Novo Hospital de Sintra poderá ser inaugurado já a 29 de junho

Câmara de Sintra acredita ser possível abrir no dia do município o hospital que construiu e entregou ao Estado. Já há 200 pessoas contratadas. Falta apenas a luz verde da Entidade Reguladora da Saúde.

O peso da construção do Hospital de Sintra nas contas da autarquia quase chega aos 70 milhões de euros. Basílio Horta acredita na inauguração a 29 de junho, dia do município, exatamente um ano após a formalização da entrega do imóvel ao Estado central

O novo Hospital de Sintra poderá abrir já este mês, expectativa revelada por Basílio Horta, presidente da autarquia, durante a Local Summit, do ECO. A inauguração está dependente do resultado da vistoria efetuada pela Entidade Reguladora da Saúde, afirmou ao ECO/Local Online a Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora/Sintra, a quem caberá a gestão do equipamento, dentro da ARS Lisboa e Vale do Tejo.

“Foi realizada a fiscalização por parte da Entidade Reguladora da Saúde , aguardando-se a emissão da declaração de conformidade […], requisito essencial para o início da atividade do Hospital de Sintra”, explica a ULS.

Foi realizada a fiscalização por parte da Entidade Reguladora da Saúde, aguardando-se a emissão da declaração de conformidade […], requisito essencial para o início da atividade do Hospital de Sintra.

ULS Amadora/Sintra

Efetuada na segunda quinzena de maio, a fiscalização terá uma decisão proferida pela ERS num prazo de um mês, o que permitirá, em caso de aprovação imediata, a inauguração do hospital no dia do município, 29 de junho, exatamente um ano após ter sido entregue pelo município ao Estado central.

“Reiteramos que existe uma forte expectativa de abertura da nova unidade no mais curto prazo possível, estando todos os esforços a ser dirigidos nesse sentido. Salientamos que este hospital representa um reforço significativo na capacidade de resposta em cuidados de saúde à população da região”, acentua a ULS Amadora/Sintra.

Construído e pago pela Câmara de Sintra, este novo equipamento será complementar ao Hospital Amadora-Sintra, cujo acesso pelo muito congestionado IC19 eleva a dificuldade na prestação de socorro, sobretudo para a zona Oeste do concelho. Ocupando uma área de 60 mil metros quadrados, o hospital, localizado na Cavaleira, freguesia de Algueirão-Mem Martins (a mais populosa do país), a três quilómetros do centro da vila de Sintra, teve o início da construção em agosto de 2021. O investimento total, segundo esclarece a autarquia ao ECO/Local Online, ascende a 68 milhões de euros, verba paga pelos próprios cofres do município.

O novo hospital terá uma abertura de forma progressiva, começando pelo Serviço de Urgência e Consultas Externas. Estão assegurados os profissionais clínicos necessários para garantir o arranque da atividade assistencial com qualidade e segurança”, esclarece a ULS, apontando para cerca de 200 novas contratações já asseguradas. “As equipas e especialidades serão ajustadas à medida que os restantes serviços forem entrando em funcionamento”, avança a ULS.

O projeto desenvolvido pelo município prevê a construção de um heliporto e a possibilidade de expansão deste equipamento que, para já, está preparado para servir 400 mil utentes. Quaisquer investimentos ficarão, contudo, dependentes da decisão e fundos do Estado central, que, com a oferta da autarquia, incorporou o hospital na ULS Amadora/Sintra.

As valências e especialidades previstas pela autarquia incluem, segundo a comunicação feita pelo município há um ano, o serviço de urgência básica, com capacidade para servir cerca 60 mil pessoas, perto de metade das urgências realizadas no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (também conhecido por Hospital Amadora-Sintra).

Além da urgência, contam-se a Unidade de Convalescença com 60 camas, Farmácia, serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, unidade de esterilização e ainda um espaço para ensino e formação. Nas especialidades, prossegue a informação disponibilizada pela câmara, o hospital terá anestesiologia, cardiologia, diversas unidades de cirurgia (geral, pediátrica, plástica; reconstrutiva e estética), gastrenterologia, medicina física e reabilitação, medicina interna, neurologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, patologia clínica, pediatria, pneumologia, psiquiatria, psiquiatria da infância e adolescência, radiologia e urologia.

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Antiga TAP SGPS tem de pagar 177 milhões à Azul até 23 de junho

  • ECO
  • 11 Junho 2025

O valor compreende 175.272.269,73 euros do empréstimo concedido em 2016 pela Azul à TAP e respetivos juros compostos, juntamente com 1.643.177,53 euros de juros simples.

