projeto de arrendamento acessível que tem vindo a defender para que a população do Seixal tenha acesso a habitação condigna.

A habitação, explicou, é uma das maiores preocupações do país e do concelho e, embora considere já terem sido dado passos significativos com o realojamento total dos moradores de Vale de Chicharros (conhecido como bairro da Jamaica), do Rio Judeu e ainda de uma parte do bairro de Santa Marta, advoga que ainda há muito mais para fazer.

“Só não temos feito mais porque esta questão da habitação é uma responsabilidade primeira da Administração Central. A Câmara Municipal do Seixal, como sempre, é parte da solução, nunca do problema, e estamos a trabalhar afincadamente para resolvermos esse problema, mas tenho pena que a Administração Central não trabalhe à mesma velocidade com que nós trabalhamos, porque se o fizesse, tenho a certeza de que estaríamos muito mais adiantados”, disse.

A título de exemplo, Paulo Silva referiu que tem um projeto na área do arrendamento acessível, que considera de extrema importância, para que existam casas no mercado com rendas de 350 a 400 euros, no qual a autarquia investiu mais de três milhões de euros numa candidatura que apresentou em março de 2024, mas que até ao momento só teve resposta do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para 12 frações.

O projeto, explicou, previa a criação de 150 frações para arrendamento acessível, mas apenas estas referentes a um prédio adquirido pela autarquia na freguesia da Amora e à reconversão de um antigo Centro de Saúde, em Corroios, tiveram luz verde por parte do IHRU, um ano depois da candidatura.

“Portanto, não trabalham à mesma velocidade com que nós trabalhamos”, disse, adiantando que mesmo as 150 propostas ficavam aquém das necessidades do concelho.

Com 59 anos, Paulo Alexandre da Conceição Silva exerceu advocacia durante 30 anos, tendo sido sócio fundador da sociedade Paulo Silva e Associados – Sociedade de Advogados.

Natural da freguesia de Amora, no concelho do Seixal, o candidato anunciado pela CDU é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, com frequência de Pós-Graduação em Direito das Sociedades Comerciais.

Enquanto estudante universitário foi presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, de 1988 a 1990, e membro do Senado da Universidade de Lisboa, em 1989/90.

Paulo Silva foi ainda membro da Assembleia de Representantes da Faculdade de Direito de Lisboa, de 1985 a 1990, e do Conselho Fiscal da Associação Académica de Lisboa, em 1989.

No Seixal, onde reside, o candidato da CDU foi atleta federado de futebol no Paio Pires Futebol Clube e no Seixal Futebol Clube e de xadrez na Sociedade Musical 5 de Outubro.

Na autarquia exerceu os cargos de vice-presidente da Câmara Municipal do Seixal e de vereador com o Pelouro da Cultura, Juventude, Participação, Desenvolvimento Social e Saúde, entre 2021 e 2022

Atualmente, é presidente da Câmara Municipal desde 2022, tendo sucedido ao comunista Joaquim Santos, que renunciou ao cargo um ano depois de ter sido reeleito.

Nas últimas eleições autárquicas, a CDU conquistou cinco mandatos, o PS quatro e o PSD um.

Faz ainda parte do atual executivo o vereador independente Henrique Freire, que foi eleito pelo Chega, mas afastou-se, entretanto, do partido.

As eleições autárquicas deverão ocorrer entre setembro e outubro.

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Fundación Mapfre e Proteção Civil juntas na prevenção de incêndios

  • ECO Seguros
  • 27 Março 2025

Esta iniciativa alinha-se com o trabalho da fundação na sensibilização e formação junto das comunidades. O evento decorre em Viana do Castelo entre os dias 27 e 30 de março.

A Fundación Mapfre, em parceria com a Proteção Civil e o Município de Viana do Castelo, promove uma iniciativa de prevenção e sensibilização sobre incêndio. O objetivo é “capacitar todas as famílias para atuar de forma segura e adequada em caso de incêndio (principalmente num local fechado, como por exemplo em casa)”, indica a fundação em comunicado.

A principal atividade, a “Casa de Fumo”, está na Feira de Proteção Civil Municipal no Centro Cultural de Viana do Castelo entre as 9h e as 18h.Fundacíon Mapfre

Trata-se de uma iniciativa que inclui simulações realistas e atividades interativas e será realizada com escolas locais e na Casa da Cultura.

A atividade principal, a “Casa de Fumo”, é um simulador insuflável que recria um incêndio numa casa, permitindo que crianças e adultos aprendam “a reconhecer e a reagir da forma mais correta possível a esta situação”. Esta atividade centra-se na “educação e sensibilização dos mais novos para aumentar a sua preparação e capacidade de resposta perante emergências, nomeadamente incêndios urbanos”.

