Plano Juncker ficou 25% aquém dos objetivos, indica Tribunal de Contas Europeu

  • Lusa
  • 19 Março 2025

O Tribunal de Contas Europeu dá conta de que o plano Juncker “ficou 25% abaixo do objetivo de aumentar os investimentos na economia real em 500 mil milhões de euros até ao final de 2022”.

O Plano Juncker, programa estratégico da União Europeia (UE), ficou 25% abaixo do seu objetivo de aumentar os investimentos em 500 mil milhões de euros até ao final de 2022, revela esta quarta-feira o Tribunal de Contas Europeu (TCE).

No dia em que publica um relatório sobre o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE) – o pilar central do Plano de Investimento para a Europa, o Plano Juncker, assim chamado pelo nome do antigo presidente da Comissão Europeia –, o TCE dá conta de que este programa “ficou 25% abaixo do objetivo de aumentar os investimentos na economia real em 500 mil milhões de euros até ao final de 2022”.

“Além disso, a Comissão Europeia não avaliou no final se o FEIE deu origem a investimentos que não teriam sido realizados sem o seu apoio”, acrescenta o auditor da União Europeia (UE) na informação divulgada à imprensa junto a este relatório sobre o fundo em causa. O TCE aponta que “o programa não alcançou plenamente o seu objetivo”, pois estima que os 503 mil milhões de euros comunicados para esta meta tenham sido sobreavaliados em 131 mil milhões de euros (ou seja, em 26%).

“Esta sobreavaliação resultou das insuficiências encontradas na conceção e aplicação da metodologia de cálculo do efeito multiplicador. Em especial, parte do efeito multiplicador baseou-se em financiamento que não tinha sido pago aos destinatários finais e investimento mobilizado por outros instrumentos da UE foi incorretamente atribuído ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos”, assinala o tribunal no relatório.

Assim, segundo o TCE, esta verba (de 131 mil milhões de euros) não deveria ter sido contabilizada por incluir montantes que não chegaram aos destinatários finais, investimentos resultantes de instrumentos da UE e investimentos cancelados. O Plano Juncker foi criado em 2015 pelo então presidente da Comissão Europeia, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, para combater a falta de investimento nos países da UE após a crise financeira de 2007-2008 e até 2014.

Nesse período, dada a recessão, o investimento total nos 27 diminuiu cerca de 15% (ou seja, à volta de 430 mil milhões de euros) em comparação com o pico atingido em 2007, situação que o plano visava inverter. O FEIE trouxe 26 mil milhões de euros em garantias do orçamento da UE e 7,5 mil milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) para financiar infraestruturas, inovação e pequenas e médias empresas.

A ideia era multiplicar este valor por 15 até ao final de 2022, atraindo investimento público e privado. A Portugal foram alocados 208 milhões de euros ao abrigo do FEIE, num total de 1,3% do total, o equivalente a 47 operações.

Apesar de considerar que o programa cumpriu “em geral os objetivos pretendidos” por terem sido controladas as provisões e a entrada e saída dos dinheiros, o TCE conclui que a Comissão Europeia e o BEI “não analisaram bem as informações comunicadas” nem “examinaram em particular se este fundo contribuiu para o emprego e o crescimento sustentável”.

O auditor da UE pede à Comissão Europeia que “seja mais transparente nas informações que comunica […] e melhore a forma como estima o investimento realmente atraído”, usando isso para “melhorar a gestão de outros programas que utilizem garantias orçamentais da UE”, como o programa de investimentos InvestEU, que sucedeu ao FEIE.

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Obramat investe 18 milhões na abertura da primeira loja em Portugal

  • Lusa
  • 19 Março 2025

A primeira loja do Grupo Adeo, que detém o Leroy Merlin, abriu esta quarta ao público em Alfragide, onde criou cerca de 200 postos de trabalho.

A Obramat, insígnia especializada na distribuição de materiais de construção e remodelação, investiu 18 milhões de euros na primeira loja em Portugal, tendo gerado a criação de cerca de 200 postos de trabalho.

Este investimento “transformará a nova Obramat, na zona comercial de Alfragide, no maior armazém da empresa, com uma área de venda superior a 9.000 m² [metros quadrados], além de um espaço logístico de cerca de 7.000 m²”, detalhou Luís Filipe, diretor do espaço de Alfragide, em respostas escritas enviadas à Lusa.

