Fotógrafa portuguesa Maria Abranches entre vencedores regionais do World Press Photo

  • Lusa
  • 27 Março 2025

A fotógrafa colabora com o Público e trabalha também com outros meios, como a agência Reuters, o jornal The Guardian e a Fundação Calouste Gulbenkian.

A fotógrafa portuguesa Maria Abranches está entre os 42 vencedores regionais do World Press Photo, anunciados esta quarta-feira, o que a situa como finalista para “a fotografia do ano” a anunciar no próximo dia 17 de abril.

Maria Abranches conquistou o prémio na categoria Histórias, na região Europa, com a reportagem “Maria” sobre a empregada doméstica e cuidadora Ana Maria Jeremias, “traficada de Angola para Portugal aos nove anos, sob falsas promessas de educação”, como indica a apresentação do projeto na página do World Press Photo na Internet.

Na vida de Ana Maria “ecoa a experiência de inúmeras mulheres em toda a Europa”, prossegue a memória descritiva do projeto, que acrescenta: “Passou mais de quatro décadas a trabalhar na casa de outras pessoas, o que constitui uma contribuição vital para suas vidas diárias. Ao centrar-se na história de Ana Maria, a fotógrafa tem por objetivo incentivar a reflexão sobre privilégios, assim como honrar sua vida e a de tantas outras mulheres como ela”.

“Maria”, projeto que já tinha sido distinguido no festival italiano Cortona On The Move e nos Prémios Novos Talentos FNAC, é um trabalho desenvolvido no âmbito da ‘masterclass’ Narrativa, projeto do fotojornalista Mário Cruz.

Maria Abranches optou pela fotografia documental e pelo fotojornalismo, para “destacar questões críticas, amplificar vozes marginalizadas e inspirar mudanças”, indica a sua biografia publicada com o projeto, no ‘site’ da World Press Photo.

Formada em Arquitetura, em que trabalhou durante alguns anos, optou mais tarde por fazer o curso da Ar.Co — Centro de Arte e Comunicação Visual — , em Lisboa, o que a levou a um estágio em fotojornalismo no jornal Público, “após o qual decidiu dedicar a sua carreira exclusivamente à fotografia”.

Abranches mantém a colaboração com o seu jornal de origem e trabalha também com outros meios, como a agência Reuters, o jornal The Guardian e a Fundação Calouste Gulbenkian.

Maria Abranches desenvolveu um interesse pela história colonial portuguesa enquanto documentava a produção de “Pele Escura” (2021), um filme de Graça Castanheira que aborda o racismo e a inclusão.

Esse trabalho está na origem de um dos seus primeiros projetos nesta temática, “Trançar o Mundo” (2022), a partir dos penteados de origem africana e do seu significado cultural, numa abordagem feita com cabeleireiros afrodescendentes.

O projeto “Maria” começou a tomar forma em 2023-2024, quando foi selecionada para a Masterclass Narrativa. O projeto foi finalista do Prix Virginia 2024, do APhF Dummy Award e do Blow Up Press Book Award. No ano passado, Maria Abranches recebeu o prémio LensCulture para talentos emergentes.

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McDonald’s aumenta salário de entrada em 5,9% para 900 euros brutos

A cadeia de restauração tem em curso um processo de recrutamento a nível nacional. Até ao final de junho quer reforçar as equipas com 2.500 colaboradores. 

A McDonald’s aumentou este ano em 5,9% o salário de entrada dos trabalhadores para 900 euros brutos, adiantou fonte oficial ao ECO. A cadeia de restauração tem em curso um processo de recrutamento para a rede de restaurantes. Até ao final de junho quer reforçar as equipas com 2.500 colaboradores.

“A McDonald’s e os seus franquiados comprometem-se em oferecer um salário de entrada superior ao salário mínimo nacional, tendo como referência o valor de 900 euros x 14 [meses], considerando subsídio de férias e de Natal”, refere fonte oficial quando questionada pelo ECO sobre a evolução salarial em 2025. Este ano o salário mínimo nacional (SMN) é de 870 euros. Ou seja, a cadeia está a pagar mais 50 euros do que no ano passado e mais 30 euros que o SMN.

Em média, na totalidade das funções dos restaurantes McDonald’s em Portugal, o aumento percentual nos últimos quatro anos foi de cerca de 30%”, informa.