Além da “Casa de Fumo”, a Fundación MAPFRE, com apoio dos Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo, organiza workshops sobre incêndios, riscos elétricos, produtos químicos domésticos e incêndios em cozinhas.

O evento decorre em Viana do Castelo entre os dias 27 e 30 de março, integrada no mês da Proteção Civil do município. Durante o fim de semana, nos dias 29 e 30 de março, há atividades abertas ao público. A Casa de Fumo está na Feira de Proteção Civil Municipal no Centro Cultural de Viana do Castelo entre as 9h e as 18h.

“Através de simulações realistas e atividades interativas, alunos de várias escolas da localidade, com idades compreendidas entre os 8 e os 14 anos, aprenderão a reconhecer riscos, a evitá-los e, em caso de emergência, a atuar de forma eficaz para minimizar as consequências”, refere a fundação.

“A Fundación MAPFRE traz esta iniciativa para Portugal, em colaboração com o Município de Viana de Castelo, com a Proteção Civil e Bombeiros Sapadores, por acreditar que a prevenção, através da educação, é a chave para reduzir o número de incêndios e as suas consequências”, afirma João Gama, representante da Fundación Mapfre em Portugal e diretor de marketing e clientes da Mapfre. “Ao capacitar os jovens com as ferramentas e o conhecimento necessários, estamos a investir no futuro da segurança em Portugal. Esta parceria complementa o trabalho da Fundación MAPFRE na sensibilização e formação junto das comunidades”.

A atividade da Fundação Mapfre “Casa de Fumo” já existe em Espanha desde 2006 e esta é a primeira vez que a instituição, maior acionista da seguradora Mapfre, a traz a Portugal.

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APS lança curso dedicado ao seguro de perdas de exploração

  • ECO Seguros
  • 27 Março 2025

No fim do curso, o aluno deverá perceber a apólice de seguro de perdas de exploração, interpretar demonstrações financeiras, modelar apólices a cada cliente e conhecer a regularização de sinistros.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anunciou o lançamento do curso acerca do seguro de perdas de exploração para que os formandos aprendam “a construir apólices ajustadas às necessidades do cliente”. A formação terá lugar na sede da APS, em Lisboa, na próxima quarta-feira das 9h15 às 18h15.

Este curso oferece uma introdução aos aspetos mais críticos das cláusulas da apólice de perdas de exploração, as suas interpretações aceites e em discussão, a adequação da apólice à gestão de riscos e as particularidades de diferentes setores de atividade. A formação permitirá compreender a adequação das coberturas às necessidades dos clientes e explorar casos práticos para consolidar conhecimentos.

No final do curso, o formando deverá perceber como funciona a apólice de seguro de perdas de exploração, assim como saber ler e interpretar as demonstrações financeiras relevantes, saber modelar uma apólice ajustando-a às necessidades do cliente e conhecer mecanismos de regularização de sinistros.

O curso destina-se a colaboradores do setor segurador das áreas de sinistros, comercial, subscrição e análise de riscos, assim como a peritos de patrimoniais; mediadores e corretores; responsáveis nas empresas pela contratação de seguros e gestores de risco.

O formador e coordenador técnico e pedagógico, Alfredo Soares da Cruz, é economista com atividade profissional na área da consultoria e auditoria e direção e gestão de Empresas, bem como na área específica do Business Interruption Insurance.

Para mais informações e inscrições, aqui.

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Ex-candidato a bastonário Costa Pinto apoia Massano na segunda volta das eleições da Ordem dos Advogados

Paulo Sá e Cunha, Saragoça da Matta, Agostinho Pereira de Miranda, Magalhães e Silva e Costa Pinto apoiam agora o candidato Massano na segunda volta das eleições da OA. Bastonária já reagiu.

O ex-candidato a bastonário da Ordem dos Advogados, José Costa Pinto, apoia formalmente o candidato João Massano na segunda volta das eleições que se realizam na segunda-feira, dia 31 de março. Um apoio que já fez Fernanda de Almeida Pinheiro reagir, dizendo que ambos são “meros peões” da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal.

Fernanda de Almeida Pinheiro, atual bastonária, e João Massano, atual presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados (OA), são os candidatos a bastonário que se vão defrontar na segunda volta das eleições. Na primeira volta – que decorreu a 18 e 19 de maio – votaram 22.566 advogados, cerca de 70% do total dos advogados. Mas 3.093 foram votos em branco e 261 votos inválidos.

A atual bastonária conseguiu 6.496 votos (cerca de 33%) e João Massano 5.946 votos (cerca de 30%). Uma diferença de apenas 550 votos. Logo a seguir na votação ficou José da Costa Pinto, com cerca de 25% dos votos (4.912 votos). E, no último lugar, Ricardo Serrano Vieira com apenas 9,67% dos votos (1.857 votos).