O espaço, que abriu portas ao público esta quarta, resultou na contratação de quase 200 pessoas “residentes na zona como sinal do compromisso com o talento local”, acrescentou o responsável da loja do Grupo Adeo, que detém a Leroy Merlin. O responsável não detalhou valores sobre estimativas do volume de negócios ou investimentos futuros.

“Além dos números, o nosso objetivo é continuar a crescer de forma sustentável e ter um impacto positivo nos nossos colaboradores, clientes e comunidade”, referiu. Sobre a aposta na abertura de mais lojas no país, Luís Filipe referiu apenas que “a empresa tem um plano de expansão ambicioso, mas é algo que se fecha ano após ano”.

“O que podemos confirmar é que a Obramat continua firmemente empenhada no seu desenvolvimento, assegurando que cada nova abertura gera um impacto positivo em três dimensões fundamentais: social, ambiental e económico”, comentou. “Neste armazém, por exemplo, estabelecemos 65 acordos com fornecedores locais”, exemplificou o gestor da insígnia que era conhecida como Bricomart até 2022.

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Maioria dos monumentos de Sintra encerrados ao público devido ao mau tempo

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Fora do perímetro florestal, permanecem abertos o Palácio Nacional de Queluz e o Palácio Nacional de Sintra. Autarquia alerta para o "elevado risco de queda de árvores".

A maioria dos monumentos do concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, vão estar esta quarta-feira encerrados ao público, devido “às condições meteorológicas adversas” e ao “elevado risco de queda de árvores”, informou a Câmara Municipal.

Numa nota publicada na sua página da internet, a Câmara Municipal de Sintra refere que, “atendendo às condições meteorológicas adversas e ao elevado risco de queda de árvores, foram ativadas as cancelas existentes no perímetro florestal sul da Serra de Sintra e encerrados monumentos e parques existentes no perímetro florestal”.

“As condições atmosféricas que se verificam esta quarta-feira, dia 19 de março, obrigam, por razões de segurança, ao encerramento da Quinta da Regaleira, Parque e Palácio Nacional da Pena, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Parque e Palácio de Monserrate, Convento dos Capuchos, Parque da Liberdade, Quinta Nova da Assunção”, indica a nota.

Fora deste perímetro florestal, permanecem abertos o Palácio Nacional de Queluz e o Palácio Nacional de Sintra. Ainda relativamente aos constrangimentos, a autarquia, presidida por Basílio Horta, adianta que “as cancelas permanecerão encerradas enquanto se mantiver a situação de risco” e que serão colocadas equipas “em pontos estratégicos” para “evitar a circulação de visitantes no perímetro”.

Durante este período continuam a poder circular: veículos de socorro, de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil, residentes e pessoas que aí exerçam atividade profissional ou que prestem assistência a pessoas vulneráveis”, ressalva a autarquia.

Entretanto, também hoje na Área Metropolitana de Lisboa, a Câmara Municipal de Oeiras informou que o acesso à Avenida Marginal, pelo Alto da Boa Viagem, no sentido Lisboa-Oeiras, se encontra encerrado devido à queda de uma árvore. “Atualizaremos a situação assim que a mesma se encontre regularizada”, sublinha a autarquia, sendo que pelas 14:40, não existia nenhuma atualização.

Os distritos de Lisboa, Setúbal e Leiria estão desde as 06:00 de hoje e até às 21:00 sob aviso meteorológico amarelo devido à chuva forte, passando depois a laranja, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Este aviso estende-se aos distritos de Faro e Beja a partir das 15:00 e até às 21:00, hora a que passam também para laranja até às 06:00 de quinta-feira devido à passagem da depressão Martinho.

Além da chuva, a depressão vai trazer vento e ondulação forte até quinta-feira, sobretudo às regiões Centro e Sul. Na terça-feira, em conferência de imprensa, a ANEPC alertou para o agravamento da situação meteorológica no território do continente nos próximos dias, com precipitação por vezes forte, vento e agitação marítima.

A autoridade informou também, com base em informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que entre esta quarta e quinta-feira, nas bacias urbanas do Tejo, “poderá ocorrer uma subida de caudais, com possibilidade de inundações”.

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Valor dos contratos de concursos públicos duplica em janeiro

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Já os contratos celebrados através de ajustes diretos e consultas prévias caíram 22% em termos homólogos, para 25 milhões de euros.