A cadeia tem em curso um processo de recrutamento para reforçar as equipas da rede de restaurantes. Até final de junho, quer contratar cerca de 2.500 novos colaboradores a nível nacional. “As vagas vão desde funções de entrada – operadores (funcionários), treinadores e relações públicas — até funções de gestão — assistente de gerência, subgerente e gerentes de restaurante”, segundo comunicado enviado às redações.

“Os salários seguem tabelas de progressão ajustadas às funções, de acordo com as responsabilidades inerentes. Ao salário base, adiciona-se um conjunto de benefícios variável, como seguro de saúde, prémios de mérito e de desempenho e veículo da empresa, dependendo das funções“, refere fonte oficial da empresa ao ECO.

“Todos os colaboradores possuem contratos de trabalho sem termo (contratos efetivos) e, em algumas situações, contratos a termo, face à natureza sazonal do negócio e também tendo por base as expectativas do colaborador”, precisa a empresa.

Em Portugal, a empresa tem cerca de 11.000 colaboradores.

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Mesmo com juros a descer, depósitos batem novo recorde. 40% do dinheiro parado no banco sem render

No final de fevereiro, famílias tinham 192,8 mil milhões de euros nos bancos, apesar das menores remunerações oferecidas. Dinheiro deixado parado sem render ainda equivale a mais de 41% dos depósitos.

O valor aplicado pelas famílias em depósitos atingiu 192,8 mil milhões de euros em fevereiro, o que representa um novo máximo histórico. Esta subida acontece num momento em que os bancos estão a reduzir as remunerações oferecidas pelas poupanças. Em janeiro, a taxa de juro paga nos novos depósitos a prazo de particulares já era inferior a 2%.

Segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, o stock de depósitos de particulares nos bancos em Portugal aumentou 250 milhões de euros face a janeiro. Apesar de os valores guardados nos bancos continuarem a subir, a taxa de crescimento está a abrandar. Os depósitos aumentaram 6,5% face ao período homólogo, abaixo da subida de 6,8% registada em janeiro. Fevereiro foi, assim, o quarto mês consecutivo em que se observou uma desaceleração.

Segundo o Banco de Portugal, “esta variação resultou do aumento de 242 milhões de euros das responsabilidades à vista (constituídas quase na íntegra pelos depósitos à ordem) e do aumento de 9 milhões de euros dos depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso)”.

Depósitos das famílias renovam sucessivos recordes

Fonte: Banco de Portugal

As responsabilidades à vista atingiram, em fevereiro, 80 mil milhões de euros. Ou seja, o dinheiro que é deixado parado sem render no banco pesava, no final do mês passado, mais de 41% dos depósitos das famílias. Apesar de esta percentagem ainda ser elevada, reduziu-se muito significativamente desde julho de 2022, quando os portugueses chegaram a ter 96,3 mil milhões de euros à ordem, fruto das remunerações praticamente nulas pagas pelos bancos. Com a subida das taxas de juro, as famílias voltaram a aplicar parte do dinheiro que tinham sem render no banco em depósitos a prazo.

No que diz respeito às empresas, o stock de depósitos das empresas nos bancos residentes totalizava, no final de fevereiro, 68,7 mil milhões de euros, mais 370 milhões de euros do que no final de janeiro de 2025. Relativamente ao mês homólogo, o crescimento foi de 8,8%, a variação anual mais elevada desde janeiro de 2023.

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+M

“Mixórdia de Temáticas”, de Ricardo Araújo Pereira, regressa às manhãs da Comercial seis anos depois

  • + M
  • 27 Março 2025

De regresso à Rádio Comercial a partir de 28 de abril, Ricardo Araújo Pereira será a companhia dos ouvintes da rádio do grupo Bauer Media todas as manhãs, às 8h40.

O programa “Mixórdia de Temáticas”, de Ricardo Araújo Pereira, está de regresso à Rádio Comercial, seis anos depois. A rubrica regressa a 28 de abril — dia em que o humorista celebra o seu 51.º aniversário — com a nova temporada “Série Cardoso”.

Ao longo dos anos, o regresso da Mixórdia foi sempre um desejo dos ouvintes da Comercial e, sempre que o Ricardo voltava às Manhãs por algum motivo, esse desejo era bem notado pelas mensagens que chegavam. Pois bem, chegou a hora de fazer a vontade aos ouvintes: vem aí a série Cardoso”, diz Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial, citado em comunicado.

