Grupo LLYC compra brasileira Digital Solvers

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

A aquisição "está em linha com o Plano Estratégico da LLYC e com o compromisso de investir até 40 milhões de euros em crescimento inorgânico em mercados de elevado potencial".

A LLYC comprou a brasileira Digital Solvers, empresa de experiências digitais de comunicação. Com esta aquisição, “a LLYC reforça a sua proposta de soluções integradas de marketing e inovação e dá mais um passo na sua estratégia de crescimento no Brasil, mercado onde está presente desde 2008”.

De acordo com um comunicado, nos termos do acordo, “a LLYC adquire uma participação inicial de 60% do negócio da Digital Solvers, por um preço baseado no desempenho do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] nos próximos dois anos”, sendo que a empresa passa a fazer parte do grupo LLYC e “continuará a operar sob a marca Digital Solvers by LLYC, dirigida pelos sócios Guilherme Corrêa, Luiz Marcelo Siqueira e Thiago Leal Teles”.

O negócio representará um “nível de faturação anual acima dos 6,5 milhões de euros, mais de 90 clientes e uma equipa consolidada de 85 colaboradores, reforçando principalmente a sua estrutura de marketing, tecnologia e criatividade”.

A aquisição, salienta a LLYC, “está em linha” com seu plano estratégico e com o “compromisso de investir até 40 milhões de euros em crescimento inorgânico em mercados de elevado potencial“, sendo a 14.ª operação da LLYC nos últimos 10 anos e a segunda no mercado brasileiro.

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Novo fornecedor da Autoeuropa pode receber 125 de 475 trabalhadores da Vanpro

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

A Brose Sitech, que vai produzir os assentos do novo modelo híbrido do T-Roc para a Autoeuropa, "disponibilizou 125 vagas para trabalhadores que poderão sair da Vanpro no início de novembro".

A Comissão de Trabalhadores da Vanpro, empresa que fornece assentos de automóvel à Autoeuropa até final deste ano, já tem um compromisso do novo fornecedor de disponibilização de 125 vagas para os seus 475 trabalhadores que vão ser despedidos.

“A Brose Sitech, que irá desenvolver os assentos do novo modelo híbrido do T-Roc produzido na fábrica da Autoeuropa, disponibilizou 125 vagas para trabalhadores que poderão sair da Vanpro no início de novembro e que poderão ingressar na Brose Sitech”, disse esta quarta-feira à agência Lusa Sónia Almeida, da Comissão de Trabalhadores da Vanpro, ressalvando que as 125 vagas estão sujeitas a concurso.

“Para os outros trabalhadores, estamos a explorar outras hipóteses, junto de outros fornecedores do parque industrial. Já fizemos algumas reuniões com outros fornecedores, e também com a Autoeuropa, para ver quais são as possibilidades que existem para as pessoas da Vanpro, mas até agora só temos o compromisso das 125 vagas da Brose Sitech”, acrescentou Sónia Almeida, salientando que a “direção da Vanpro também tem estado a desenvolver esforços nesse sentido”.

A Brose Sitech foi a empresa escolhida pela Autoeuropa para produzir os assentos do novo modelo híbrido do T-Roc atribuído à fábrica da Volkswagen em Palmela, pelo que a Vanpro, que tinha a Autoeuropa como único cliente, vai cessar a atividade até final deste ano e proceder ao despedimento coletivo de 475 trabalhadores, conforme noticiou o Jornal de Negócios.

A Comissão de Trabalhadores admite a preocupação com o futuro da grande maioria dos trabalhadores da Vanpro e promete continuar a desenvolver esforços para encontrar soluções, mas também alimenta a esperança de que possam surgir novas oportunidades de emprego para muitos destes trabalhadores a partir de 2027, quando começar a ser produzido o novo veículo elétrico na fábrica da Volkswagen em Palmela, no distrito de Setúbal.

Por outro lado, a Comissão de Trabalhadores já conseguiu um acordo com a direção da Vanpro para o despedimento coletivo dos 475 trabalhadores. “Conseguimos um acordo para o despedimento coletivo, com uma compensação de 1,2 salários por cada ano de trabalho, numa altura em que a indemnização de lei seria, na Vanpro, entre 0,4 e 0,6 salários por ano, dependendo da antiguidade do trabalhador”, disse Sónia Almeida.