O valor dos contratos de empreitada celebrados e registados no âmbito de concursos públicos duplicou em janeiro de 2025 face ao mesmo mês de 2024, atingindo 318 milhões de euros, avançou esta quarta-feira a associação dos industriais da construção.

Relativamente aos contratos celebrados através de ajustes diretos e consultas prévias, a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) apurou neste primeiro mês de 2025 uma redução de 22% em termos homólogos, para 25 milhões de euros.

Em termos globais, o valor dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal base, ascenderam a 353 milhões de euros, representando um acréscimo de 69% em termos homólogos. Em relação aos concursos promovidos, o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas totalizou 754 milhões de euros, refletindo uma quebra de 63% em termos homólogos.

Contudo, de acordo com a AICCOPN, esta variação decorre exclusivamente da abertura, em janeiro de 2024, do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no valor de 1.661,4 milhões de euros. Excluindo este concurso, verificar-se-ia um aumento de 102% no montante global de concursos promovidos.

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Montenegro ainda espera que líderes europeus cheguem a acordo sobre nova emissão de dívida comum

Primeiro-ministro defende que a melhoria da competitividade da economia europeia é sinónimo também de um melhor posicionamento geopolítico.

O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira que a Europa tem de ser rápida e eficaz na promoção do seu espaço e na conquista de mercados, argumentando que uma melhoria da competitividade da economia é sinónimo também de um melhor posicionamento geopolítico. Luís Montenegro afirmou ainda esperar que as negociações levem a um acordo sobre a emissão de dívida comum, de modo a permitir subvenções aos países para investimento em defesa.

“Sim, estamos favoráveis a uma emissão de dívida comum. É uma matéria que não está consensualizada no Conselho Europeu.
Esperamos que no decurso das negociações dos próximos meses possamos lá chegar”, afirmou o chefe do executivo, no último plenário antes da dissolução do Parlamento, que terá lugar na quinta-feira.

A posição de Montenegro foi transmitida durante o debate de preparação do Conselho Europeu, que decorrerá a quinta e sexta-feira em Bruxelas, e terá na agenda o tema da defesa.

Portugal tem defendido a emissão de dívida comum para financiar o investimento em defesa, mas as declarações de Montenegro ocorrem depois de a Comissão Europeia ter sinalizado esta quarta-feira que “vai ver o que mais é necessário” para financiar uma maior aposta em defesa na União Europeia (UE), não abordando uma eventual nova emissão de dívida conjunta para não prejudicar a discussão sobre pacotes atuais.

Veremos o que mais precisamos de fazer. Não queremos agora antecipar já as próximas possibilidades ou novas possibilidades porque sabemos que, se começarmos a falar, vão surgir muito rapidamente outras possibilidades e isso pode prejudicar a forma como os Estados-membros vão olhar para o que é oferecido agora”, disse o comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius, em Bruxelas, citado pela Lusa.

No Parlamento, o chefe do executivo defendeu também que “a Europa não pode perder tempo, tem de ser rápida, tem de ser eficiente, tem de responder de forma a ter políticas que promovam o seu espaço“. Montenegro considerou que é a partir da competitividade da economia que se irá projetar toda a dinâmica do quadro geopolítico. “É a partir da economia que também se vai projetar o desenvolvimento da área da defesa, da área da segurança, da dissuasão, da nova ordem internacional europeia“, disse.

Para o primeiro-ministro, a Europa necessita apostar em políticas que lhe permitam aumentar “a capacidade de poder ombrear na conquista de mercados, de vanguarda“. Porém reconheceu que “há desafios que são muito prementes, que têm de ser vencidos e ultrapassados”.

Entre os desafios elencados apontou a “simplificação”, evoluindo para uma situação “menos complexa e por via disso mais indutora de capacidade transformadora”, mas também o aumento da capacidade energética e de passos decisivos na União das Poupanças. “A competitividade significa também um melhor posicionamento geopolítico“, disse.

Montenegro defendeu perante o parlamento português uma posição que já tinha transmitido aos líderes europeus no Conselho Europeu extraordinário de 6 de março: os países que tiveram uma posição mais dura na crise das dívidas soberanas, podem agora compreender as dificuldades que Portugal enfrentou. Ainda assim, Portugal a flexibilização das regras. “Ser solidário é também isto. É quando estamos numa situação de maior vantagem compreender os que estão numa situação pior do que nos“, disse.