O Mixórdia de Temáticas conquistou entre 2012 e 2019 “milhares de ouvintes com as suas crónicas humorísticas e personagens inesquecíveis, tornando-se um verdadeiro fenómeno da rádio portuguesa”, refere-se em nota de imprensa.

Mesmo sem novos episódios nos últimos seis anos, a rubrica “continua a ser um sucesso no digital”, sendo que em fevereiro ocupava o 22.º lugar do Pod_Scope, o ranking da Marktest, com cerca de 140 mil downloads mensais.

De regresso à Rádio Comercial a partir de 28 de abril, Ricardo Araújo Pereira fará companhia aos ouvintes da rádio do grupo Bauer Media todas as manhãs, às 8h40.

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Há verdadeiramente luxo em Portugal?

Patrícia Barão, Partner e Head of Residential da Dils Portugal, partilha uma reflexão sobre a maturidade (ou falta dela) do mercado de luxo português. O potencial existe. Falta consistência?

Será que Portugal pode ser considerado um destino consolidado de luxo? Nos últimos anos, o país tem conquistado uma posição de destaque neste segmento, mas ainda há um longo caminho a percorrer para se equiparar a mercados maduros, como Paris, Londres ou Nova Iorque. O mercado residencial considerado de luxo tem apresentado um crescimento sustentado, com uma valorização superior a 20% entre 2021 e 2024, mas o verdadeiro luxo não se mede apenas pelo valor das casas, define-se pela exclusividade, pela experiência e pela capacidade de oferecer um serviço absolutamente diferenciado.

Com uma oferta que se expande e se diversifica, Portugal atrai cada vez mais investidores, tanto nacionais como estrangeiros. No mercado do luxo, os portugueses continuam a representar a maioria dos compradores, mas a nível internacional destacam-se os brasileiros, americanos e franceses, refletindo uma tendência de globalização do mercado. Apesar desse interesse crescente, é necessário questionar se Portugal está realmente preparado para atender aos elevados padrões de exigência deste segmento ou se ainda está a construir o seu caminho.

Os prémios e distinções internacionais acumulados nos últimos anos têm reforçado a imagem de Portugal como um destino de excelência. O país foi novamente distinguido como o melhor destino de golfe do mundo nos World Golf Awards e o Algarve recebeu, pela terceira vez, o prémio de Melhor Destino de Praia do Mundo nos World Travel Awards 2024. Estas conquistas são sinais positivos, mas será que são suficientes para consolidar Portugal como um destino de luxo? Ter reconhecimento internacional é importante, mas a consistência da experiência oferecida vai determinar a reputação a longo prazo.

Lisboa, Cascais e o Triângulo Dourado (Quinta do Lago, Vale do Lobo e Vilamoura) continuam a ser os locais mais procurados por este público. Mais recentemente, a Comporta e Melides surgiram como destinos de eleição para projetos imobiliários exclusivos, explorando um conceito de luxo mais ligado à autenticidade e à proximidade com a natureza. No entanto, o luxo vai muito além da localização. O verdadeiro desafio é garantir que a experiência vivida nesses locais está à altura do que se espera de um mercado de topo.

Uma das principais tendências neste setor é o conceito de serviced living, que procura oferecer aos residentes um conjunto de serviços exclusivos que elevam a experiência de habitação a um novo nível. Falamos de projetos que disponibilizam espaços de lazer incríveis, amenities de última geração que vão para além do que atualmente conhecemos, restaurantes com chefs premiados e serviços de concierge personalizados. Estes elementos são fundamentais para criar um ambiente verdadeiramente exclusivo, mas será que já existe uma oferta suficientemente diversificada e consistente em Portugal?

Outro aspeto determinante neste mercado é a qualidade do design e da construção. As branded residences, que combinam arquitetura de excelência com a sofisticação de uma marca reconhecida, estão a ganhar cada vez mais terreno. A atenção ao detalhe, a escolha dos materiais, a personalização dos espaços e a integração de tecnologia avançada são fatores que diferenciam um imóvel de luxo de uma mera casa que vale milhões. Além disso, a sustentabilidade tornou-se um critério essencial, casas inteligentes, energeticamente eficientes e alinhadas com práticas ecológicas são agora um requisito indispensável para os compradores mais exigentes.