“Está ainda garantido um prémio de, pelo menos, 1.800 euros, sendo que ainda estamos a negociar a possibilidade de aumentar este valor”, acrescentou a representante dos trabalhadores da Vanpro.

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Bancos centrais enchem (cada vez mais) os cofres com ouro. Euro perde brilho

Guerra na Ucrânia e as tarifas aceleraram as compras de ouro pelos bancos centrais. Estes reforços, associados aos máximos do ouro, levaram o metal dourado a ultrapassar o peso do euro nas reservas.

O ouro já é o segundo ativo com maior peso nas reservas dos bancos centrais. Num período marcado por crescentes tensões geopolíticas e pela ameaça de novas tarifas, o metal dourado superou o euro nas reservas, impulsionado pelos reforços por parte dos bancos centrais e pela escalada dos preços para sucessivos máximos históricos.

“O peso do ouro nas reservas estrangeiras oficiais totais – incluindo divisas e reservas de ouro – aumentou para 20% no final de 2024, ultrapassando a do euro, devido aos preços e compras de ouro historicamente elevados”, adianta o Banco Central Europeu num novo relatório divulgado esta quarta-feira.

Os cálculos do BCE dão conta que, no final do ano passado, os bancos centrais aumentaram as suas reservas em ouro para mais de 1.000 toneladas, duplicando o nível registado na década anterior. Isto, num período em que as cotações do metal dourado dispararam cerca de 30%.

Ouro é o segundo maior ativo de reserva dos bancos centrais

Fonte: BCE

Com base nos preços de mercado, o peso do ouro nas reservas, de 20%, superou o do euro, que se manteve nos 16%. Segundo o BCE, os bancos centrais têm hoje quase tanto ouro nos “cofres” como tinham em 1965, na era de Bretton Woods do pós-guerra. Recorde-se que até 1971 as taxas de câmbio globais eram fixadas em relação ao dólar americano, que por sua vez podia ser convertido em ouro a uma taxa de câmbio fixa.

As reservas em ouro, que atingiram um máximo nas 38 mil toneladas em meados dos anos 60, subiram para 36 mil toneladas em 2024, diz o BCE.

Conflitos e tarifas impulsionam procura… e os preços

A compra de ouro pelos bancos centrais disparou nos últimos três anos, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, com estas entidades e os investidores a procurarem refúgio no metal precioso.

“A procura por ouro para reservas monetárias aumentou acentuadamente após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em 2022 e permaneceu alta. No entanto, as compras de ouro para consumo e investimento em joias continuaram a representar a maior parte da procura global”, escrevem Anja Brüggen, Maurizio Michael Habib, Roger Gomis e Alessandro Vallin, num artigo publicado no relatório do BCE.

Os mesmos especialistas explicam que, “em 2024, a queda na procura por consumo de joias, particularmente na China, foi compensada por uma maior procura por investimento. A participação combinada de ambas as categorias permaneceu em 70% da procura global”.

O BCE refere ainda que “pesquisas recentes indicam que a imposição de sanções financeiras está associada a aumentos na participação das reservas do banco central em ouro”. “Em cinco dos dez maiores aumentos anuais na participação do ouro nas reservas cambiais desde 1999, os países envolvidos enfrentaram sanções no mesmo ano ou no ano anterior”, justifica.

Segundo o mesmo relatório, os países que estão geopoliticamente mais próximos da China e da Rússia registaram os maiores aumentos do peso do ouro nas reservas desde o último trimestre de 2021.

A forte procura pelo metal precioso tem puxado os preços para níveis inéditos. Desde o início do ano, o ouro escala 27%, tendo já chegado a superar a fasquia dos 3.500 dólares.

“As tensões geopolíticas e as incertezas em relação às perspetivas económicas globais a longo prazo têm reforçado o apelo do ouro como ativo de refúgio”, explica Ricardo Evangelista, CEO da Activtrades Europe.

Já por outro lado, “o apetite pelo risco tem aumentado, impulsionado pelo otimismo renovado em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China, que poderão evitar uma guerra comercial em larga escala entre as duas maiores economias do mundo — uma dinâmica que favorece ativos de risco, como as ações, em detrimento do ouro”.

