PSI-20 toca mínimos de dois meses. REN cai com aumento de capital

O PSI-20 encerrou a sessão a desvalorizar, um cenário semelhante ao registado nas restantes praças europeias. Quase todas as cotadas caíram num dia em que a REN esteve no centro das atenções.

Depois de um arranque de sessão positivo, a bolsa nacional fechou a primeira sessão da semana em queda. Nem o BCP nem a Galp Energia — as únicas cotadas a valorizar — foram suficientes para manter a praça lisboeta no verde. Novabase e Pharol registam as maiores quedas, num dia em que o destaque foi para a REN.

O principal índice de referência nacional, PSI-20, terminou o dia em queda, recuando 0,72% para os 5.263,40 pontos, acompanhando a tendência negativa das restantes praças europeias — o Stoxx 600 caiu 0,65% e o Ibex-35 recuou 0,29%. Já é a quarta sessão de quedas consecutivas para a bolsa de Lisboa que atingiu, assim, o nível mais baixo dos últimos dois meses.

EDP e Jerónimo Martins foram as cotadas que mais pesaram no comportamento do índice num dia em que apenas duas empresas conseguiram valorizar. A EDP fechou a cair 1,00%, assim como a EDP Renováveis que desvalorizou 0,60%. A Jerónimo Martins também pressionou o PSI-20, caindo 1,87% para 15,50 euros.

Seguindo a tendência recente, os CTT continuam em queda, depois de serem obrigados a reduzir os preços dos seus serviços por não cumprirem com os padrões de qualidade. A empresa de correios terminou a desvalorizar 0,80%, perdendo já metade do seu valor desde o início do ano.

O destaque do dia foi, contudo, a REN. A gestora das redes energéticas perdeu 3,01% para 2,58 euros, depois de ter anunciado esta segunda-feira que vai aumentar o capital em 250 milhões de euros, fixando cada nova ação ao preço de subscrição de 1,877 euros.

A maior queda do dia coube à Novabase que fechou a desvalorizar 10,50% para os 3,22 euros. Uma consequência do destaque do dividendo extraordinário de 50 cêntimos por ação. Esta remuneração apresenta uma rendibilidade de 15,6%.

A Pharol foi pelo mesmo caminho e desceu 6,87%, depois de já ter perdido mais de 5% numa reação ao novo adiamento da assembleia geral de credores da Oi, que estava marcada para 7 de dezembro.

O BCP e a Galp travaram algumas quedas, no entanto, não foram capazes de manter o índice nacional a verde. O banco liderado por Nuno Amado fechou a valorizar 1,12% antes de revelar os resultados referentes aos primeiro nove meses e a Galp cresceu 0,37%, com o barril de petróleo a subir.

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