A antiga TAP SGPS, agora designada SIAVILO, tem até ao dia 23 de junho para pagar toda a dívida que resultou do empréstimo contraído em 2016 junto da companhia aérea brasileira Azul e da Parpública, num montante que supera atualmente os 235 milhões de euros, que inclui juros.

O Jornal de Negócios avança esta quarta-feira que o Banco Montepio emitiu a nota de pagamento a 27 de maio, depois da aprovação, em assembleia extraordinária de obrigacionistas, de uma deliberação que reconhece o incumprimento da TAP SGPS. A reunião foi realizada no dia 15 de abril, conforme noticiou o ECO.

Dos mais de 235 milhões, 175.272.269,73 euros correspondem ao empréstimo e juros compostos reclamados pela Azul — fundada por David Neeleman, que era acionista e CEO da Azul e que foi o maior acionista da TAP, através do consórcio Atlantic Gateway –, aos quais se somam ainda mais de 1,6 milhões de euros em juros simples, num total de quase 177 milhões de euros. Quanto à Parpública, a TAP SGPS deve 57,8 milhões, mais 541 mil euros em juros, de acordo com o Jornal de Negócios.

Os 90 milhões de euros originalmente emprestados pela Azul, a que se juntam 30 milhões concedidos pela Parpública, estão ainda no centro do processo recentemente entregue pela TAP no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, no qual a transportadora portuguesa pretende que o empréstimo obrigacionista emitido em 2016 seja considerado um suprimento, ou seja, um empréstimo de um sócio que não precisa de garantias.

Segundo avançou o Público esta quarta-feira, a Azul alega que a contestação judicial movida pela TAP tem “um único propósito: enriquecer ilicitamente à conta do sacrifício do direito à propriedade privada da Azul e da ALAB”, que faz parte do mesmo grupo. “Estamos perante um verdadeiro golpe visando enganar e prejudicar as rés, da qual esta ação judicial e o tribunal são meros meios e instrumentos para atingir aquele fim”, defendeu, em tribunal, a empresa brasileira.

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E-goi lança plano gratuito com recursos premium de marketing digital

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  • 11 Junho 2025

Com gestão de até 5001 contactos e ferramentas como email marketing, landing page e automação de marketing – assim se descreve o plano gratuito que é premium.

A E-goi acaba de lançar o plano grátis 5001, que promete elevar o padrão das ferramentas de marketing digital acessíveis no mercado. Com recursos que normalmente só estão disponíveis em planos pagos, o 5001 apresenta-se como o plano gratuito que é, de facto, premium.

O grande diferencial do plano grátis está na generosidade do pacote, que permite a gestão de até 5.001 contactos — um número que supera em muito o limite dos concorrentes —, além de 15.000 envios mensais e envios diários ilimitados, algo raro mesmo em planos pagos. Entre as funcionalidades avançadas, destacam-se:

  • Email marketing
  • Agendamento de publicações nas redes sociais
  • Landing pages
  • Automação de marketing
  • Webpush
  • WhatsApp Leads
  • Integrações com outras plataformas
  • E muito mais

Além das ferramentas, o 5001 oferece um curso de marketing digital gratuito, pensado para que qualquer pessoa possa extrair o máximo da plataforma desde o início, e um plano de marketing digital gerado por inteligência artificial.

Segundo Marcelo Caruana, head de marketing da E-goi, a ideia nasceu da análise do mercado: “Percebemos que os planos gratuitos ainda são muito restritos. Queríamos criar uma solução que realmente ajudasse a aplicar estratégias de marketing digital e impulsionar resultados”.

Com o lançamento do 5001, a E-goi reforça o seu compromisso em democratizar o marketing digital, tornando-o mais acessível, completo e eficiente para negócios de todos os tamanhos.

Descubra todos os detalhes e crie gratuitamente a sua conta em: E-goi 5001

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A decisão sobre o que é o humano na equação não será preenchido pela IA

A talk "O Impacto da Inteligência Artificial no Panorama Jurídico, Regulatório e dos Negócios" contou com o advogado Jacinto Bettencourt e Mónica Moreira, sócio e managing partner da Deloitte Legal.

Mónica Moreira, managing partner da Deloitte Legal defende que a sociedade de advogados – por estar inserida na rede global Deloitte – “está numa situação privilegiada” para acompanhar os impactos da IA no panorama jurídico e empresarial. “As equipas estão dedicadas ao desenvolvimento de tecnologias próprias. Por outro lado tem equipas especializadas na análise e certificação de tecnologias. E por isso sentimos que damos um valor acrescentado”.

