PSI-20 cai arrastado por vermelho na Europa
Apenas a Corticeira Amorim abriu o dia a subir. As bolsas mundiais continuam afetadas pela derrota da lei da saúde de Donald Trump, que nem chegou a ser votada no Senado.
A bolsa de Lisboa abriu a cair mais de meio por cento esta segunda-feira, uma tendência comum às principais praças mundiais, movida em parte pela derrota de Trump na sexta-feira na área da lei da saúde. O PSI-20 descia 0,54% para os 4662,66 pontos.
O PSI-20 fechara a subir na sexta-feira, marcando a sua sexta sessão no verde em sete consecutivas. Já esta segunda, apenas a Corteira Amorim surge no verde à hora de abertura, a subir 1,19% para os dez euros.
As restantes cotadas no índice de referência nacional mostram quedas, com a mais intensa a ser, visivelmente, a da Pharol, que cai 3,10% para os 38 cêntimos. A Mota Engil, que cai 1,95% para os 1,71 euros, não lhe fica muito atrás, e a Ibersol também se destaca entre as cotadas no vermelho, a cair 1,51%.
Do outro lado do Atlântico continua um ambiente nervoso nos mercados. O falhanço de Donald Trump em recolher votos suficientes no Senado norte-americano para fazer aprovar uma nova lei para o sistema de saúde deixou tanto o dólar como o principal índice a perder. Na madrugada de segunda-feira o dólar já caíra tanto que quase eliminara os ganhos conseguidos desde a vitória de Donald Trump em novembro, e os futuros do S&P 500 desciam também, arrastando consigo os índices do Japão e de Singapura, as primeiras bolsas a abrir. Também na Europa, de Frankfurt a Madrid, passando por Paris, as bolsas caíam esta manhã.
A recuperação dos índices dos EUA pode ser lenta. “Os investidores vão ter mais cuidado, em vez de vermos os ganhos rápidos que aconteceram em novembro”, disse à Bloomberg o analista James Woods, da Rivkin Securities. “A derrota na área da saúde torna a reforma fiscal muito mais difícil e as consequências são maiores para os mercados”.
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