Agora, como forma de protesto contra o atual mandato de Fernanda de Almeida Pinheiro, o advogado José Costa Pinto, assumiu, nas redes sociais, que irá votar em Massano. “A candidatura que liderei mereceu a confiança de quase 5 mil advogados correspondendo a cerca de 26% dos votos expressos na primeira volta. Esse resultado traduz uma vontade inequívoca de mudança face ao estado atual da Ordem dos Advogados Portugueses“, escreveu o advogado. “Perante a iminente segunda volta das eleições, impõe-se uma decisão realista. Não está em causa qualquer adesão pessoal, mas a obrigação de escolher, com ponderação e sentido de dever, entre as duas opções que são agora oferecidas. Num momento crítico para a Advocacia, não há lugar a neutralidades, a conveniências pessoais ou estados de alma: a escolha deve ser informada pelo compromisso firme de servir a classe e de proteger a Instituição que a representa. Assim, no próximo dia 31 de março, votarei na Lista R, liderada pelo Dr. João Massano. Faço-o com o pragmatismo que o momento impõe, mas ciente da importância de contribuir, com sentido de responsabilidade, para o rumo da Ordem dos Advogados”, conclui.

Nos últimos dias têm sido os vários nomes de peso que demonstram o apoio a João Massano e que, na primeira volta, apoiaram outros candidatos. Exemplos disso são os penalistas Paulo de Sá e Cunha, Paulo Saragoça da Matta e Manuel Magalhães e Silva. Bem como Agostinho Pereira de Miranda, sócio fundador da Miranda, Artur Marques ou António Garcia Pereira. Na quinta-feira, o também antigo bastonário, Guilherme de Figueiredo, demonstrou o seu apoio público a João Massano.

“João Massano e José Costa Pinto são meros peões da ASAP”, diz Fernanda de Almeida Pinheiro

Perante o apoio formal a Massano por parte de José Costa Pinto, a oponente na segunda volta e atual bastonária enviou um mail à classe com o título “A verdade veio ao de cima! Depois não digam que não avisámos! SADT, CPAS e a Associação das Sociedades de Advogados (ASAP): a peça que faltava no puzzle destas eleições!”.

“Como já tínhamos alertado, a candidatura do Dr. João Massano está repleta de membros ligados a grandes sociedades de advogados e à ASAP – Associação das Sociedades de Advogados de Portugal”, diz o mail. Listando de seguida nomes como Eduarda Proença de Carvalho (ex- Uría e atual Proença de Carvalho Advogados ), Manuel Protásio (da VdA), Paula Ponces Camanho
(Morais Leitão) e André Matias de Almeida (atual Proença de Carvalho, ex- Albuquerque e Associados mas que a candidata, por lapso, o coloca como ex sócio da Uría Menendez). E relembrando a posição de José Moreira da Silva, líder da ASAP, relativamente ao que chama de “temas cruciais” como o SADT (em que as sociedades querem “repensar” o acesso ao direito, considerando o atual sistema “manifestamente pernicioso” e “incapaz de garantir uma assistência jurídica de qualidade”) e a CPAS (“a atual caixa de previdência é o melhor regime para os advogados”), citando artigos da imprensa.

Continuando, a bastonária admite que Massano “não ficou por aqui!” descrevendo, de seguida, que a lista liderada por José Costa Pinto, agora fora da corrida, “também incluía vários membros de sociedades associadas da ASAP – incluindo o próprio candidato. E o que fez essa lista depois? Apoia agora o Dr. João Massano”, diz a bastonária. Referindo-se a José Costa Pinto, Gonçalo Gama Lobo, Félix Bernardo, Joana Whyte, João Martins Costa, Paulo Saragoça da Matta.


“O puzzle está completo! Agora está claro quais são os interesses representados por estas candidaturas: os da ASAP, que pretende repensar o acesso ao direito e manter intocada a CPAS. Se estas intenções se concretizarem, o impacto será devastador: advogados/as em prática individual podem ver a sua atividade ameaçada. Pequenas e médias sociedades podem ser gravemente prejudicadas. Até associados das grandes sociedades, que há muito reivindicam direitos laborais, podem ver as suas expectativas frustradas. Não se deixem iludir por discursos bem elaborados. Os factos estão à vista de todos. Basta consultar os links e o site da ASAP. Este momento é decisivo para a Advocacia: ou votamos massivamente na atual Bastonária e no Conselho Geral, que sempre foram claros nas suas lutas, ou corremos o risco de entregar a Ordem dos Advogados à ASAP, perdendo para sempre a luta pela previdência e arriscando o atual sistema de acesso ao direito”, conclui Fernanda de Almeida Pinheiro.