Portugal tem potencial para se afirmar como um destino de luxo, mas para isso é necessário garantir que a oferta acompanha a crescente exigência do mercado global. Não basta ter imóveis de valores elevados ou localizações privilegiadas, é fundamental criar experiências únicas, oferecer serviços impecáveis e manter um nível de qualidade irrepreensível. O luxo é, acima de tudo, uma promessa de exclusividade e de excelência, e Portugal ainda tem desafios a superar para consolidar essa promessa de forma consistente.

O crescimento do setor é inegável, mas a questão mantém-se: há verdadeiramente luxo em Portugal ou ainda estamos a dar os primeiros passos rumo a um mercado exclusivo reconhecido internacionalmente?

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Crédito à habitação cresce em fevereiro pelo 14.º mês

O "stock" de empréstimos para a compra de casa continua a aumentar. Créditos à habitação nos balanços dos bancos cresceram 4,8% face ao mesmo mês de 2024, segundo dados do Banco de Portugal.

O “stock” de crédito à habitação continua a crescer em Portugal, com o montante destes empréstimos nos balanços dos bancos a aumentar, em fevereiro, pelo 14.º mês consecutivo, segundo adianta esta quinta-feira o Banco de Portugal (BdP).

O montante total de empréstimos para a compra de casa aumentou 698 milhões de euros face a janeiro, subindo para 103,5 mil milhões de euros no final de fevereiro, revelam os dados do BdP. Trata-se de um aumento de 4,8% face ao período homólogo, com o crédito para a compra de casa a manter a trajetória de aceleração que já dura há mais de um ano, desde o início de 2024.

Crédito à habitação está a acelerar há 14 meses

Em termos de devedores havia, no final de fevereiro, 1,96 milhões mutuários de crédito à habitação, mais 1800 do que no mês anterior. Este indicador não regista uma subida desde junho de 2022, o que significa que, visto que o saldo de crédito total está a crescer, os mutuários de crédito para a compra de casa têm níveis de endividamento maior, devido à tendência de crescimento dos preços das casas.

Ainda esta quinta-feira foi revelado que o valor mediano de avaliação bancária da habitação em Portugal atingiu os 1.810 euros por metro quadrado (euros/m2) em fevereiro de 2025, registando um aumento homólogo de 16,03%. Além de ser o maior crescimento homólogo desde julho de 2022, quando o aumento foi de 16,05%, fevereiro foi o oitavo mês consecutivo de subidas ininterruptas, refletindo uma tendência de valorização no mercado imobiliário nacional.

Apesar da subida contínua dos valores dos imóveis, a descida das taxas de juro tem permitido algum alívio nas prestações pagas ao banco pelas famílias pelos seus créditos. Uma evolução que deverá manter-se nos próximos meses, uma vez que são esperados novos cortes de juros por parte do Banco Central Europeu, com impacto na Euribor, o indexante do crédito à habitação.

No que diz respeito aos outros créditos, o montante de empréstimos ao consumo e outros fins aumentou 132 milhões de euros relativamente a janeiro, para 30,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 6,8%, igual ao registado no mês de janeiro.

O crédito ao consumo desacelerou, apresentando uma taxa de variação anual de 7,0% (7,3% em janeiro). Já os empréstimos para outros fins voltaram a apresentar o maior crescimento anual desde julho de 2008 (6,4%).

O montante total de empréstimos a particulares cresceu 5,2% em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano anterior.

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Portugal é o décimo país com menor PIB per capita da UE

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Março 2025

Dados preliminares do Eurostat revelam que, apesar de uma melhoria face a 2023, Portugal ainda está 18% abaixo da média comunitária no volume do PIB medido em paridades de poder de compra.

Em 2024, Portugal foi o décimo país com menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita da União Europeia (UE), segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Eurostat.

Considerando como 100 o índice médio do PIB per capita no bloco comunitário em paridade de poder de compra, Portugal registou 82 pontos em 2024, uma melhoria face aos 81 pontos do ano anterior. Quer isto dizer que o volume do PIB medido em paridades de poder de compra está 18% abaixo da média comunitária.

Fonte: Eurostat

Portugal fica à frente de países como a Bulgária, a Grécia, a Letónia, a Eslováquia, a Croácia, a Hungria, a Estónia, a Polónia e a Roménia, mas longe de países como Espanha, França, Itália ou Alemanha. Recorde-se que em 2022 a Polónia e a Estónia ultrapassaram Portugal, mas a situação voltou a inverter-se no ano seguinte e assim se mantém.