Na carta-convite dirigida aos líderes europeus, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, assinalou que o elemento central da ordem do dia será a competitividade. No entanto, realçou que o objetivo passará também por dar seguimento à reunião extraordinária do Conselho Europeu de 6 de março, nomeadamente abordando os acontecimentos mais recentes no que toca à Ucrânia e as próximas etapas no domínio da defesa.

António Costa abriu ainda a porta a um novo tema e propõe ao Conselho Europeu “a primeira troca de pontos de vista sobre o próximo quadro financeiro plurianual (QFP) e os novos recursos próprios”, que deverá ocorrer durante o jantar de quinta-feira.

Esta quarta-feira, a Comissão Europeia apresentou o Livro Branco da defesa e um pacote para reforçar a área. O executivo comunitário propôs a flexibilização das regras orçamentais para o aumento do investimento em defesa durante quatro anos e apelou a que todos os países ativem a cláusula nacional de escape até ao final de abril. O objetivo é que, deste modo, os Estados-membros libertem financiamento público e mobilizem verbas adicionais de até 1,5% do PIB para cada ano de ativação.

Avança ainda com a proposta de criação de um novo instrumento europeu para a indústria de defesa, designado Ação de Segurança para a Europa (SAFE, na sigla em inglês), de 150 mil milhões de euros financiados nos mercados de capitais. Estes fundos serão desembolsados ​​para os Estados-membros interessados ​​mediante um pedido, sob a forma de empréstimos de longo prazo, e com base em planos nacionais.

Cessar-fogo parcial na Ucrânia é “sinal positivo”

O primeiro-ministro considerou ainda que o cessar-fogo parcial na Ucrânia “não sendo a situação desejável, é ainda assim um sinal positivo, que vamos aguardar para ver como evolui”, porque ainda é “cedo para tirar grandes ilações”.

No entanto, salientou que existe um “consenso muito alargado que um processo de paz tem de envolver a Ucrânia, a UE, para poder compaginar uma paz justa e duradoura no respeito pela soberania da Ucrânia e do respeito internacional”.

(Notícia atualizada às 16h46)

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Governo em gestão já não irá apresentar Agenda Nacional de IA

  • ECO
  • 19 Março 2025

Ministério da tutela tinha prometido apresentar uma Agenda Nacional de IA até ao fim do primeiro trimestre. Mas decidiu colocar esse plano em suspenso por causa das eleições antecipadas.

O Governo já não irá apresentar até ao fim deste mês a Agenda Nacional de Inteligência Artificial (IA), por estar em gestão, avançou esta quarta-feira o Sapo Tek, que confirmou a informação junto do Ministério da Juventude e Modernização.

Apesar da queda do Executivo, depois do chumbo de uma moção de confiança este mês no Parlamento, o que conduzirá a eleições antecipadas, o Governo continuará a trabalhar na preparação deste instrumento de política pública, para que esteja na pasta de transição para o próximo Governo, refere a mesma publicação.

Como avançou o ECO, o Ministério recolheu mais de mil contribuições para a construção da agenda, que o Governo tinha prometido apresentar até ao fim do primeiro trimestre.

Permanecem dúvidas sobre se será cumprido o mesmo prazo para o lançamento de uma primeira versão do modelo de IA português Amália, outra promessa do Governo de Luís Montenegro, que tinha sido feita inicialmente em novembro, no palco da Web Summit.

O Amália, recorde-se, teria um custo de 5,5 milhões de euros financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, anunciou o Governo em novembro, tendo um cronograma de desenvolvimento de 18 meses. Em março, esperava-se o lançamento de uma versão beta.

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Sabores e histórias do whisky escocês: provas guiadas no The Kissaten

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 19 Março 2025

O bar The Kissaten, em Lisboa, convida os apreciadores de whisky a explorarem os sabores, as histórias e a tradição do scotch whisky com provas guiadas pelo especialista Seb Kracun.

O bar The Kissaten, o novo bar do hotel Locke Santa Joana, em Lisboa, está a oferecer uma série de experiências sensoriais imperdíveis para os amantes de whisky (e também para aqueles que querem começar a explorar o universo do scotch whisky). Com provas guiadas por Seb Kracun, um escocês a residir em Portugal que é especialista em provas de whisky, cada evento promete revelar os sabores, a história e as tradições que fazem do whisky escocês uma bebida única. As degustações são uma oportunidade para descobrir as influências regionais e os métodos de produção, desde as destilarias mais tradicionais até as novas marcas que estão a redefinir o conceito de whisky.