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Musgo Real Clássico 22, a reinterpretação de um ícone

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 27 Março 2025

Uma nova expressão de tradição chega à perfumaria masculina. A Claus Porto revisita um dos seus ícones, trazendo uma fragrância envolvente e contemporânea para o homem elegante e confiante.

A Claus Porto, casa centenária de fragrâncias e cuidados pessoais, apresenta uma nova versão de um dos seus maiores clássicos: o Musgo Real Clássico 22. Este lançamento é uma celebração da tradição da marca, aliando a sofisticação intemporal a uma abordagem contemporânea da perfumaria masculina.

O Musgo Real Clássico 22 é uma reinvenção da icónica fragrância Musgo Real Clássico, que há décadas marca presença no quotidiano masculino. Nesta nova edição, a Claus Porto refina a composição aromática, tornando-a mais envolvente e expressiva. As notas frescas e cítricas, como a bergamota e o limão, abrem caminho para um coração aromático e especiado, onde a lavanda e o gerânio se fundem com um toque subtil de noz-moscada. A base amadeirada, com nuances de vetiver e patchouli, confere profundidade, garantindo uma fragrância duradoura e marcante.

Fiel à identidade da Claus Porto, este novo lançamento mantém a elegância e o requinte que caracterizam a marca. Com um design renovado, mas respeitando a estética vintage da linha Musgo Real, o Clássico 22 apresenta-se como um convite a um ritual de cuidado pessoal que alia tradição e modernidade. O frasco da Eau de Toilette (110 euros, 100 ml.), desenvolvida pela perfumista francesa Daphné Bugey, reflete a atenção ao detalhe, com um design refinado, linhas sóbrias e uma paleta cromática que evoca o charme clássico com um toque contemporâneo. A embalagem segue a mesma filosofia, com um grafismo sofisticado e uma presença distinta, tornando cada peça da linha um verdadeiro objeto de desejo.

Para além da Eau de Toilette, a linha Musgo Real Clássico 22 inclui ainda outros produtos que elevam o ritual de grooming a um patamar superior. O sabonete perfumado, o mítico soap on rope (26 euros, 190 gr.) para pendurar onde fizer falta, enriquecido com óleos vegetais, oferece uma experiência sensorial única, a juntar à dos dois sabonetes artesanais em formato retangular que compõem a linha, de 160 e 50 gramas (18 euros e 9 euros, respetivamente), com a mesma fórmula do soap on rope, embalados à mão como há 130 anos a Claus Porto vem fazendo.

Mais do que uma fragrância, o Musgo Real Clássico 22 representa um estilo de vida. Destina-se ao homem que aprecia um equilíbrio entre tradição e inovação, que valoriza a autenticidade e a qualidade no seu dia-a-dia. É pensado para aqueles que encaram o autocuidado como um ritual de distinção, uma afirmação de elegância discreta e natural. O homem Musgo Real é confiante, cosmopolita e atento aos pormenores, reconhecendo que o verdadeiro luxo reside na qualidade e na intemporalidade.

O Musgo Real Clássico 22 reforça o compromisso da Claus Porto com a excelência, sendo perfeito para qualquer ocasião: adapta-se tanto ao ambiente formal como aos momentos de lazer, sendo a escolha ideal para quem procura uma assinatura olfativa marcante. A nova fragrância já está disponível nas boutiques da Claus Porto, na loja online e em pontos de venda selecionados. Uma oportunidade para redescobrir um clássico reinventado, pronto para marcar novas gerações com a assinatura de qualidade e prestígio que define a marca portuguesa desde 1887.

Claus Porto
Rua da Misericórdia nº135, Lisboa
Tel.: 917 215 855

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Governo em gestão admite ter poderes para nomear Rui Baleiras para vice-presidente do regulador dos seguros

Executivo está a avaliar se tem poderes para designar o atual coordenador da UTAO e Paula Vaz Freire. Lei apenas permite a indicação de nomes se se verificar "vacatura do cargo e urgência".

O Governo em gestão está a avaliar se ainda tem poderes para nomear Rui Nuno Baleiras, atual coordenado da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), para o cargo de vice-presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), e Paula Vaz Freire para o lugar de administradora, ocupado atualmente por Manuel Caldeira Cabral, revelou esta quinta-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, durante o briefing do Conselho de Ministros.

A lei apenas admite a designação de nomes para os reguladores por um Executivo demissionário por “vacatura do cargo ou urgência”.

“Estamos apenas a fazer as verificações para assegurar que há um cabimento inequívoco, dentro dos poderes do Governo de gestão, o que poderá ser o caso”, afirmou o governante, em resposta ao ECO, sublinhando que o processo de designação “começou bem mais cedo, antes do Governo ser demitido com o chumbo pelas oposições da moção de confiança”.