O Eurostat destaca o Luxemburgo e a Irlanda como os dois países da União Europeia com os índices mais elevados, 141% e 111% acima da média da UE, respetivamente, ficando muito à frente dos Países Baixos (35% acima), da Dinamarca (28% acima) e da Bélgica (17% acima).

Ao todo, dez Estados-membros, que equivalem a cerca de 34% da população da UE, excederam a média comunitária em termos de PIB per capita em 2024.

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Santander lança novo seguro de saúde

  • ECO Seguros
  • 27 Março 2025

O produto OneCare traz novidades e quer ser diferenciador. O banco quer aproveitar melhor um mercado que já abrange 35% dos portugueses.

Foram quase dois anos de estudo do produto a mobilizar a área de seguros do Banco Santander e a seguradora Aegon Santander para encontrar um novo seguro de saúde adaptado à competição do mercado em Portugal, revelou Margarida Falcato, Head of Insurance do Santander Portugal no lançamento do produto OneCare, marca deste novo produto.

O administrador Miguel Belo de Carvalho procura “as melhores respostas e soluções em todas as fases da vida dos nossos clientes”.

“É um seguro de saúde inovador que vai além das coberturas tradicionais”, afirma o Santander em comunicado, justificando que “o OneCare não tem limite de idade e inclui um Assistente de Saúde 24/7, garantindo apoio personalizado, alertas, marcações e suporte sempre que necessário. Aposta na medicina preventiva, oferece exames gratuitos, check-ups regulares com bonificações e adapta-se a diferentes perfis”.

O Santander explica que o seguro tem três níveis de cobertura, começando com um preço diário anunciado de 1,08 euros, e o assistente de saúde 24/7 vai acompanhar continuamente os clientes com alertas, marcações, esclarecimento de dúvidas e suporte personalizado. Todas as funcionalidades estão disponíveis numa App que oferece benefícios e descontos exclusivos para os clientes. Por exemplo “para os jovens, a proposta é focada no bem-estar e saúde individual, prevendo parcerias com ginásios e outras atividades saudáveis”, afirma o banco. O seguro inclui cobertura para consultas de psicologia, sono e gestão do stress, além de psicoterapia, psiquiatria e medicinas alternativas.

Margarida Falcato, responsável pela área de seguros do Banco Santander, considera que “há oportunidade de fazer melhor em seguros de saúde”.

A adesão ao OneCare é exclusiva em pelo canal bancassurance nos meios digitais, balcões e atendimento remoto. Os clientes fundadores têm 5% de desconto vitalício, com um desconto adicional de 15% no primeiro ano. Além disso, os clientes que realizem check-ups regulares recebem uma bonificação extra de 10%, incentivando uma abordagem preventiva à saúde.

Saúde, educação e habitação são preocupações dos clientes

“Com este novo seguro, o Santander reforça e diferencia-se na oferta na área da proteção. A saúde, a par da educação e da habitação, é uma das principais preocupações dos nossos clientes. O Santander quer ser líder, também na saúde, com as melhores respostas e soluções em todas as fases da vida dos nossos clientes”, afirmou Miguel Belo de Carvalho, administrador executivo do Santander, no lançamento do One Care.

Já Margarida Falcato, afirmou que esta é uma oportunidade de fazer melhor na área da saúde, com 35% dos portugueses a disporem de seguros especializados face às dificuldades de acesso ao SNS.

O seguro será gerido pela Aegon Santander que tem a Future HealthCare como parceira operacional de uma rede com 37 mil prestadores de cuidados de saúde.

É a empresa conjunta dos holandeses da Aegon e do banco a gestora fundamental dos seguros de saúde e de multirriscos habitação dos clientes do banco, cuidando a associação Mapfre Santander, essencialmente, dos seguros automóvel.

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Avaliação bancária das casas dispara 16% num ano. É a maior subida desde o verão de 2022

O valor mediano da avaliação da habitação voltou a bater um novo recorde de 1.810 euros o metro quadrado, como resultado do oitavo mês de subidas homólogas e do 15.º mês de subidas mensais.

O valor mediano de avaliação bancária da habitação em Portugal atingiu os 1.810 euros por metro quadrado (euros/m2) em fevereiro de 2025, registando um aumento homólogo de 16,03%. Além de ser o maior crescimento homólogo desde julho de 2022, quando o aumento foi de 16,05%, fevereiro foi o oitavo mês consecutivo de subidas ininterruptas, refletindo uma tendência de valorização no mercado imobiliário nacional.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano da avaliação bancária da habitação subiu 36 euros face a janeiro de 2025, representando um crescimento mensal de 2,03%, que se traduziu no maior aumento mensal desde novembro de 2022.

