Mercado automóvel português quebra pela primeira vez em 4 anos

  • ECO
  • 3 Abril 2017

Os portugueses retraíram-se na compra de ligeiros pela primeira vez desde Maio 2013. Foram menos 68.504 veículos a sair dos concessionários face a Março de 2016, depois de dois meses a todo o gás.

As vendas dos veículos automóveis não paravam de aumentar desde 2013. No entanto, março de 2017 é o mês que marca a primeira inversão de marcha na aquisição de automóveis. Ainda assim, a soma do total de vendas nos três primeiros meses do ano é suficiente para se registar um crescimento de 2,9% no mercado automóvel.

O declínio homólogo de 2,2% do mercado automóvel que se registou no mês de março, opõe-se não só à tendência positiva dos últimos quatro anos, como também aos primeiros dois meses de 2017, que sustentam os 2,9% de crescimento do mercado automóvel no primeiro trimestre.

De facto, março foi um mês de contradições em todas as categorias em relação ao mesmo período do ano anterior. A venda de automóveis ligeiros enfrentou uma redução de 1,8%, sendo esta categoria a grande responsável pela quebra neste mês, com a venda de menos 59.563 unidades. O primeiro trimestre regista, todavia, uma evolução global positiva de 2,5% nesta mesma categoria.

O mesmo cenário se verifica relativamente aos veículos comerciais ligeiros, que apesar de caírem 7,2%, mais precisamente 8.641 unidades em março, apresentam um crescimento de 7,1% no total do primeiro trimestre.

Somente na compra de veículos pesados se verificou um aumento considerável — 21% –, mas, mais uma vez, em oposição à tendência do trimestre, que totaliza um declínio de 2,3%. O aumento percentual da compra de veículos pesados traduz-se, contudo, em apenas 1.269 unidades, não sendo suficiente para compensar as quebras nas restantes categorias registadas em março, permitindo assim o declínio histórico.

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