A escalada dos preços tem valorizado as reservas do Banco de Portugal. O ouro detido pelo banco central valia 30,9 mil milhões de euros no final do ano passado, com as reservas detidas pelo banco central a valorizarem 34,5% em relação a 2023.

O Banco de Portugal detinha 382,7 toneladas de reserva de ouro em dezembro de 2024.

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Franceses do BPCE lideram corrida para a compra do Novobanco, avança Bloomberg

  • ECO
  • 11 Junho 2025

Dono do Natixis está a tentar fechar um acordo com a Lone Star. Americanos ainda estão a considerar um possível IPO. Decisão sobre futuro do Novobanco deverá ser tomada nos próximo dias.

Os franceses do BPCE lideram a corrida pela compra do Novobanco, avança a Bloomberg, citando fontes próxima do processo. O dono do Natixis está à frente do Caixabank e está a tentar fechar um acordo com a Lone Star. Os americanos ainda estão a considerar uma eventual colocação em bolsa.

O fundo norte-americano, que controla 75% do Novobanco, deverá tomar uma decisão nos próximos dias em relação ao futuro da instituição financeira portuguesa.

A Bloomberg adianta ainda que as discussões continuam em curso e que as negociações ainda podem cair por terra. Nenhum dos intervenientes envolvidos neste processo quis fazer qualquer comentário.

A casa de investimento JB Capital avaliou o Novobanco entre 5,5 mil milhões de euros e sete mil milhões, segundo uma estimativa publicada em março.

O BPCE já está presente em Portugal através de um centro tecnológico do Natixis, localizado no Porto. Assim, a aquisição do Novobanco permitiria alargar a atividade à banca comercial no mercado português.

Para trás na corrida pelo Novobanco estará o grupo espanhol Caixabank, que detém o BPI. O governo português manifestou a oposição a um negócio envolvendo um banco de Espanha, pois resultaria num reforço da presença espanhola no sistema bancário nacional dos 30% para os 50%, de acordo com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento. O Estado controla os outros 25% do Novobanco através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças e do Fundo de Resolução.

Além da venda direta, a Lone Star está a explorar uma oferta pública inicial (IPO) do Novobanco. O ECO avançou na semana passada que o banco e os assessores financeiros estavam a trabalhar no sentido de ter tudo pronto para avançar com o IPO na próxima semana ou na seguinte, caso o fundo americano avance para essa opção.

(Notícia atualizada às 14h46)

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Instaladores querem prolongamento do IVA a 6% para ar condicionado

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

A Associação dos Instaladores de Portugal (AIPOR) pediu o prolongamento da taxa de IVA a 6% para os equipamentos de ar condicionado e painéis solares.

A Associação dos Instaladores de Portugal (AIPOR) pediu esta quarta-feira o prolongamento da taxa de IVA a 6% para os equipamentos de ar condicionado e painéis solares, o que disse contribuir para a descarbonização e eficiência energética.

A partir de 1 de julho, os equipamentos de ar condicionado, painéis solares térmicos ou fotovoltaicos e as turbinas eólicas passam a ter uma taxa de IVA de 23%, acima dos 6% aplicados desde 2022.

“A AIPOR defende a extensão da medida, já que esta é vital no contributo para a descarbonização e para a prossecução das metas ambientais e de eficiência energética, alinhadas com o Plano Nacional de Energia e Clima 2030″, referiu, em comunicado, a associação.

Citada na mesma nota, a presidente da AIPOR, Celeste Campinho, defendeu que a extensão da medida é “crucial para os consumidores adotarem práticas mais amigas do ambiente”.

O fim da taxa reduzida de IVA traduz-se ainda num maior entrave à compra destes equipamentos, apontou.

“Vivemos numa época em que a descarbonização é vital para garantir o futuro das gerações vindouras, e com os compromissos europeus e globais em curso, em termos de eficiência energética e sustentabilidade, é fundamental o incentivo junto do mercado e dos consumidores”, insistiu.

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Braga lança concurso público para Linha do BRT por 35 milhões de euros

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

Até junho de 2026, os autocarros da futura linha BRT já deverão estar a circular em Braga com 12 viaturas, com capacidade para cerca de 130 passageiros.

O concurso público para a construção da linha vermelha do BRT em Braga que vai ligar a estação de caminhos-de-ferro ao hospital, passando pela Universidade do Minho, foi lançado por 35 milhões de euros, foi esta quarta-feira anunciado.

