Prio vai acelerar empresas energéticas com a Beta-i
Candidaturas ao novo programa de aceleração Jump Start, no setor da energia, duram até 2 de abril.
Há mais um acelerador na cidade. A Prio, em parceria com a Beta-i, acaba de criar o programa de aceleração intensivo Jump Start para startups que trabalhem no setor da energia. O programa de aceleração de negócio vai permitir a imersão das startups na empresa de combustíveis líquidos, que conta com um terminal de tanques em Aveiro e ainda com uma fábrica de biodiesel.
“Regra geral, as empresas desta área são grandes players mas também estruturas muito tradicionalistas”, explica Emanuel Proença, administrador da Prio. “A questão da inovação aberta é mais desafiante quando pensamos em inovar a 10 ou 20 anos”, esclarece.
Com candidaturas abertas até 2 de abril, a fase de seleção decorre a 17 de abril: as 15 startups finalistas são anunciadas a 5 de maio. O programa de aceleração intensivo dura três dias (entre 29 e 31 de maio) e, desse período, deverão ser escolhidos cinco muito fortes candidatos a projetos-piloto, que serão implementados com investimento direto da Prio. “Queremos desenvolver pilotos com algum impacto, já com escala industrial“, detalha, em entrevista ao ECO, e não excluindo financiamento destes projetos que, em alguns casos, poderá chegar a “boas centenas de milhares de euros”, dependendo do tipo de implementação.
Os candidatos ao Jump Start devem ser equipas que desenvolvam soluções nas áreas da distribuição, retalho, produção industrial, gestão eficiente, costumer care e programas de fidelização, assim como mobilidade elétrica, car sharing e soluções inteligentes de gestão de redes.
“Em apenas 10 anos, a Prio conseguiu atingir o top 40 das maiores empresas em Portugal. A melhor forma de celebrar este marco que muito nos orgulha é lançar várias iniciativas ligadas à inovação, permitindo a outras startups seguirem-nos as pisadas”, explica Emanuel Proença, administrador da Prio, acrescentando que a estrutura da empresa funciona muito ainda numa “lógica startup”. “É importante manter esse traço de personalidade”, garante o administrador.
"Queremos apoiar a dinamização do tecido empresarial português do futuro. Acreditamos que abrir as nossas portas ao serviço do ecossistema empreendedor vai dar um impulso importante a startups nos nossos setores, com real valor acrescentado tanto para a Prio como para o país.”
Já Pedro Rocha Vieira, CEO da Beta-i, explica que a vontade da Prio se materializa numa ação de grande importância “dentro das grandes empresas”, “com várias potenciais linhas de negócio”.
“Ao mesmo tempo, a Prio e a Beta-i acreditam que este programa pode de facto alimentar boas ideias e permitir a exploração de novos horizontes de negócio. O desafio aqui passa por não ter medo de atingir o ‘red line’, a começar logo no bootcamp, espaço operacional que permite às startups adaptarem as suas propostas de valor existentes, indo ao encontro das necessidades reais de uma empresa, com o crescimento e aprendizagem que isso implica”, acrescenta aquele responsável.
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