 

O primeiro evento decorreu no dia 5 de março, e começou com uma introdução ao Scotch whisky. Através de uma degustação de seis whiskies, os participantes tiveram a possibilidade de explorar os diferentes estilos e as influências das regiões da Escócia. A seleção incluiu desde o Blended Scotch até maltes únicos de lugares como Lowlands, Highlands, Campbeltown e Islay, proporcionando uma visão abrangente do que torna o whisky escocês tão distinto.

Para a semana, no dia 26 de março, a atenção recai sobre a Nc’Nean, uma destilaria que está a mudar as regras do jogo com a sua produção sustentável e 100% orgânica. Fundada em 2017, a Nc’Nean é pioneira na produção de whisky com emissões líquidas zero e embalagens ecológicas. A presença de Amber Morrison, responsável pela exportação da marca, permitirá aos participantes conhecer de perto a filosofia ambiental e inovadora que guia a destilaria.

Seleção de degustação
• Nc’Nean Botanical Spirit
• Nc’Nean Organic Single Malt
• Nc’Nean Quiet Rebels Gordon
• Nc’Nean Quiet Rebels Amy
• Nc’Nean Huntress Orchard Cobbler
• Cocktail com Botanical Spirit

Por fim, no dia 9 de abril, a sessão é dedicada à Glen Scotia, uma das últimas destilarias da histórica capital do whisky escocês, Campbeltown. Com whiskies que se destacam pela sua textura oleosa e notas complexas de frutas e salinidade marítima, a Glen Scotia é um verdadeiro tesouro para os apreciadores da bebida. Durante a prova, os participantes terão a oportunidade de descobrir o perfil único desta destilaria, com uma seleção de alguns dos seus whiskies mais emblemáticos.

Seleção de degustação
• Glen Scotia Campbeltown Harbour
• Glen Scotia Double Cask
• Glen Scotia Double Cask Rum
• Glen Scotia 15
• Glen Scotia 18
• Glen Scotia Victoriana

Cada uma das sessões é uma oportunidade de aprender e saborear, com a possibilidade de adquirir as garrafas em promoção após as provas. As masterclasses têm o custo de 35 euros e a duração de 90 minutos, começando pontualmente às 19h00.

The Kissaten
Rua Camilo Castelo Branco 18, Lisboa
De segunda a sexta-feira, das 19h00 à 01h00

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Trégua limitada na Ucrânia “não é boa notícia”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 19 Março 2025

"O cessar-fogo, bem-vindo, não devia ser uma ilusão, devia ser uma oportunidade para construir uma paz digna, justa, duradoura. Ficámos ontem a saber que não é ainda isso", disse o Presidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se esta quarta-feira insatisfeito com a trégua limitada na Ucrânia acordada entre os Presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, dado nem sequer ser “um primeiro passo para a resolução” do conflito.

Em declarações aos jornalistas na localidade eslovena de Piran, na última etapa da visita oficial que realizou à Eslovénia, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que “tem sido unânime a reação” de desapontamento, após questionado sobre o contacto telefónico da véspera entre Donald Trump e Vladimir Putin, que acordaram uma trégua limitada em vez de um cessar-fogo.

“Aquilo que Portugal tem defendido é que o cessar-fogo, bem-vindo, não devia ser uma ilusão, devia ser uma oportunidade para construir uma paz digna, justa, duradoura. Ficámos ontem a saber que não é ainda isso. Não se trata de ser um primeiro passo para a resolução do problema e a criação de condições para uma paz justa, digna e duradoura. Nessa medida, embora sendo esperado, ou temido, não é uma boa notícia”, disse.

Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a importância de os Estados Unidos da América (EUA) permanecerem comprometidos com o processo até ser alcançada uma paz duradoura e depois disso.

Do mesmo modo que Portugal tem defendido que a Europa deve estar envolvida e que a Ucrânia tem de estar envolvida, é evidente que os EUA têm de estar envolvidos e que, por exemplo, uma solução de cessar-fogo e tentativa de avançar para uma paz sustentável precisa da Europa, mas precisa dos EUA, como é evidente”.

Segundo o Presidente da República, “os EUA porem-se de fora de repente em relação à construção da paz seria um enfraquecimento enorme relativamente a uma paz que se quer que dure” e “por uma razão muito simples: são a potência que são, estiveram envolvidos como estiveram, tiveram realmente um papel importante”, e “é fundamental que mantenham esse papel importante, até porque são importantes no diálogo com a União Europeia e são importantes na NATO”.