A talk “O Impacto da Inteligência Artificial no Panorama Jurídico, Regulatório e dos Negócios” – inserida na 8ª edição da Advocatus Summit – contou com o advogado Jacinto Bettencourt, sócio responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal, e Mónica Moreira, managing partner e sócia coordenadora da área de M&A da Deloitte Legal.

“Estes impactos já se falam há uns anos, e tem impacto na forma de trabalhar dos advogados está a mudar e vai mudar. E cada vez mais há ferramentas tecnológicas que nos dão maior eficiência e que acelerou exponencialmente na IA generativa. Mas é um processo em curso. Temos três pilares essenciais: ferramentas internas e na forma como trabalhamos e que tem a ver com a produtividade, temos a vertente de incorporação de tecnologia na prestação de serviços aos clientes e esses mesmos clientes querem saber disso e depois a terceira vertente que é acompanhar os clientes nos processos de transformação. Esta transformação está a acontecer a todos os níveis”, disse a advogada.

Jacinto Bettencourt, responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal, diz que esta realidade da IA é, por si só, multidisciplinar mas “ainda há muita indefinição, é uma realidade nova e não pode ser abordada exclusivamente do ponto vista jurídico ou sem o ponto de vista jurídico”.

O advogado disse ainda que “há uma dimensão que a IA não ocupará porque será ocupada pela contra IA: que é o campo do direito e aplicação do direito nas decisões judiciais. A decisão sobre o que é o humano na equação não será preenchido pela IA e porque não vamos querer. Porque vamos reagir em relação a isto. Não digo que não tentemos ir o mais longe possível mas inevitavelmente teremos o que tivemos no dia 28 de abril, um apagão. Vamos todos apanhar um susto e podemos não recuperar o controlo sobre as coisas. E temos de dar importância à dimensão humana”.

Mónica Moreira disse ainda que na Deloitte Legal têm acesso a bases de informação e muita formação e isso tem de acontecer. Tivemos nestes últimos meses formações para experimentação das ferramentas. Neste momento, ainda se exige muita revisão.

Veja aqui o vídeo na íntegra:

 

Naquela que foi a sua 8ª edição, A Advocatus Summit realizou-se no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Durante duas manhãs, reunimos alguns dos principais nomes da advocacia de negócios em Portugal para debater os grandes temas que moldam a prática jurídica: Fiscalidade, governance e compliance, investimento em Portugal, Cibersegurança e IA, Concorrência e direitos do consumidor, Agribusiness, smart cities e o papel do advogado em projetos cross-border.

O principal evento que liga a advocacia aos agentes empresariais e da economia é uma iniciativa ECO e ADVOCATUS que conta com o apoio de: Abreu Advogados, CMS Portugal, CS’Associados, Deloitte Legal, EY Law, Morais Leitão, Pérez-Llorca, PLMJ, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Proença de Carvalho, PwC Portugal, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida.

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Musk diz-se “arrependido” de alguns dos seus ‘posts’ contra Trump

  • ECO
  • 11 Junho 2025

Elon Musk escreveu na rede social X que algumas das suas mensagens públicas contra o Presidente dos EUA, outrora seu aliado, "foram longe demais".

O multimilionário Elon Musk, líder da Tesla, da SpaceX e da plataforma X, mostrou-se esta quarta-feira arrependido de algumas das mensagens que publicou recentemente na sua rede social que visavam o Presidente dos EUA, Donald Trump.

“Estou arrependido de algumas das publicações sobre o Presidente Donald Trump na semana passada. Foram longe demais”, publicou Elon Musk esta quarta-feira de manhã no X.

Musk e Trump, outrora aliados, começaram a trocar insultos nas redes sociais na semana passada, depois de o primeiro se ter mostrado contra um projeto de lei de Trump que irá agravar a dívida pública dos EUA.

Ao longo de várias publicações, Musk sugeriu que Trump só venceu as eleições por sua causa, afirmou que o Presidente deveria ser alvo de um impeachment e chegou mesmo a implicar Trump no escândalo de pedofilia envolvendo Jeffrey Epsein.

Por seu turno, Trump ameaçou rasgar contratos governamentais com empresas de Musk e defendeu que a oposição do empresário tem mais a ver com os cortes nos subsídios a veículos elétricos do que com o agravamento da dívida pública americana.