A lei-quadro das entidades administrativas independentes com funções de regulação da atividade económica dos setores privado, público e cooperativo determina que: “Não pode ocorrer a designação ou proposta de designação entre a convocação de eleições para a Assembleia da República ou a demissão do Governo e a investidura parlamentar do Governo recém-designado, salvo se se verificar a vacatura dos cargos em causa e a urgência da designação, caso em que as referidas designação ou proposta de designação de que não tenha ainda resultado designação dependem de confirmação pelo Governo recém-designado”.

No último Conselho de Ministros, antes de entrar em gestão, o Governo não aprovou as duas nomeações, até porque havia ainda vários passos que tinham de ser dados antes, designadamente a votação dos pareceres da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) no Parlamento.

Na passada quarta-feira, um dia antes da Assembleia da República ser dissolvida, os deputados aprovaram os dois relatórios, que concluíram que Rui Baleiras “cumpre os requisitos mínimos”, enquanto Paula Vaz Freire “reúne os requisitos necessários”. Cumprida esta etapa, o Governo estaria em condições de os designar para o conselho de administração da ASF, sem impedimento algum, caso estivesse em plenitude de funções.

No entanto, o Executivo de Luís Montenegro está limitado nos seus poderes, por se encontrar em gestão, na sequência do chumbo da moção da confiança que ditou a sua queda e convocação de eleições legislativas antecipadas para 18 de maio.

O Governo pode, ainda assim, invocar a “vacatura dos cargos em causa e a urgência”, como prevê a lei, para designar Rui Nuno Baleiras e Paula Vaz Freire. Mas as duas nomeações terão de ser validadas pelo novo Governo, na próxima legislatura.

Neste momento, o conselho de administração da ASF é composto pela presidente Margarida Corrêa de Aguiar e dois administradores, Diogo Alarcão e Manuel Caldeira Cabral, encontrando-se vago o cargo de vice-presidente, para o qual Baleiras foi escolhido. Com a saída iminente de Caldeira Cabral, que já terminou o mandato no final do ano passado, o regulador arrisca ficar com apenas dois elementos, não reunindo o quórum mínimo para deliberar. Daí que a designação de Paula Vaz Freire também possa avançar, dada a “vacatura do cargo e a urgência”.

“O conselho de administração é um órgão composto por um presidente e até três vogais, podendo ter ainda um vice-presidente, devendo ser assegurado, na sua composição, um número ímpar de membros”, de acordo com a lei-quadro dos reguladores.

Rui Nuno Baleiras é coordenador da UTAO, entidade que presta assessoria económica e orçamental à Assembleia da República, desde julho de 2018. É professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional do Governo de José Sócrates entre 2005 e 2009.

Paula Vaz Freire foi diretora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, entre 2020 e 2023, e conta com diversos livros e artigos científicos em Portugal e no estrangeiro, designadamente, nas áreas da concorrência e regulação económica.

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Greve no setor vidreiro continua na próxima semana na BA Glass

  • Lusa
  • 27 Março 2025

A paralisação decorre de 1 de abril a 3 de abril. A greve no setor vidreiro começou na Marinha Grande, em três empresas do Grupo Vidrala, para “reclamar aumentos salariais dignos".

A greve no setor vidreiro vai continuar na próxima semana nas empresas do Grupo BA Glass, disse esta quinta-feira à agência Lusa a coordenadora da Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM).

“Vamos continuar no setor do vidro de embalagem com novas greves na próxima semana. Serão em três fábricas da maior empresa do setor do vidro de embalagem no nosso país, que é a BA Glass”, afirmou Fátima Messias. A BA Glass tem unidades na Marinha Grande, distrito de Leiria, Avintes (Porto) e Venda Nova (Lisboa) e, segundo a FEVICCOM, têm mais de mil trabalhadores.

A paralisação decorre de terça-feira, 1 de abril, a 3 de abril, esclareceu a coordenadora, referindo que, neste grupo, tem havido “ainda mais dificuldades porque recusa negociar, pura e simplesmente”.

Esta greve no setor vidreiro começou na terça-feira, na Marinha Grande, em três empresas do Grupo Vidrala (Santos Barosa, Gallo Vidro e Vidrala Logistics), para “reclamar aumentos salariais dignos e a melhoria das condições de trabalho” e, segundo Fátima Messias, tem registado uma “elevada adesão dos trabalhadores”.

“Começou na Santos Barosa, que terminou hoje de madrugada, com uma adesão praticamente total desde o início da greve. Continuou na Gallo Vidro, também com uma adesão a 100% com paragem de produção, e, hoje de madrugada, iniciou na terceira das empresas, a Vidrala Logistics, também com uma grande adesão”, declarou.

