Bolsa nacional derrapa, petróleo trava perdas

A bolsa nacional contrariou a generalidade das praças europeias ao fechar em queda com os maus desempenhos na banca, na construção e no retalho. Valorização do petróleo travou perdas.

Tempo nublado na bolsa nacional, com o PSI-20 a não conseguir manter os ganhos registados nos primeiros instantes da sessão e a cair para terreno negativo, corrigindo de máximos de mais de um ano. A par com Espanha, o índice português foi dos que contrariou a tendência da generalidade das praças europeias.

O PSI-20 encerrou a cair 0,07%, pressionado por maus desempenhos do BCP, Mota-Engil e Jerónimo Martins. O banco desvalorizou 0,22% para 0,23 cêntimos cada ação, enquanto a construtora caiu 0,58% e a retalhista derrapou 0,38%. A travar perdas ainda maiores estiveram a Galp e a EDP, com ganhos de, respetivamente 1,22% e 0,03%. Os títulos da petrolífera fecharam nos 14,15 euros e os da energética nos 3,25%, à boleia da subida dos preços do petróleo.

Foi um dia de forte valorização para a matéria-prima, face aos sinais de maior consumo no mercado norte-americano. Em Londres, o contrato de Brent, referência para as importações nacionais, estava a negociar nos 50,15 dólares o barril, um avanço de 2,9% em relação à sessão anterior. Em Nova Iorque, o crude avançava 3,2% para 47,34 dólares por barril.

Este foi também um dia em que Portugal foi ao mercado obter 1.250 milhões de euros em títulos com maturidade de cinco e de dez anos. No leilão de dívida a dez anos, Portugal pagou um juro mais alto para levantar no mercado 632 milhões de euros. No a cinco anos foram obtidos 618 milhões de euros com um juro de 1,828%, inferior ao do último leilão. Em ambos os casos, a procura duplicou a oferta do IGCP. À hora de fecho da sessão, as yields da dívida portuguesa a cinco e a dez anos caíam, respetivamente, dois e quatro pontos base. As últimas fixam-se nos 3,396%.

Olhando para as praças europeias, o Stoxx 600 avançou 0,13% para 396,33 pontos. O índice espanhol caiu 0,24%, enquanto os restantes registaram ganhos entre 0,05% (França e Alemanha) e 0,63% (Londres). Itália avançou 0,18%,

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