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Hoje nas notícias: Galp, Provedoria de Justiça e ‘vistos gold’

  • ECO
  • 11 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A venda de 10% de um consórcio de gás natural está no centro de um duelo jurídico entre a Galp e o Governo moçambicano. A AD tem de negociar com mais do que um partido o nome do próximo provedor de Justiça até 4 de julho. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

TAP tem de pagar 177 milhões à Azul até ao final do mês

O empréstimo de 176,9 milhões de euros contraído pela TAP em 2016 junto da companhia aérea brasileira Azul tem de ser pago até 23 de junho. Na última Assembleia Geral de Obrigacionistas, os credores apontaram vários incumprimentos por parte da transportadora portuguesa, pelo que foi antecipada a data do reembolso em nove meses. Os 176,9 milhões de euros contemplam os 90 milhões de euros emprestados em março de 2016 e os juros acumulados desde então.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Galp trava duelo de 266 milhões em Moçambique após venda de gás

A venda de 10% de um consórcio de gás natural em Moçambique à Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC), por 1.050 milhões de dólares (919 milhões de euros, ao câmbio atual), foi um dos maiores negócios de sempre da Galp. No entanto, o Governo de Maputo está a exigir à petrolífera portuguesa o pagamento de 300 milhões de dólares (266 milhões de euros) de imposto sobre as mais-valias. A empresa, por sua vez, alega que, devido ao investimento no projeto de 1.020 milhões de euros, na forma de suprimentos e outros financiamentos, a mais-valia do negócio é de apenas 30 milhões de dólares (26 milhões de euros), o que reduz o imposto a pagar para um valor na ordem dos oito milhões de dólares (7 milhões de euros).

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Provedoria de Justiça obriga a acordos entre AD e oposições até 4 de julho

O calendário para designar um novo provedor de Justiça teve de ser antecipado devido à saída de Maria Lúcia Amaral para ser ministra da Administração Interna no novo Governo de Luís Montenegro. Segundo a lei, a designação de um novo provedor de Justiça tem de ocorrer nos “30 dias imediatos” à vagatura do cargo, ou seja, até 4 de julho, e precisa de ser aprovada por uma maioria de dois terços na Assembleia da República. Isto significa que, só com o PS ou o Chega, a bancada parlamentar da AD não tem votos suficientes para aprovar um novo nome, pelo que serão necessários entendimentos com mais do que um partido para a maioria de dois terços.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Governo estuda melhorar ‘vistos gold’ depois do verão

Na passada sexta-feira, em entrevista à Bloomberg, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revelou que o Governo está a equacionar melhorar o regime de vistos gold para torná-los ainda mais atrativos. Segundo o Jornal Económico, as mudanças ao regime de Autorização de Residência para Investimento (ARI) deverão ocorrer após o verão. O objetivo, conforme avançado pelo governante, é organizar os vistos gold de “uma forma mais eficaz e economicamente eficiente”, garantindo, ao mesmo tempo, que quaisquer alterações são “económica e socialmente justas”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Programa de apoio à troca de eletrodomésticos é lançado este mês

O programa de apoio à substituição de eletrodomésticos e equipamentos a gás por soluções elétricas mais eficientes e sustentáveis, que foi anunciado em novembro do ano passado, vai arrancar “em meados deste mês de junho”, de acordo com o Ministério do Ambiente e Energia. Segundo o gabinete liderado por Maria da Graça Carvalho, o E-Lar – Eficiência Energética e Conforto Térmico prevê a atribuição de um teto máximo por beneficiário (em vez de número de equipamentos), valor que deverá ser aplicado na substituição de eletrodomésticos ineficientes por equipamentos de classe A e também de aparelhos a gás por soluções elétricas eficientes e sustentáveis. No entanto, o montante do apoio por beneficiário ainda não está fechado.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Revolução digital na saúde: rumo a um ecossistema inteligente e integrado

  • ECO
  • 11 Junho 2025

Com a tecnologia a avançar rapidamente, o tema Digital Health começa a ganhar ênfase dentro das entidades de saúde. De que forma a GenAI melhora o sistema? Saiba como no 3º episódio do podcast InGov.

A revolução digital está a transformar a forma como os cuidados de saúde são prestados, geridos e experienciados pelo utilizador. Tecnologias como a Inteligência Artificial, o Low Code e o Composable Architecture prometem revolucionar a jornada do paciente, desde o acesso ao histórico médico até à gestão personalizada de doenças.