Em comunicado, a empresa Transportes Urbanos de Braga (TUB) especifica que a linha do ‘Bus Rapid Transit’ (BRT) terá início no Largo da Estação, junto à estação ferroviária, passando pela Rotunda Santos da Cunha, Avenida Imaculada Conceição, rotunda das piscinas e Av. João Paulo II, terminando no Hospital de Braga, junto à Rotunda 24 de julho, e atravessando o Campus de Gualtar da Universidade do Minho.

A linha, cujo procedimento pré-contratual para conceção-construção foi lançado a 19 de maio, terá uma extensão de cerca de seis quilómetros e 12 estações em cada um dos sentidos da faixa de rodagem.

Até junho de 2026, os autocarros já deverão estar a circular.

“A operação deste sistema, que funcionará como a espinha dorsal do sistema de transporte público do concelho, conta com 12 viaturas articuladas de 18 metros, com capacidade para cerca de 130 passageiros, e uma frequência de seis minutos a uma velocidade comercial estimada entre os 18 e os 19 quilómetros por hora”, acrescenta a TUB.

Nas estações terminais principais, localizadas na Estação Ferroviária de Braga e no Hospital de Braga serão instalados pantógrafos que assegurarão o carregamento de oportunidade das viaturas elétricas em operação.

O projeto prevê, ainda, que 81% do seu traçado seja realizado em canal dedicado e 19% em via partilhada com prioridade semafórica, “garantindo assim a eficiência do canal dedicado”.

No terceiro ano de operação, estima-se que o sistema transporte atinja mais de dois milhões de passageiros por ano, evitando a emissão de mais de 430 toneladas de CO2. “Este contributo ambiental traduz-se numa melhoria significativa da qualidade do ar, com efeitos diretos na saúde, qualidade de vida e bem-estar da população”, sublinha a TUB.

A empresa refere que a implementação deste projeto surge num contexto de “forte crescimento demográfico e de procura pelo transporte público” em Braga.

“O sistema de BRT de Braga representa um compromisso estratégico com a modernização da mobilidade urbana, visando a implementação de uma solução de transporte público eficiente e inovadora, com elevada fiabilidade e regularidade, tecnologicamente evoluída, sustentável e integrada na cidade de Braga, mas também de importância decisiva para toda a mobilidade da região onde se insere, constituindo um fator catalisador de desenvolvimento económico num espaço territorial onde circulam cerca de 900 mil habitantes” sustenta ainda a TUB.

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Domínio.pt atinge marco histórico de dois milhões de registos com restaurante em Tavira

Quase 33 anos depois do primeiro registo, o domínio de internet .pt chegou na última terça-feira ao marco dos dois milhões. A honra coube a um restaurante em Tavira.

Quando os donos do Bossa Tavira, restaurante de comida brasileira e italiana, fizeram o pedido de registo do site do seu estabelecimento no domínio .pt, não sabiam que estavam a fazer história. É que esta inscrição significa que se atingiram os dois milhões de domínios registados naquela que é a plataforma que identifica os sites com origem em Portugal.

A informação foi avançada pela .PT – Associação DNS.PT – uma associação privada sem fins lucrativos responsável pela gestão, registo e manutenção de domínios sob .pt, o domínio de topo correspondente a Portugal. A presidente do Conselho Diretivo diz ao ECO que “é um marco simbólico muito importante, e a prova de que estamos mais fortes, mais digitais, e que o sistema digital em Portugal está muito rico e recomenda-se“.

Para Luísa Ribeiro Lopes, o domínio .pt “é sinónimo de segurança e confiança, e os negócios e as empresas estão cada vez mais despertas para essa necessidade”. Por outro lado, os domínios nacionais, indicativos do país de origem, “estão a crescer um pouco por todo o mundo, o que mostra que isso é valorizado nos tempos que vivemos”. Em Portugal, “há dois anos que o .pt ultrapassou o .com”, recorda Luísa Ribeiro Lopes.

O domínio .pt é sinónimo de segurança e confiança, e os negócios e as empresas estão cada vez mais despertas para essa necessidade

Luísa Ribeiro Lopes

Presidente do Conselho Diretivo do .PT

A responsável reconhece que a pandemia teve um forte efeito acelerador na digitalização dos negócios em Portugal, período em que se tornou evidente a vantagem em ter uma presença na internet. “E, depois, as empresas não voltaram para trás, perceberam o que ganhavam. Houve uma estabilização de seguida, mas continuamos a crescer”, acrescenta.