O INE refere também que, “em fevereiro, foram efetuadas cerca de 35,1 mil avaliações bancárias, o que representa uma descida de 0,5% face ao mês anterior e um aumento de 23,9% em termos homólogos.”

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Os dados divulgados esta quinta-feira revelam que os apartamentos continuam a ser a tipologia mais valorizada no mercado. O valor mediano das avaliações bancárias para apartamentos foi de 2.032 euros/m² em fevereiro, um aumento homólogo de 16,71%. Trata-se do maior aumento homólogo desde junho de 2022, quando aumentou 16,73%.

Na Grande Lisboa e no Algarve registaram-se os valores mais elevados, com 2.699 euros/m² e 2.350 euros/m², respetivamente. Já o Alentejo apresentou o valor mais baixo (1.272 euros/m²), sendo também a única região a registar uma descida homóloga (-0,6%).

Entre as diferentes tipologias de apartamentos, os imóveis T1 destacaram-se com uma subida mensal de 70 euros para 2.552 euros/m². Os T2 e T3 também registaram aumentos significativos, atingindo valores medianos de 2.080 euros/m² e 1.801 euros/m², respetivamente. Estas três tipologias representaram 92,1% das avaliações realizadas no período analisado.

As moradias também acompanharam a tendência geral de valorização em fevereiro, se bem que de forma mais modesta. O valor mediano das avaliações foi de 1.347 euros/m² em fevereiro, um aumento homólogo de 9,5%. A Região Autónoma da Madeira destacou-se com o maior crescimento homólogo (17,6%), enquanto as regiões do Centro e do Alentejo registaram os valores mais baixos (1.019 euros/m² e 1.098 euros/m²).

Comparativamente ao mês anterior, as moradias registaram um aumento médio de 1,6%, com destaque para a Madeira, que contabilizou uma subida de 5%.

No panorama regional, a Grande Lisboa continua a destacar-se como a área com os valores mais elevados do país. Em fevereiro, o índice do valor mediano na região foi superior à média nacional em 47,8%, seguida pelo Algarve (30,8%) e pela Região Autónoma da Madeira (+14,9%).

No extremo oposto encontram-se Alto Tâmega e Barroso (-52,4%) e Alto Alentejo (-51%), que apresentaram os valores mais baixos relativamente à mediana nacional. A Península de Setúbal merece destaque pelo crescimento homólogo mais expressivo entre todas as regiões (17,1%), refletindo uma forte procura nesta área.

Este crescimento sustentado nos valores das avaliações bancárias reflete não só a dinâmica do mercado imobiliário como também a pressão exercida pela elevada procura face à oferta limitada em várias regiões do país. Contudo, este cenário pode levantar preocupações sobre a acessibilidade habitacional para muitas famílias portuguesas.

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Mais de 20% das exportações da UE tiveram como destino os EUA em 2024

UE aumentou o seu excedente comercial em 2024 para 147 mil milhões de euros. EUA são o maior mercado para as exportações do bloco europeu, enquanto a China é o maior mercado de importação.

Os Estados Unidos continuam a ser o principal mercado de exportação da União Europeia, com o país a absorver mais de 20% das exportações que seguiram para fora do bloco, em 2024. Em termos globais, a balança comercial de bens da UE registou um excedente de 147 mil milhões de euros, o que representa um novo recorde, com os países da região a fazerem mais trocas comerciais entre si.

Num momento em que Donald Trump continua a anunciar novas tarifas que ameaçam as empresas europeias que vendem para o país — esta quarta-feira afirmou que vai aplicar uma taxa de 25% sobre as importações do setor automóvel a partir de 2 de abril –, os EUA permanecem como um dos maiores parceiros comerciais da Europa, posicionando-se como o principal destino das vendas da região.

Segundo o Eurostat, os EUA absorveram 20,6% das exportações da UE, no último ano. Na lista dos maiores mercados de exportação seguiu-se o Reino Unido, com 13,2% do total, e a China, com 8,3%.