No setor público, estas inovações têm o potencial de criar um sistema de saúde mais eficiente, acessível e centrado no cidadão, mas também trazem consigo alguns desafios importantes, como a gestão dos dados e da privacidade. Estes desafios, bem como as soluções, foram debatidos no terceiro episódio do podcast InGov.

“Se olharmos para a prestação de cuidados de saúde, percebemos que há muitos sistemas e muita informação que está dispersa por vários sítios. Portanto, há uma necessidade de conectar isto e de conseguir que o prestador de cuidados de saúde, seja ele enfermeiro, médico ou auxiliar, tenha acesso à informação sem ter que andar a saltar de um lado para outro. Isto obriga à interoperabilidade de dados e, aqui, o Low Code tem um papel muito importante”, começou por dizer César Marto, Partner da Deloitte na área de Consultoria em Portugal.

De acordo com Filipe Ganhão, Associate Partner da Deloitte na área de Consultoria e responsável pelo European Healthcare Tech Center em Portugal, há, por isso, uma urgência em criar uma interoperabilidade dos dados, principalmente para um sistema sobrecarregado como o Serviço Nacional de Saúde (SNS): “A longevidade é cada vez maior, assim como os cuidados de saúde necessários, e isso traz uma pressão enorme ao sistema de saúde, em particular ao SNS. Por isso, é importante que as organizações de saúde, públicas ou privadas, sejam ágeis e consigam ter acesso a mecanismos e sistemas que lhes permitam ser ágeis, como o LowCode e a Digital Front Door, para terem uma maior proximidade dos pacientes e terem arquiteturas mais eficientes”.

Filipe Ganhão, Associate Partner da Deloitte na área de Consultoria e responsável pelo European Healthcare Tech Center em Portugal

“A nível nacional, já temos alguns mecanismos e aplicações através dos quais conseguimos aceder ao nosso histórico médico (SNS). Então, eu acho que Portugal acaba por ter já algum avanço nessa proximidade do paciente e no acesso aos dados. Mas, apesar disso, esta proximidade é ainda mais vincada no setor privado. O desafio é, por isso, criar uma conexão entre o mundo privado e o mundo público, que ainda não é transparente”, continuou o Associate Partner da Deloitte.

César Marto concorda com a necessidade de se criar essa conexão, principalmente para promover uma saúde proativa e não uma saúde reativa. “Para ter saúde proativa, é preciso informação a circular. Hoje em dia há benefícios para quem for um dador de sangue, por que não há um dador de dados?”, questionou, ao mesmo tempo que explicou a vantagem que isso traria, principalmente para o setor público: “Ao disponibilizar dados, como pré-triagem, para um processo de ida às urgências, sabe-se exatamente qual é o estado de gravidade e pode-se direcionar o paciente para um centro de saúde ou para um hospital central, o que ajuda na logística dos cuidados de saúde”.

César Marto, Partner da Deloitte na área de Consultoria em Portugal

Mas se, por um lado, a tecnologia pode ajudar muito, por outro pode ser um desafio conseguir que alguns pacientes, principalmente os mais idosos, consigam usá-la ou ter acesso a ela. Para isso, um modelo híbrido parece ser a melhor opção, mas o partner da Deloitte relembrou que, tal como noutras áreas, há outras formas de contornar a situação, nomeadamente através dos cuidadores. “Antigamente, o IRS entregava-se numa folha preenchida à mão, mas hoje em dia ninguém preenche isso. Neste caso, são os cuidadores que fazem a captura de informação e a sua submissão. E eu acho que esta é uma transição que vai ter de acontecer naturalmente [também no setor da saúde]”.

Contudo, esta transição, apesar de todas as vantagens que tem associadas, tem-se feito com alguma demora. E isto deve-se a vários fatores, entre eles, a falta de investimento, mas também pela falta de tempo, algo que Filipe Ganhão considera fundamental contrariar. “Tem que haver investimento, mas tem que se parar para pensar e tem que se pedir ajuda. É normal que quando as organizações estão embrulhadas num problema, muitas vezes não tenham tempo de olhar para as coisas, mas é importante parar. E parar não significa ficar para trás, pode implicar até significar dar um passo atrás para dar dois à frente“, concluiu.

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Costa diz que Portugal tem aproveitado o PRR, mas “há um problema nacional de autoflagelação”

  • ECO
  • 11 Junho 2025

Antigo primeiro-ministro e atual presidente do Conselho Europeu aponta que Portugal surge sempre "nos melhores indicadores" da Comissão Europeia em matéria de execução do PRR, e não só.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, entende que “há um problema nacional de autoflagelação” em Portugal, considerando “errada” a ideia de que o país aproveitou mal os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “A Comissão Europeia regularmente publica todos os indicadores. Portugal está sempre nos melhores indicadores. Não é de e agora, é desde 1985”, afirmou, em entrevista à Antena 1.