Desde o primeiro registo no domínio .pt, em 1991 — altura em que a própria internet era muito incipiente por cá — passaram 27 anos até se atingir um milhão de registos. Daí até aos dois milhões decorreram oito anos, ainda que só estejam efetivamente ativos pouco menos de 467 mil. “Do primeiro para o segundo milhão o ritmo foi muito forte, e neste âmbito Portugal até está a crescer mais rápido do que outros mercados na Europa”, salienta a responsável.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

E até onde se pode ir, agora que se atingiram os dois milhões? “Ainda há muito espaço para crescer, se pensarmos na estrutura das empresas em Portugal, muitas ainda não têm a presença digital. E com as preocupações com a cibersegurança e a confiança, há a noção de que uma mera presença, por exemplo, nas redes sociais, não chega“, defende a Presidente da associação.

Quanto ao restaurante Bossa Tavira, vai até receber um troféu, alusivo ao registo dois milhões. Outra curiosidade é que já tinha um site, terminado em .com, mas quis mudar para .pt.

A .PT – Associação DNS.PT, tem como associados a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, FCT – IP, a Associação da Economia Digital (ACEPI) e a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).

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Chega já entregou proposta para “suspensão imediata” do reagrupamento familiar por imigrantes

Diploma suspende direito à entrada e permanência de familiares “até que todos os pedidos de legalização pendentes de apreciação tenham decisão final e se verifique a capacidade de integração" do país.

Já deu entrada no Parlamento o projeto de resolução do Chega que recomenda ao Governo que adote as “medidas adequadas à imediata suspensão do reagrupamento familiar pedida por imigrantes com residência legal em Portugal”, argumentando que pode estar em causa a “legalização suplementar de milhares de imigrantes” no país.

Assinado pelos deputados Pedro Pinto, Cristina Rodrigues, Manuel Magno, Vanessa Barata e Madalena Cordeiro, o diploma pede a suspensão deste direito à solicitação da entrada e permanência de familiares “até que todos os pedidos de legalização pendentes de apreciação na Estrutura de Missão tenham decisão final e se verifique da capacidade de integração dos mesmos”.

Nas contas do Chega, retirando os 170 mil processos extintos por falta de resposta aos 446 mil que estavam pendentes há um ano, sobram 276 mil candidatos que podem ver a residência aprovada. “Basta que cada um deles seja casado e tenha dois filhos para que facilmente se chegue a mais um milhão de pessoas autorizadas a residir em Portugal e a auferir de todos os apoios que o Estado português providencia”, alega.

O partido liderado por André Ventura reconhece que “a presença dos filhos nas escolas e dos cônjuges” ajuda à integração dos imigrantes regularizados, mas sublinha que isso “significa igualmente um desafio tremendo para a estabilidade da Segurança Social portuguesa, para o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, para o ensino público, entre outros serviços públicos que sofreram significativamente com as vagas de imigração” desde 2015.

Tal como antecipado no início da semana pelo líder do partido, quando questionado sobre se este pedido de suspensão abrangeria quem entrou em Portugal ao abrigo do estatuto do refugiado, como os que chegaram da Ucrânia, o projeto de resolução agora entregue na Assembleia da República “não se aplica ao reagrupamento familiar em caso de requerente que seja beneficiário de proteção internacional”.

Logo na segunda-feira, em reação ao anúncio feito por André Ventura sobre esta iniciativa parlamentar, o ministro da Presidência alertou para “fake news” a circular nas redes sociais, dizendo ser “falso que o Governo tenha anunciado chegadas aos milhares pelo reagrupamento familiar”. Porém, António Leitão Amaro salientou que essa alteração legislativa foi uma promessa assumida pela AD na última campanha eleitoral.

Numa publicação no X, o responsável lembrou que o programa eleitoral da AD falava em “regular e ajustar” também o reagrupamento familiar à “capacidade finita de integração do país e de resposta dos serviços públicos”. Partilhou igualmente um vídeo de uma conferência de imprensa de 8 de abril, no final de um Conselho de Ministros, em que falou na “restrição do canal de entrada” por esta via.