A sindicalista salientou que “as razões dos trabalhadores ficaram bem evidenciadas nesta luta que já não se fazia há vários anos e nunca se fez assim em simultâneo nestas empresas”.

Os trabalhadores reclamam, efetivamente, um aumento salarial maior, digno, que reflita o aumento do custo de vida que temos vivido e também melhores condições de trabalho, porque trabalhar por turnos e, em especial, em elaboração contínua faz com que uma boa parte da nossa vida fique no interior das fábricas, de noite, de dia, fins de semana, sábados, domingos, feriados”, realçou.

Observando que é “muito duro trabalhar assim”, a coordenadora sustentou que, “por isso, os trabalhadores exigem e reclamam uma devida valorização do seu trabalho e respeito pelo esforço que fazem”.

Fátima Messias acusou ainda duas empresas do Grupo Vidrala “de tentar aliciar os trabalhadores a não aderirem à greve ainda antes de ela começar”, enviando declarações “para os pressionar a executarem tarefas que cabem ao piquete de greve decidir, que têm a ver com a segurança dos equipamentos e das instalações”.

Explicando que o número e funcionários que receberam as declarações ainda está por apurar, Fátima Messias referiu que se trata de “uma pressão ilegítima, violadora da Lei da greve e do direito de greve”. Por outro lado, a FEVICCOM adiantou que numa das fábricas houve “procedimentos técnicos por parte de responsáveis” que “poderiam ter conduzido a prejuízos sérios”.

“Foram procedimentos técnicos com os quais os trabalhadores que estavam em greve a garantir a segurança dos equipamentos e das instalações não concordaram”, disse, avançando que houve necessidade de intervenção dos bombeiros por se terem atingido “temperaturas demasiado elevadas da água”.

Relativamente à primeira situação, houve uma “visita inspetiva da Autoridade para as Condições de Trabalho” e, quanto à segunda, Federação e Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira vão avaliar a ação a desenvolver. A coordenadora da FEVICCOM afirmou que se exige agora que “as empresas voltem à mesa da negociação e tirem as devidas ilações desta demonstração de protesto”.

“São os salários, são as condições de trabalho. As empresas devem voltar à mesa da negociação e vamos propor datas para essa reunião acontecer. Conforme depois o posicionamento das empresas, assim se decidirão novas formas de luta”, acrescentou Fátima Messias.

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+M

Bolt transforma lugares de estacionamento em parque infantil

  • + M
  • 27 Março 2025

A ação insere-se na campanha “O estacionamento vira recreio”, que procura devolver aos cidadãos espaços normalmente ocupados por carros. O LxFactory foi o local escolhido para a instalação.

Querendo transformar aquela que é uma área monótona num “local divertido, interativo e orientado para a comunidade”, a Bolt transformou lugares de estacionamento junto ao LxFactory num parque infantil. A iniciativa foi feita em conjunto com o estúdio criativo CO-OP.

A ação insere-se na campanha da Bolt “O estacionamento vira recreio”, que procura “devolver aos cidadãos espaços normalmente ocupados por carros”.

“Na Bolt, temos como missão deixar uma marca positiva na sociedade, desenhando as cidades para as pessoas, ao reduzir a dependência do automóvel particular e promover alternativas de mobilidade mais ecológicas. Queremos revelar o imenso potencial na recuperação dos espaços urbanos, reafirmando o nosso compromisso em construir um futuro mais verde com cidades feitas para pessoas”, diz Mário de Morais, responsável de Ride-hailing da Bolt em Portugal, citado em comunicado.

“O CO-OP tem todo o gosto em colaborar neste projeto com a Bolt uma vez que, por meio da arte, apropriamos espaços que podem agora ser utilizados para a comunidade e em principal para as crianças”, diz, por sua vez, Bernardo Fernandes, fundador do estúdio criativo.

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Prédios devolutos de Viseu com agravamento de IMI no próximo ano

  • Lusa
  • 27 Março 2025

Fernando Ruas frisou que os proprietários “vão ter de dar destino” aos 103 edifícios degradados, até porque os montantes poderão vir a ser “multiplicados até 20 vezes mais” com o passar dos anos.

A Câmara de Viseu identificou 103 prédios devolutos nas zonas de pressão urbanística que terão, no próximo ano, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) agravado em cerca de 58 mil euros, anunciou esta quinta-feira o autarca Fernando Ruas.

No ano passado, a autarquia aprovou a delimitação de zonas de pressão urbanística com o objetivo de ter um instrumento que incentive a reabilitação urbana (e posterior arrendamento), penalizando a manutenção de imóveis sem utilização em áreas onde haja falta de habitações.

Uma das medidas previstas é o agravamento do IMI em prédios devolutos, de forma a pressionar os proprietários a integrá-los no mercado ou a utilizá-los, e outra o direito de preferência do município na sua alienação. “O valor apurado este ano, para ser pago em 2026, é 57.892 euros”, disse Fernando Ruas aos jornalistas, no final da reunião pública de hoje do executivo camarário.