“Agora como vivo mais tempo no estrangeiro do que em Portugal, cada vez mais aprecio aliás as qualidades dos serviços em Portugal, daquilo que Portugal faz, daquilo que os portugueses são”, indicou o também ex-primeiro-ministro socialista, por ocasião dos 40 anos da entrada do país na Comunidade Económica Europeia (CEE). No entanto, “o país martiriza-se”, acrescentou.

Considerando também que “foi um erro” a não suspensão do PRR em pleno surto inflacionista, o que “penalizou a execução”, António Costa antecipou também que “o próximo quadro financeiro plurianual não poderá ser igual aos anteriores”. “E muito daquilo que introduzimos nos mecanismos do NextGeneration, o PRR, vão existir seguramente no próximo quadro financeiro. Não vai ter é a mesma metodologia de execução e vai ter muito das metodologias de execução dos PRR”, disse.

Ainda sobre o orçamento europeu, António Costa afirmou que “finalmente a União Europeia assumiu a habitação como uma política essencial”. Assim, “no próximo quadro financeiro plurianual — todos já sabemos, não sabemos é quanto — a habitação vai passar a ser elegível”, aventou.

O antigo primeiro-ministro foi ainda questionado sobre o crescimento da extrema-direita: “Eu creio que a razão fundamental tem a ver com a sensação generalizada de que as desigualdades têm vindo a aumentar, de que há largas camadas da sua população estão bloqueadas nas suas perspetivas em relação ao futuro”, explicou.

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Quer proteger o seu negócio de ameaças digitais? Comece por aqui

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  • 11 Junho 2025

Muitas empresas operam com falhas de segurança que desconhecem. Descubra uma solução simples e acessível para identificar riscos e proteger o seu negócio.

Sabe se a sua empresa está segura ou vulnerável ao cibercrime? Muito se ouve falar de cibersegurança e da sua importância nos tempos que correm, mas para muitas empresas é apenas mais uma camada de preocupação, demasiado complexa ou inatingível. Relaciona-se com esta realidade? Não é caso único.

De acordo com um estudo recente, apenas 35% das pequenas e médias empresas (PME) familiares portuguesas se sentem totalmente preparadas para operar na economia digital, sendo que 58% consideram a cibersegurança uma barreira à transformação digital.

A pesquisa “Why the Cybersecurity Gap Between SMEs and Large Organizations Matters”, levada a cabo por uma especialista em consultoria de riscos e corretagem, dá ainda conta de que as PME na União Europeia (EU) apresentam um nível de controlo de cibersegurança 15% inferior ao das grandes organizações.

Mais: segundo o último relatório europeu da Mastercard em matéria de cibersegurança, 43% dos gestores de pequenas e médias empresas portuguesas preocupa-se diariamente com a possibilidade de ser vítima de um ataque informático. Apesar da inquietação, metade (49%) confessa não ter competências para se proteger de ciberataques e 79% reconhece que precisa de formação em matéria de proteção, um número bastante superior à média europeia (67%).

E não é que o cibercrime esteja a abrandar: de acordo com a mesma pesquisa, Portugal ocupa o 4º lugar entre os mercados com maior exposição reportada a burlas e fraudes online.

Recorde-se que as PME são essenciais para a estabilidade económica nacional, já que representam 99% do tecido empresarial português. A realidade é que existem ainda muitas empresas expostas ao cibercrime, sem saberem que o estão, e mal preparadas para prevenir ou fazer frente a ataques cada vez mais sofisticados. Um estudo da Google de 2024 indica que apenas cerca de 15% das empresas europeias se sente preparada para um ciberataque.

Motivos para a falta de investimento

São várias as razões que inibem as empresas de menor dimensão de investir em cibersegurança, entre as quais:

1. Recursos financeiros limitados

Segundo o Relatório sobre Cibersegurança em PME, da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA), as PME muitas vezes não têm capacidade financeira para investir em soluções robustas de cibersegurança.

2. Falta de conhecimento técnico

Ao não existirem equipas de Tecnologias de Informação (TI) internas especializadas, aumenta a dificuldade de a empresa avaliar os riscos e selecionar soluções ajustadas à realidade do seu negócio.