Um dia depois, na terça-feira, a própria conta oficial da República Portuguesa na mesma rede social fez uma publicação sobre “desinformação”, advertindo para a importância de confirmar “sempre com fontes oficiais” e em que partilhou a seguinte imagem com os utilizadores.

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Sage expande serviços integrados de contabilidade para a Europa e América do Norte

Os chamados "Embedded Services" da Sage permitem que entidades como bancos, fintech e fornecedores de software integrem funcionalidades de contabilidade nas suas plataformas.

A Sage expandiu os seus Embedded Services para a Europa e América do Norte, o que permite que bancos, empresas fintech e fornecedores de software integrem funcionalidades de contabilidade diretamente nos seus produtos.

Os Embedded Services, lançados inicialmente no Reino Unido, são projetados especificamente para organizações — os chamados platform partners — que constroem produtos digitais utilizados por empresários em nome individual e pequenas empresas, tais como bancos online, fornecedores fintech e empresas de software específicas de determinados setores.

Neste sentido, a sua expansão para a Europa e América do Norte permite que “pequenas empresas e empresários em nome individual poupem tempo, mantenham-se em conformidade com as obrigações legais e tomem decisões de negócio mais informadas” nestas regiões, explica a empresa num comunicado divulgado esta quarta-feira.

Ao mesmo tempo, os platform partners “passam a poder oferecer funcionalidades de contabilidade com a sua própria marca, sem a complexidade ou os custos associados ao desenvolvimento de soluções próprias de raiz”, acrescenta.

Os Embedded Services visam, desta foram, “equipar platform partners com capacidades que aprofundam o envolvimento do cliente, aumentam a sua fidelização, e desbloqueiam um crescimento sustentável através de experiências de utilizador melhoradas”.

Esta expansão surge em resposta à “crescente procura, por parte das pequenas empresas, por funcionalidades de gestão simplificadas integradas diretamente no seu ecossistema, dentro das aplicações que já utilizam nas operações do dia-a-dia. Isto permite o acesso a ferramentas essenciais de finanças, como contabilidade, relatórios e conformidade, sem mudar de plataforma ou perturbar os fluxos de trabalho existentes”, explica a Sage.

“Atualmente, as pequenas empresas exigem soluções integradas e intuitivas que simplifiquem as operações diárias e permitam gerir o dinheiro em tempo real no seu ambiente digital natural”, afirma Gordon Stuart, SVP Operations, Fintech e Embedded Services da Sage. “Ao expandir os Embedded Services para várias regiões, a Sage responde às necessidades de bancos e plataformas que procuram oferecer funcionalidades de contabilidade no centro das aplicações utilizadas diariamente pelas pequenas empresas”, remata.

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Subscrição de Certificados de Aforro através da app CTT ultrapassa 100 milhões

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

Lançada há menos de um ano, a subscrição de Certificados de Aforro através da aplicação dos CTT, superou os 100 milhões de euros.

A subscrição de Certificados de Aforro através da aplicação dos CTT, lançada há menos de um ano, superou os 100 milhões de euros, segundo foi anunciado esta quarta-feira.

Esta ferramenta teve “enorme adesão por parte dos aforristas”, segundo notam os CTT, em comunicado, acrescentando que foi registada uma “crescente procura por este canal”.

A aplicação permite subscrever Certificados de Aforro, possibilitando também reforços a partir de 10 euros, depois de um investimento inicial de 100 euros.

Na aplicação, é também possível simular o rendimento que o investimento poderá trazer e partilhar essa simulação, bem como consultar o histórico dos últimos movimentos da conta aforro.

O valor total aplicado em certificados de aforro aumentou em abril para 37.022 milhões de euros, um novo máximo histórico, refletindo a procura por este produto de poupança, apesar da descida da taxa registada naquele mês.

Em termos líquidos (descontando as amortizações nas novas entradas de dinheiro), os certificados de aforro aumentaram 541 milhões de euros por comparação com o valor global contabilizado em março, segundo mostram os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

Abril foi o sétimo mês consecutivo de subida do valor global em certificados de aforro, numa altura em que a taxa de juro da série F (a única em comercialização) já baixou do seu valor máximo (2,5%).

