Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 20 Outubro 2017

Em Bruxelas, o que não faltam são amizades improváveis, como a de May e Merkel. Trump foi atacado por Obama e Bush. Catalunha tem seguidores. Whatsapp não quer que se perca dos seus amigos.

“Hard Brexit”? Se a confiança de Angela Merkel no acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia for considerada fiável, os britânicos podem afastar essa “nuvem negra”. Quem não pode ignorar a tempestade iminente são os americanos, com os cientistas norte-coreanos a encurtarem o prazo da possível concretização de um ataque aos Estados Unidos. Trump já recusou declarar a América refém de Kim, mas entretanto não para de ser criticado por antigos ocupantes do seu cargo. Deste lado do Altântico, em Itália, a Catalunha tornou-se uma inspiração. Já o Whatsapp traz uma funcionalidade potencialmente polémica.

The Telegraph

Merkel dá mãozinha a May

As conversações para o divórcio do Reino Unido da União Europeia não têm sido fáceis, com Junker a considerar ser preciso “um milagre” para que haja avanços e May a insistir em não pagar a conta da separação. Ainda assim, Angela Merkel “não tem dúvidas” de que o acordo será assegurado. “Vamos atingir um bom resultado. No que me diz respeito, não vejo razão para acreditar que não vamos ser bem-sucedidos”, afirmou a chanceler alemã, esta quinta-feira, depois do jantar do Conselho Europeu, em Bruxelas. Theresa May pediu aos líderes europeus que lhe propusessem um acordo que pudesse defender perante os britânicos. Merkel diz-se “altamente motivada” para trabalhar nessas negociações.

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Finantial Times

Coreia do Norte a um triz de conseguir atingir os Estados Unidos

Da série “A Coreia do Norte aqui tão perto” ou, pelo menos, cada vez mais perto de conseguir atingir os Estados Unidos com um míssil balístico nuclear. A informação foi avançada pelo diretor da CIA, Mike Pompeo, que avisou que os últimos testes norte-coreanos têm ajudado a desenvolver a perícia dos seus cientistas. “Devemo-nos comportar como se estivéssemos na iminência de os ver [aos norte-coreanos] a atingir este objetivo”, sublinhou o responsável, referindo que esse prazo pode ser esgotado numa questão de meses. Pompeo realçou, ainda, que os Estados Unidos estão, atualmente, a insistir na estratégia diplomática, mas deixou claro que Donald Trump afirmou que não deixará Kim Jong-un fazer da América do norte sua refém.

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Washington Post

Todos contra Trump. Obama e Bush criticam nova-iorquino

Primeiro George W. Bush, depois Barack Obama. As críticas a Donald Trump não param de se multiplicar. Numa rara declaração pública, Bush deixou o aviso de que o envolvimento cívico está a diminuir e de que a democracia norte-americana está a ser ameaçada. “Temos visto o nosso discurso degradado pela crueldade casual”, disse o ex-presidente, numa mensagem que, sem mencionar o nome do empresário nova-iorquino, foi interpretada como um ataque ao seu estilo de liderança. Bush fez ainda, uma análise do sistema político, que apontou como “corrompido pela teorias da conspiração”. Horas mais tarde, Obama juntou-se à discussão e, na campanha do partido democrata em Nova Jersey, fez uma crítica velada ao atual presidente norte-americano, apelando “à rejeição da política da divisão e do medo”.

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The New York Times

Depois da Catalunha, regiões italianas ponderam independência

Os italianos não saíram às ruas em protesto e o ambiente mantém-se calmo. As semelhanças com a Catalunha parecem menos que nenhumas, mas, de facto, este domingo, um referendo similar àquele que colocou a Espanha em alvoroço acontecerá em Lombardia (região cuja capital é Milão) e Véneto (região cuja capital é Veneza). Está claro que o resultado desta ida às urnas não será vinculativo, mas fornecerá aos respetivos representantes orientações quanto às eventuais negociações com Roma no sentido de conseguir “condições particulares de autonomia e de fiscalidade”. Os governos regionais esperam a participação em força dos cidadãos destas regiões italianas.

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The Independent

Não precisa de dizer aos seus amigos onde está… o Whatsapp fá-lo por si

Os dias dos desencontros com amigos estão contados. O Whatsapp vai passar a permitir a partilha da localização do utilizador em tempo real com um amigo ou com um grupo — isto é, a informação não será pública. A funcionalidade “Live Location” da aplicação de mensagens instantâneas só funcionará com consentimento explícito do utilizador e apenas durante um curto período de tempo. Portanto, se tem um encontro marcado com alguém e não sabe onde o encontrar, não lhe peça direções, peça a ativação desta novidade.

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