3. Perceção de baixo risco

Embora esta perceção esteja a mudar rapidamente, muitas pequenas e médias empresas ainda acreditam que, pela sua dimensão, não são alvos atrativos para os cibercriminosos, desvalorizando, assim, a importância da cibersegurança.

4. Falta de pressão externa

Há vários setores que não enfrentam, para já, obrigações legais específicas para implementar medidas de cibersegurança, o que reduz a motivação para agir de forma proativa. Mas esta é uma realidade que está prestes a mudar na UE, com a adoção da NIS2 e DORA, entre outras diretivas, que incluem a obrigação de gestão de risco nas cadeias de abastecimento de empresas consideradas mais críticas, o que terá um efeito de contágio positivo em empresas de todos os setores.

Democratizar o acesso à cibersegurança

Algum dos motivos acima identificados se relaciona com a realidade da sua empresa? Muito provavelmente sim, e até mais do que um. Foi para ajudar organizações neste cenário que a NOS acaba de lançar a CyberInspect.

Trata-se de uma plataforma que ajuda a identificar riscos digitais e a entender necessidades de prevenção de forma simples e acessível. Como? Através de testes de cibersegurança que permitem um diagnóstico completo sobre as vulnerabilidades digitais. A ideia central desta nova unidade de negócio é democratizar os testes para que passem a ser acessíveis a todas as empresas.

A plataforma da NOS agrega múltiplas tecnologias de teste e recorre a Inteligência Artificial (IA) nos testes e na geração de relatórios, com a síntese da informação mais relevante. Além disso, assegura apoio ao longo do processo, tanto na realização dos testes, como identificando as medidas a tomar para minimizar os riscos a que a empresa está exposta.

“A CyberInspect surge para ajudar as empresas e organizações a identificar os riscos e como os prevenir, através dos testes mais relevantes, disponibilizados num formato simplificado e numa só plataforma de fácil acesso, com acompanhamento e suporte de especialistas ao longo de todo o processo”, explica Duarte Sousa Lopes, responsável da CyberInspect.

Uma só plataforma, avaliação de vários riscos

A oferta base da CyberInspect consiste em pacotes de testes específicos, realizados num timing pré-definido durante o ano, e uma avaliação mensal do índice de risco.

Mas a plataforma também permite uma utilização flexível, com opções individuais dos testes a realizar, incluindo aconselhamento personalizado sem custos adicionais.

Nesta fase de lançamento, a CyberInspect disponibiliza quatro tipos de testes: Índice de Risco de Cibersegurança, Teste de Intrusão Automático, Mapeamento de Vulnerabilidades e Análise de Código.

A CyberInspect no dia a dia de uma empresa

Para perceber a aplicação da plataforma CyberInspect numa empresa, coloquemos um cenário prático. Imagine que gere uma PME no setor do retalho online. Tem uma base de dados com milhares de clientes, integra vários métodos de pagamento e utiliza ferramentas de marketing digital para captar novos utilizadores.

Como a maioria das PME, também se confronta com recursos limitados para TI e segurança digital. A manutenção do site é feita em regime de outsourcing, os testes são esporádicos (ou inexistentes) e nunca pediu uma auditoria profunda à segurança da infraestrutura.

Um dia, um parceiro de negócio internacional questiona se a empresa cumpre determinados requisitos de cibersegurança, essenciais para fechar a parceria. Saberia responder a esse desafio?

Ao usar a plataforma CyberInspect, conseguirá, de forma rápida e simplificada, obter:

  • um Índice de Risco de Cibersegurança, que mostra que o seu site está mais ou menos exposto do que a média do setor;
  • um Teste de Intrusão Automático, que deteta as vulnerabilidades críticas do site através do uso de robots e IA;
  • um Mapeamento de Vulnerabilidades, que varre os ativos expostos à Internet e identifica os seus pontos fracos;
  • uma Análise de Código, que analisa o código fonte dos seus produtos e serviços digitais, identificando vulnerabilidades que possam ser exploradas.

Voltamos à questão inicial: sabe realmente se o seu negócio está seguro ou vulnerável ao cibercrime? Explore a plataforma CyberInspect da NOS e reduza os riscos digitais de uma forma simples e prática.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 11 de junho

  • ECO
  • 11 Junho 2025

Ao longo desta quarta-feira, 11 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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EUA e China chegam a “acordo de princípio” para restaurar trégua comercial

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

Delegações norte-americana e chinesa alcançaram um acordo de princípio em Londres para tentarem restaurar uma trégua comercial temporária, deixando a validação para os respetivos presidentes.