Depois de quase dois anos a ‘render’ 2,5%, a taxa de juro dos certificados de aforro ficou em abril pela primeira vez abaixo daquele teto e desceu novamente em junho, pela terceira vez consecutiva, com a remuneração deste produto de poupança a recuar para 2,07% brutos.

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Andersen nomeia Tiago Piló como Partner no departamento laboral do escritório de Lisboa

Ao longo da sua carreira, Tiago Piló tem assessorado empresas nacionais e internacionais nos setores da indústria, tecnologia, saúde, retalho e serviços financeiros.

A Andersen nomeou Tiago Piló como novo Partner e corresponsável pelo Departamento de Laboral do escritório de Lisboa. Tiago Piló conta com mais de 30 anos de experiência em direito do trabalho e relações laborais.

Ao longo da sua carreira, Tiago Piló tem assessorado empresas nacionais e internacionais nos setores da indústria, tecnologia, saúde, retalho e serviços financeiros.

O novo partner da Andersen tem experiência em todas as vertentes do Direito do Trabalho, nomeadamente em reestruturações empresariais, negociação coletiva, auditorias laborais, implementação de políticas internas e resolução de litígios. Tem também experiência em due diligences laborais no âmbito de operações de M&A, bem como na gestão das relações laborais em ambientes de transformação digital e adaptação a novos modelos de trabalho.

É licenciado em Direito e pós-graduado em Estudos Europeus pela Universidade de Lisboa. Detém o título de especialista em Direito do Trabalho e é membro da European Employment Lawyers Association (EELA). Concilia a prática jurídica com a docência em pós-graduações na Universidade Católica do Porto.

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Nem o luxo escapa à deflação na China. Malas da Coach vendidas a 30 dólares

Com o agravamento da deflação, os consumidores chineses estão a mudar os hábitos de consumo e a optar pelo mercado em segunda mão.

Com a deflação na China, a guerra comercial com os EUA e a crise imobiliária, os consumidores de luxo estão a aderir ao mercado de segunda mão. Uma mala da marca Coach que custa 454 dólares está a ser vendida por 30 dólares.

A Super Zhuanzhuan, loja de artigos de luxo usados, está a vender produtos com descontos de até 90% do preço original, enquanto grandes plataformas de segunda mão, como Xianyu, Feiyu, Ponhu e Plum, estão a fazer descontos de 70%.

Na Super Zhuanzhuan, uma mala da Coach está a ser vendida em segunda mão por 219 yuans (30 dólares), quando foi comprada por 3.260 yuans (454 dólares). Um colar Givenchy de 2.200 yuans pode ser encontrado por 187 yuans.

Mandy Li, funcionária do setor energético chinês, gosta de se presentear com uma mala de luxo. No entanto, agora só compra malas em segunda mão depois de ver o seu salário sofrer um corte de 10% e os imóveis da família a perderam metade do valor.

“Estou a cortar gastos”, disse Li, de 28 anos, em entrevista à Reuters enquanto procurava produtos na ​​Super Zhuanzhuan, em Pequim, inaugurada em maio. “A economia está definitivamente em crise”, disse Mandy Li, acrescentando que o “património da família diminuiu muito” devido à crise imobiliária que a China enfrenta desde 2021.

“No atual ambiente económico, estamos a ver mais consumidores de luxo a migrar para o mercado de segunda mão”, disse Lisa Zhang, especialista da Daxue Consulting, uma empresa de pesquisa de mercado e estratégia com foco na China.

Para sobreviverem, os restaurantes estão a vender menus de pequeno-almoço por três yuans (0,35 cêntimos) e os supermercados a fazerem promoções relâmpago quatro vezes ao dia. No entanto, essa tendência está a preocupar os economistas que olham para as guerras de preços como, em última análise, insustentáveis, já que empresas com dificuldades podem ter de fechar e os trabalhadores podem perder os seus empregos, alimentando ainda mais a deflação.

O índice de preços no consumidor (IPC), principal indicador da inflação na China, caiu 0,1% em maio, em termos anuais, marcando o quarto mês consecutivo de queda. Esta quebra é justificada pelo excesso da oferta e fraca procura das famílias, a par da guerra de preços no setor automóvel, comércio eletrónico e café.

A deflação consiste numa queda dos preços ao longo do tempo, por oposição a uma subida (inflação). O fenómeno reflete debilidade no consumo das famílias e investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos ativos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias.

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