Ouro, ouro, ouro. A aposta do HSBC

Em stress por causa das eleições norte-americanas? Não? Tanto faz. A recomendação é a mesma. Se quer fazer um investimento certeiro, compre ouro. É a recomendação do HSBC.

Trump ou Hillary, um dos dois será o próximo presidente da maior economia do mundo. Não se sabe ainda quem vai ganhar — e as sondagens apontam para que o resultado seja renhido –, mas o HSBC já encontrou um vencedor. Não é republicano nem democrata. É rei. É o ouro.

O metal precioso tem brilhado à custa das sondagens, mostrando todo o seu potencial de cada vez que Donald Trump sobe mais umas décimas nas intenções de voto — tais são os nervos dos investidores perante a probabilidade de vencer a corrida à Casa Branca. E o banco de investimento até vê mais margem de ganhos no ouro caso Trump efetivamente saia vencedor. Mas a tendência será sempre de subida, ganhe um ou outro.

James Steel, o analista responsável pelos metais preciosos do HSBC, acredita que o ouro pode acelerar 8% independentemente de quem quer que vença as eleições de terça-feira. Mas se for Trump o vencedor, o ouro poderá atingir os 1.500 dólares por onça, uma forte subida face aos 1.289 dólares registados no final da semana na bolsa de Nova Iorque — chegou a passar dos 1.300 dólares. Com Hillary na Casa Branca, Steel vê o ouro a escalar até aos 1.400 dólares no final deste ano.

Trump leva ouro a superar os 1.300 dólares

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Fonte: Bloomberg

O ouro “é visto como uma proteção contra a incerteza política”, diz James Butterfill, responsável pelo research da ETF Securities. “E Trump a presidente trará mais imprevisibilidade que qualquer outro presidente, particularmente no que respeita à liderança da Fed e à estratégia de política monetária”, diz numa nota citada pela Bloomberg.

As eleições têm sido, historicamente, boas para quem investe em metais. Isso é especialmente verdade no caso do rei dos metais preciosos, o ouro, notam os analistas, com base na análise ao desempenho do ouro nas 22 eleições presidenciais desde 1928. Quando não há alterações na liderança, como no caso da reeleição de Barack Obama, o desempenho tende a ser fraco.

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