As delegações dos EUA e da China, reunidas durante dois dias em Londres para resolver as diferenças comerciais entre os dois países, anunciaram na noite de terça-feira um acordo de princípio, deixando a validação para os respetivos presidentes.

As duas partes chegaram a um acordo de princípio sobre uma estrutura geral […] e reportarão essa estrutura geral aos seus respetivos líderes“, adiantou à imprensa o representante do Comércio Internacional da China, Li Chenggang.

O secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, manifestou confiança de que a questão dos envios chineses de terras raras — considerada demasiado limitada pelas autoridades norte-americanas — “será resolvida através da implementação desta estrutura geral” de acordo.

Lutnick liderou a delegação norte-americana, juntamente com o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, enquanto o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, um confidente próximo do Presidente Xi Jinping, liderou a comitiva chinesa.

Esta segunda ronda de negociações entre as duas maiores potências económicas mundiais começou na segunda-feira e aconteceu cerca de um mês depois de uma reunião entre delegações da China e dos Estados Unidos em Genebra.

O objetivo do encontro de Londres foi negociar uma solução para a guerra comercial iniciada por Washington há pouco mais de dois meses com a imposição de tarifas por parte da Administração liderada por Donald Trump a diversos países, à qual a China respondeu com as suas próprias contramedidas.

A China e os EUA entraram num conflito comercial sobre semicondutores avançados que alimentam inteligência artificial, terras raras, vitais para os fabricantes de veículos elétricos, e vistos de estudante chineses.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que se vai saber se Sócrates vai a julgamento em processo separado da Operação Marques, Semapa distribui dividendos e o INE e Eurostat divulgam dados.

José Sócrates saberá está quarta-feira se vai a julgamento por processo separado da Operação Marquês. No mesmo dia, termina o prazo de negociações da Duro Felguera com credores, o INE divulga dados dos setores dos serviços e da construção e o Eurostat dados sobre o comércio por moeda de faturação.

Como evoluíram os setores da construção e de serviços em abril?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgará os índices de produção, emprego e remuneração no setor da construção — e para os trabalhadores dos serviços juntamente com os dados sobre horas trabalhadas – relativos a abril deste ano. Em maio, o índice de produção na construção desacelerou 0,7 pontos percentuais, passando para um crescimento homólogo de 1,3%.

TCIC anuncia se Sócrates vai ou não a julgamento em processo separado da Operação Marquês

A decisão da juíza de instrução Sofia Marinho Pires, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), será conhecida esta quarta-feira, às 16h00. Nessa sessão ficará determinado se o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva vão ou não a julgamento num processo separado da Operação Marquês, relativo aos crimes de falsificação de documento e branqueamento de capitais que lhes são imputados.

O Ministério Público já reconheceu a prescrição dos três crimes de falsificação alegadamente cometidos em coautoria, mas a defesa de Sócrates sustenta que também os crimes de branqueamento prescreveram há, pelo menos, um mês.

Semapa começa hoje a pagar dividendos

Arranca esta quarta-feira o pagamento de dividendos da Semapa, dona da Navigator e da Secil, num total de cerca de 50 milhões de euros, o que corresponde a 0,626 euros por ação. A holding da família Queiroz Pereira fechou 2024 com um resultado líquido de 232,7 milhões de euros, 4,8% abaixo dos 244,5 milhões registados no ano anterior. O volume de negócios somou 2.849,4 milhões de euros, um aumento de 5,3% face a 2023. Mais de 75% das receitas do grupo foram geradas no exterior.

Termina hoje o prazo de negociações da Duro Felguera com credores

A participada espanhola da Mota-Engil, Duro Felguera, pediu, a 11 de março, uma prorrogação de três meses do processo de proteção contra credores, estendendo as conversas até esta quarta-feira. Na altura, o pedido surgiu por não ter chegado a acordo com a Sociedade Estatal de Participações Industriais (SEPI) para a reestruturação do grupo, que passaria por converter em ações os 120 milhões de euros que lhe emprestou em plena pandemia, o que lhe daria a maioria do capital.

Eurostat divulga comércio por moeda de faturação

O órgão estatístico europeu, Eurostat vai divulgar dados sobre o comércio por moeda de faturação referente a 2024. Em 2023, o euro foi a moeda mais usada nas exportações da União Europeia (52%), à frente do dólar americano (32%). No entanto, o dólar americano foi a moeda mais utilizada para as importações na UE, com uma quota de 50% em 2023, à frente do euro com 41%.

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