O autarca social-democrata frisou que os proprietários “vão ter de dar destino” aos edifícios degradados, até porque os montantes poderão vir a ser “multiplicados até 20 vezes mais” com o passar dos anos. Durante a reunião do executivo, os vereadores socialistas questionaram Fernando Ruas sobre “núcleos precários e degradados” que existem nalgumas zonas do concelho.

“Chegamos às portas da cidade e vemos barracas e parece que ninguém fala sobre isso. Isto tem décadas”, disse o vereador do PS João Azevedo aos jornalistas, acrescentando que se estava a referir a situações nas freguesias de São João de Lourosa e Silgueiros, como a verificada “junto à [autoestrada] A25, na zona de Teivas”.

Segundo Fernando Ruas, trata-se de pessoas que “estavam na Rua José Branquinho, em casas particulares” pertencentes a um empresário que “comprou umas terras para os lados de Teivas e deu-lhas”. O autarca explicou que, “apesar de estarem em terras próprias”, as construções foram feitas ilegalmente.

“Fizemos uma reunião com o Ministério Público, a PSP, a Polícia Municipal e a Proteção Civil, no sentido de ver como se vai atuar nestas situações” e também nos casos em que são feitas ocupações ilegais de casas do município, como tem acontecido sobretudo no Bairro de Paradinha, contou.

Fernando Ruas disse que as situações que conhece e que existem “há muitos anos” são a de Teivas e outra na estrada que liga Vila Chã de Sá a Passos de Silgueiros.

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Parpública contratou escritório de advogados sem autorização do Ministério Finanças

"Não houve aprovação prévia" para a sociedade que gere a privatização da TAP poder recorrer a privados para redigir atas, em violação do OE. "Essa prática não continua", garantiu Leitão Amaro.

A Parpública, liderada por Joaquim Cadete que foi nomeado pelo atual Governo, contratou por 36 mil euros anuais o escritório de advogados Sérvulo&Associados para redigir atas sem autorização prévia do Ministério das Finanças, revelou esta quinta-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, durante o briefing do Conselho de Ministros. E garantiu que “essa prática não continua”. O recurso a privados por parte da sociedade, que está a gerir a privatização da TAP, viola as normas previstas na lei do Orçamento do Estado para 2025.

“Não só não houve aprovação prévia como quando essa decisão foi conhecida pelo ministro das Finanças e pelo Ministério da Finanças, foi dada uma instrução para essa prática não continuar. Essa prática não foi uma prática suportada e não é prática suportada pelo Governo”, afirmou o governante em resposta às perguntas colocadas pelo ECO.

A lei do Orçamento do Estado para 2025 é muito clara, quando estabelece, no artigo 17.º, que “os estudos, pareceres, projetos e serviços de consultoria, bem como quaisquer trabalhos especializados […] devem ser realizados por via dos recursos próprios das entidades contratantes”.

“A decisão de contratar a aquisição de serviços ao setor privado que tenham por objeto estudos, pareceres, projetos e serviços de consultoria ou outros trabalhos especializados, incluindo a renovação de eventuais contratos em vigor, apenas pode ser tomada em situações excecionais devidamente fundamentadas, desde que demonstrada a impossibilidade de satisfação das necessidades por via de recursos próprios da entidade contratante e após autorização do membro do Governo responsável pela área setorial”, de acordo com o mesmo diploma.

A Parpública, que desempenha um papel estratégico na gestão das participações do Estado, incluindo no processo de privatização da TAP, bem como no quadro das alienações que possam vir a decorrer do levantamento das empresas do setor empresarial do Estado consideradas estratégicas, infringiu as regras do OE2025 para a contratação de serviços externos por não ter solicitado uma autorização prévia ao Ministério das Finanças.

Leitão Amaro reconheceu, no entanto, que “em certos momentos” pode fazer sentido que “haja contratação externa de serviços jurídicos”. “Foi uma necessidade temporária, segundo a justificação que nos foi dada, devido a uma reorganização das equipas”, assinalou.

Porém, sublinhou, que essa não é a aposta do Governo. “Estamos a fazer um esforço capacitando muito o Centro Jurídico do Estado (CEJURE), que está a ter um reforço muito significativo dos seus quadros de pessoal para que o Estado possa contratar menos fora e recorrer mais a serviços próprios”, defendeu.

Entretanto, e depois de ter tido conhecimento que a Parpública tinha contratado um escritório de advogados, o Ministério das Finanças deu uma “orientação” à Parpública para “não continuar com essa prática”, isto é, para rasgar o contrato com Sérvulo&Associados. “A informação que tenho é que essa prática foi interrompida, é um assunto ultrapassado”, indicou.