Numa conversa telefónica na terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, concordaram com uma trégua de 30 dias na Ucrânia, limitada às infraestruturas energéticas. Na terça-feira à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que Putin “rejeitou efetivamente a proposta de cessar-fogo” apresentada pelos Estados Unidos e que prosseguiu os ataques contra a Ucrânia.

Marcelo Rebelo de Sousa terminou esta quarta a viagem oficial à Eslovénia na localidade costeira de Piran, onde, juntamente com a Presidente eslovena, Natasa Pirc Musar, participou numa conversa com alunos universitários da Universidade Euro-Mediterrânica (EMUNI), durante a qual foi extremamente crítico das políticas seguidas pela atual administração norte-americana, no segundo mandato de Donald Trump na Casa Branca.

Lamentando por diversas vezes o que classificou como a “nova desordem internacional”, que diz ter começado em 2016 (início do primeiro mandato de Trump) mas ter-se agravado agora, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou designadamente que já não se possa contar com os Estados Unidos no combate às alterações climáticas, criticando ainda os “radicalismos” em termos de migração.

A convite de Natasa Pirc Musar, Marcelo Rebelo de Sousa realizou esta semana uma visita de Estado à Eslovénia, a segunda do atual mandato, depois daquela realizada em 2021, ano em que os dois países assumiram a presidência semestral rotativa do Conselho da União Europeia.

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Comissão Europeia diz que Alphabet violou a Lei dos Mercados Digitais

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Para a instituição europeia, a dona da Google violou a Lei dos Mercados Digitais ao impedir que criadores de aplicações móveis ofereçam serviços a utilizadores fora da Play Store.

A Comissão Europeia concluiu esta quarta-feira que a Alphabet, dona da Google, violou a Lei dos Mercados Digitais (DMA) ao impedir que criadores de aplicações móveis ofereçam serviços a utilizadores fora da Play Store.

A empresa tem agora a oportunidade de apresentar os seus argumentos ao executivo da UE, que poderá aplicar uma coima até 10% do seu volume de negócios anual se considerar que a Alphabet continua a violar a regra no futuro.

Permitam-me que seja clara: o nosso principal objetivo é criar uma cultura de cumprimento da lei nos mercados digitais (…) mas, como sempre, aplicamos as nossas regras de uma forma justa e não discriminatória e no pleno respeito do direito das partes a defenderem-se”, afirmou a vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela política de concorrência, Teresa Ribera, em comunicado.

 

Bruxelas tinha até à próxima semana para tomar uma decisão sobre a investigação que abriu contra a Alphabet em março do ano passado, depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado a UE com tarifas se esta implementasse medidas restritivas contra as empresas tecnológicas norte-americanas.

A regra obriga as empresas tecnológicas a permitir que os criadores de aplicações móveis contactem gratuitamente os utilizadores para publicitarem ofertas nos seus próprios sites, para que estes as possam contratar sem a intermediação das plataformas. No entanto, nos últimos dois anos, a Alphabet tem cobrado aos programadores 10% por cada transação que os utilizadores fazem dentro e fora da Play Store, a loja de aplicações móveis da Google.

A Comissão afirmou ainda que a Alphabet não permite relações diretas entre os consumidores e as empresas de aplicações e que envia mensagens dissuasoras aos utilizadores para os impedir de se inscreverem em serviços fora da Play Store.

A Comissão Europeia salientou ainda que a Google dá prioridade aos seus próprios serviços, como o Google Shopping ou a pesquisa de hotéis e voos nas páginas de resultados do motor de busca, beneficiando da sua posição dominante, uma vez que mais de 90% das pesquisas na Internet na UE são feitas através desta plataforma.

O executivo da UE também abriu investigações contra a Apple e a Meta em março de 2024 por suspeita de violação da DMA e ainda não comunicou qualquer decisão.

A Apple está a ser investigada em dois casos, um por impedir o contacto direto entre os criadores de aplicações e os utilizadores e outro por dificultar a capacidade dos consumidores de descarregarem lojas de aplicações móveis alternativas à App Store. A Meta está a ser investigada por causa da política de privacidade de dados do Instagram.

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Bruxelas quer que 65% dos componentes de armamento comprados venham da Europa e Ucrânia

  • Lusa
  • 19 Março 2025

Comissão defende que "nenhum componente pode provir de outro país terceiro que contrarie os interesses de segurança e defesa da União ou dos seus Estados-membros".

A Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, preferência europeia nos investimentos que o bloco comunitário tem de fazer na área da defesa, querendo impor um mínimo de 65% dos gastos em componentes de armamento fabricados na Europa e na Ucrânia.

“A fim de assegurar a disponibilidade e o fornecimento atempados de produtos de defesa a partir da Base Tecnológica e Industrial da Defesa Europeia e acelerar o seu ajustamento às mudanças estruturais, reforçando assim a eficiência da assistência financeira concedida, é importante estabelecer condições mínimas relacionadas com o valor gerado na União. Por conseguinte, os contratos públicos comuns devem prever a obrigação de os custos dos componentes originários da União, dos Estados do Espaço Económico Europeu [EEE] ou da Ucrânia não serem inferiores a 65% dos custos estimados do produto final”, defende o executivo comunitário.

A ideia consta da proposta para criação de um instrumento europeu para a indústria de defesa, designado Ação de Segurança para a Europa (SAFE, na sigla em inglês), no âmbito do pacote de medidas publicado esta quarta-feira, no qual se reforça que “o custo dos componentes originários da União, […] do EEE ou da Ucrânia não pode ser inferior a 65% do custo estimado do produto final”.

Além disso, “nenhum componente pode provir de outro país terceiro que contrarie os interesses de segurança e defesa da União ou dos seus Estados-membros”, é defendido.

Como a Lusa já havia noticiado, a instituição apresenta, esta quarta-feira, o seu Livro Branco sobre a Defesa Europeia – Prontidão 2030, bem como um plano para Rearmar a Europa, com medidas para reforço da segurança da União Europeia, como colaboração na contratação pública e preferência para empresas e fornecedores do espaço comunitário.

A proposta é apresentada quando se estima que a UE possa ter de gastar 250 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 3,5% do seu Produto Interno Bruto, para a sua segurança num contexto de acesas tensões geopolíticas, principalmente a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa.

Ursula von der Leyen, líder da Comissão Europeia.EPA/JOHN THYS / POOL

O executivo comunitário pede, neste livro branco, o reforço do mercado único de produtos e serviços de defesa na UE e da colaboração em matéria de contratos públicos para a área da segurança (num mínimo de 35%) e, sempre que possível, o recurso à preferência europeia, como a Lusa noticiou.

Essa opção ‘made in’ UE deve assentar em encontrar uma solução no espaço comunitário, negociar com fornecedores europeus, realizar compras conjuntas e desenvolver capacidades europeias.

O executivo comunitário quer também regras harmonizadas e mais simples, mais apoio à Ucrânia, projetos pan-europeus, parcerias colaborativas dentro da UE e cooperação fora do espaço comunitário, como com Canadá, Estados Unidos, Noruega, Reino Unido, Turquia, Índia e Indo-pacífico.

O objetivo é colmatar as principais lacunas da UE em matéria de capacidades, sendo elas defesa aérea e antimísseis, sistemas de artilharia, munições e mísseis, ‘drones’ e sistemas contra ‘drones’, mobilidade militar, inteligência artificial e tecnologias e proteção de infraestruturas críticas.

No que toca ao financiamento, a Comissão Europeia pede que os Estados-membros da UE ativem a cláusula de salvaguarda nacional até abril (para poderem gastar sem correrem o risco de ter procedimentos por défice excessivo) e adotem rapidamente o regulamento relativo ao reforço do armamento e do fabrico europeus, num plano de 800 mil milhões de euros para defesa na UE.

Ainda no que toca ao financiamento, o próximo orçamento comunitário a longo prazo deverá prever um quadro global e sólido de apoio à defesa da UE, pede ainda a Comissão Europeia, que está reticente em avançar com uma emissão de dívida conjunta, de acordo com fontes comunitárias ouvidas pela Lusa.

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Universidade Autónoma de Lisboa convida a uma viagem no tempo em campanha

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  • 19 Março 2025

Os atores e alunos Oceana Basílio e Ricardo de Sá são os protagonistas da campanha que dá vida a figuras históricas como Luís de Camões e Catarina de Bragança. Criatividade é da Laranja Mecânica.

“Faz a tua história na Autónoma” é o mote da campanha da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), que convida a uma viagem no tempo. A campanha homenageia também o legado de Luís de Camões, patrono da universidade.