Exportações para EUA cresceram quase 6% em 2024

Apesar da ameaça das tarifas, as exportações europeias para os EUA aumentaram em 2024. Segundo o Eurostat, entre 2023 e 2024, entre os principais parceiros comerciais, a maior taxa de crescimento anual foi registada nas exportações para os Estados Unidos (5,6%) e o Japão (4,5%), enquanto as exportações para a China (-4,6%) e a Coreia do Sul (-2,7%) foram as que mais caíram.

Já a China lidera a origem de bens que chegam à UE, representando 20,1% das importações. Os EUA surgem também aqui com um lugar de destaque, assegurando 12,9% das importações de bens da UE.

Balança comercial de bens reforça excedente

O bloco dos 27 da UE tem conseguido desequilibrar favoravelmente a balança das exportações e das importações, garantindo um excedente da balança comercial de bens de 147 mil milhões de euros em 2024, o que representa um aumento de 113 mil milhões face a 2023.

Entre 2014 e 2024, a UE registou um excedente comercial todos os anos, à exceção de 2022, quando os elevados preços da energia levaram a um défice significativo. Em todos os outros anos, os excedentes comerciais em máquinas, veículos e produtos químicos superaram os défices causados ​​pelos preços da energia, explica o Eurostat.

O grupo dos produtos químicos e afins registou o maior aumento na última década, duplicando o excedente observado em 2014, de 119,1 mil milhões de euros para 238,1 mil milhões de euros.

A saldo da comida e bebidas também registou um aumento significativo, passando de 33,5 mil milhões para 52,4 mil milhões de euros.

Em sentido contrário, outros bens industriais passaram de um excedente de 35,3 mil milhões de euros em 2014 para um défice de 11,2 mil milhões de euros em 2024.

As importações diminuíram 3,4% face a 2023, após uma diminuição substancial em 2023 (-16,1%) face a 2022. Já as exportações aumentaram ligeiramente 1,1% em 2024, face a 2023, depois de terem caído em 2023 (-0,5%).

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Euribor desce para novo mínimo a três meses e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 27 Março 2025

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que recuou para 2,355%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,379%) e acima da taxa a 12 meses (2,349%).

A Euribor desceu esta quinta-feira para um novo mínimo desde janeiro de 2023 e subiu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 2,355%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,379%) e acima da taxa a 12 meses (2,349%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,379%, mais 0,004 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, para 2,349%, mais 0,003 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, recuou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,355%, menos 0,014 pontos e um novo mínimo desde 18 de janeiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Portugal é o quinto país da UE que menos gasta do PIB para defesa

Países europeus alocaram 227 mil milhões a esta área em 2023. Despesa pública nacional ficou apenas à frente da Irlanda, Malta, Luxemburgo e Áustria, segundo os dados divulgados pelo Eurostat.

Portugal foi o quinto país da União Europeia (UE) que alocou menor percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) para a área da defesa em 2023, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. O investimento na defesa nacional fica apenas à frente da Irlanda, Malta, Luxemburgo e Áustria.

Em 2023, a despesa pública dos países europeus com defesa ascendeu a 227 mil milhões de euros, o que representa 2,7% do total e menos de 2% (1,3%) do PIB. A quota europeia caiu 0,3 pontos percentuais em relação aos 3% registados em 1995, mas aumentou em comparação com o pós-pandemia (2021 e 2022) quando foi de 2,4% e 2,5%, respetivamente.

Os países da UE que registaram os níveis mais altos de despesa em matéria de defesa foram a Letónia (3,1% do PIB), Estónia (2,7%) e Lituânia (2,5%) — três países que fazem fronteira ou estão perto da Rússia — e logo depois a Grécia (2,2%), a Polónia (2,1%) e o Chipre e a Hungria (ambos com 1,9%), seguindo-se França e os nórdicos Dinamarca e Suécia (ambos 1,8%). Logo, bastante acima da média europeia de 1,3%.

Por outro lado, a Irlanda, que despendeu apenas 0,2% do PIB na defesa, Malta (0,4% do PIB), Luxemburgo e Áustria (0,6%) apresentaram as despesas públicas mais baixas no conjunto da UE, segundo a informação retirada da base de dados do COFOG.

No ano passado, o Governo de Luís Montenegro confirmou que iria manter o objetivo de atingir, pelo menos, 2% do PIB em defesa até 2030. “Evidentemente que a meta é para cumprir. Temos é de ter uma trajetória credível nessa matéria. A meta era os 2% em 2030, portanto, é aquilo que está acordado. Vamos ver como é que vamos credibilizar essa nossa resposta”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

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