A Parpública é uma sociedade que gere participações do Estado em empresas como a Estamo, Companhia das Lezírias, Águas de Portugal ou a Inapa e também está a gerir o processo de privatização da TAP.

O vice-presidente da mesma entidade, João Carlos da Silva Sacadura Pinhão, lidera um grupo de trabalho, criado pelo atual Executivo no final do ano passado, para “proceder ao levantamento das empresas do setor empresarial do Estado consideradas estratégicas” e das que podem ser privatizadas, segundo um despacho de dezembro de 2024, assinado pelo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes.

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Dono da Eactech constrói fábrica de dez milhões de euros em Barcelos

Grupo liderado por Raul Alves, que fatura 14 milhões e emprega 52 pessoas, investe em novo complexo industrial para concentrar empresas de equipamentos para setores têxtil, alimentar ou farmacêutico.

O dono da Eactech, Logomark Portugal e Logomark Espanha investiu dez milhões de euros para transformar uma ruína com 200 anos de história, que foi outrora um armazém de maçãs e uma fábrica de tecelagem, numa fábrica de 4.000 mil metros quadrados. A nova unidade industrial localizada em Barcelos ficará concluída no final do próximo ano.

Localizada a apenas dois quilómetros das antigas instalações, este novo complexo industrial “será um centro de negócios” onde Raul Alves vai aglomerar as empresas que produzem equipamentos para os setores alimentar, têxtil ou farmacêutica, e outras soluções industriais.

“Em 2019 adquirimos a ruína porque já não tínhamos espaço e percebi que não fazia sentido estar a pagar por pavilhões alugados que nunca iriam ser meus”, conta ao ECO Raul Alves, à margem da 19.ª da Maquitex – Exposição Internacional de Máquinas, Tecnologia e Acessórios para a Indústria Têxtil, Confeção, Vestuário, Impressão e Bordados, que está a decorrer na Exponor de 26 a 28 de março.

Raul Alves, CEO da EactechFátima Castro/ECO

O líder do grupo detalha ao ECO que uma parte da fábrica ficará concluída este ano, correspondente ao piso inferior onde estão todos os armazéns, parte de desenvolvimento e construção, logística e venda ao público. O departamento de desenvolvimento de projeto ainda está localizado nas antigas instalações, que foram construídas há dez anos.

O grupo liderado por Raul Alves tem 7.000 clientes, entre os quais Sagres, Água Luso, Vieira de Castro, Primor ou Nobre. Emprega 52 pessoas e fatura 12 milhões de euros, sendo que a Eactech corresponde a 34 postos de trabalho e um volume de negócios de quatro milhões de euros.

A Eactech, antiga Esteves Alves e Carvalho, foi fundada em 2000 e dedica-se ao desenvolvimento e customização de equipamentos para a indústria alimentar, têxtil e farmacêutica.

Fundada em 2013 por Raul Alves, Élvio Ornelas, Romeu Silva e Jorge Lobo, a Logomark desenvolve soluções industriais como raio-x, controlo de peso, deteção de metais, marcação e gravação a laser, robótica, enchimento e track & trace para a indústria nos setores alimentar, farmacêutico, cosmético e metalomecânico. Em 2020, os sócios criaram também a Logomark Espanha, que está localizada em Barcelona.

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GA_P assessora IVC Evidensia na aquisição de Animed – Hospital Veterinário de Gondomar

A equipa que coordenou a operação foi composta por Mafalda Barreto, Managing Partner do escritório de Lisboa da Gómez-Acebo & Pombo e Sócia Coordenadora da área de Societário, Comercial e M&A.

A Gómez-Acebo & Pombo assessorou a IVC Evidencia, líder mundial em cuidados veterinários, na aquisição do ANIMED – Hospital Veterinário de Gondomar, consolidando, assim, a sua presença na região norte de Portugal.

O grupo veterinário de origem britânico-sueca, presente em Portugal desde 2021, continua a expandir-se pelo país e conta já com 30 centros de atendimento médico-veterinário em Portugal Continental e na Ilha da Madeira. A equipa da Gómez-Acebo & Pombo tem vindo a assessorar o grupo neste projeto de expansão em Portugal.

O ANIMED é o segundo hospital veterinário a ser adquirido pela IVC Evidensia no Porto, depois do Hospital Veterinário da Póvoa, localizado na Póvoa de Varzim, cuja integração no grupo teve lugar em 2022.

A equipa que coordenou a operação foi composta por Mafalda Barreto, Managing Partner do escritório de Lisboa da Gómez-Acebo & Pombo e Sócia Coordenadora da área de Societário, Comercial e M&A, e pelos advogados Leonor Rocha e João Bento Cardoso.

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