Homenageando o poeta português no ano em que se comemoram os 500 anos do seu nascimento, a campanha marca presença em mais de 1500 mupis espalhados pela área metropolitana de Lisboa, em spots de rádio e televisão, em cinema e nas redes sociais.

Os atores e alunos da instituição universitária Oceana Basílio e Ricardo de Sá assumem o papel de embaixadores da marca e de protagonistas da campanha que vai ser transmitida em mais de uma centena de spots televisivos, nas salas de cinema e na plataforma Playce, “reforçando a proximidade desta Universidade com os seus futuros alunos”.

Com criatividade da Laranja Mecânica, a campanha “destaca-se pela sua abordagem visual e narrativa inovadora, com recurso a ferramentas de inteligência artificial“, refere-se em nota de imprensa.

A inovação tecnológica é mesmo “um dos pilares da campanha”, que recorre a ferramentas avançadas de modelação 3D para dar vida a figuras históricas como Luís de Camões e Dona Catarina de Bragança, antiga residente do Palácio dos Condes do Redondo (sede da UAL) e Rainha de Inglaterra que “representa a solidez e o prestígio da mais antiga instituição do ensino superior particular e cooperativo em Portugal”.

A mensagem tem como principais destinatários os estudantes que ingressem no ensino superior após terem concluído o 12º ano, ou o regime pós-laboral, para maiores de 23 anos. Ambos os acessos são premiados com a redução de 40% nas propinas no primeiro ano de licenciatura, refere a UAL.

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Afinal, futura divisão da PSP de Odivelas vai custar 11,4 milhões de euros

A futura divisão da PSP de Odivelas deverá estar pronta a funcionar em 2027. Vai custar 11,4 milhões de euros, suportados pelo município e pelo Governo.

Nova divisão PSP de Odivelas19 março, 2025

A Câmara Municipal de Odivelas reforçou em 1,7 milhões de euros a dotação orçamental para a construção da futura divisão da PSP na cidade, que vai agora custar 11,4 milhões de euros. “Na sequência de um primeiro concurso público que ficou deserto (sem concorrentes), a autarquia procedeu à revisão do procedimento, reforçando a dotação orçamental com o objetivo de garantir a concretização deste equipamento essencial para o concelho“, começa por notar o autarca Hugo Martins.

Entretanto o município já adjudicou a empreitada que, afiança, vai melhorar as condições de trabalho das forças de segurança e garantir a prestação de um melhor serviço público.

Inicialmente orçada em 9,7 milhões de euros, a empreitada para a construção da nova divisão da PSP foi agora reforçada com 1,7 milhões, perfazendo, assim, um custo total de 11,4 milhões de euros. A obra tem um prazo de execução de 24 meses, devendo estar concluída em 2027.

A divisão policial de Odivelas é um dos projetos mais ambicionados para o nosso território, pelo que demonstrámos, desde a primeira hora, a vontade de contribuir para a sua concretização.

Hugo Martins

Presidente da Câmara Municipal de Odivelas

Este projeto resulta do contrato de cooperação interadministrativo, assinado a 12 de maio de 2024, entre o município de Odivelas, a PSP e Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna com o propósito de dotar o município de infraestruturas modernas e adequadas para a prestação deste serviço público, reforçando a segurança e proteção da população.

“A divisão policial de Odivelas é um dos projetos mais ambicionados para o nosso território, pelo que demonstrámos, desde a primeira hora, a vontade de contribuir para a sua concretização”, afirmou o presidente de câmara durante a cerimónia de assinatura do protocolo.

De acordo com o contrato, o município de Odivelas investe cerca de quatro milhões de euros na construção deste equipamento, enquanto o Governo assegura a verba restante. A autarquia também cedeu o terreno e suportou os custos com o projeto de execução, num valor estimado de 250 mil euros.

Além dos serviços administrativos da unidade, a futura divisão da PSP, que vai ser construída na zona da Ribeirada, também vai acolher o efetivo da 71.ª Esquadra (Odivelas) e diversas valências especializadas, incluindo trânsito, investigação criminal, intervenção e fiscalização policial.

O lançamento do concurso foi aprovado a 7 de agosto de 2024. Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal considerou tratar-se de “um dia histórico que só se torna possível face ao caminho de rigor e de consolidação financeira que tem vindo a ser percorrido e que permite concretizar investimentos tão importantes para o território e para a qualidade de vida dos munícipes”.

Futuras instalações da PSP de Odivelas19 março, 2025

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