5 coisas que vão marcar o dia

De uma eventual confirmação da candidatura de Centeno à liderança do Eurogrupo ao PIB português no terceiro trimestre, passando pela inflação e o desemprego na zona euro, há muito a que estar atento.

A véspera do feriado é rica no que respeita a acontecimentos que podem influenciar os mercados e a economia. Entre os acontecimentos que mais interesse prometem despertar, esta quinta-feira, inclui-se a confirmação ou não da candidatura de Mário Centeno para liderar o Eurogrupo. Mas o dia será ainda marcado pela divulgação de diversos indicadores relevantes para a economia portuguesa e da zona euro. Em Portugal, será divulgado o PIB relativo ao terceiro trimestre, enquanto será também conhecida a taxa de desemprego da zona euro em outubro, bem como uma primeira estimativa para a inflação no espaço do euro, em novembro. Ficar-se-á ainda a saber se a OPEP vai ou não prolongar o corte de produção de petróleo para além de março de 2018.

Centeno entra na corrida ao Eurogrupo?

Muito se tem falado da possibilidade de Mário Centeno se candidatar à liderança do Eurogrupo. Esta quinta-feira é o “tira-teimas”, já que é a data limite para o ministro das Finanças apresentar a sua candidatura formal ao cargo. Se Mário Centeno quiser concorrer ao lugar de Jeröen Dijsselblöem tem de o manifestar por escrito até este dia 30 de novembro. Uma candidatura vitoriosa tem consequências políticas e de substância significativas. Mas uma derrota também. Por isso, os prós e os contras têm de ser cuidadosamente colocados dos dois lados da balança. Resta saber para que lado da balança Mário Centeno vai tender.

Fecho de contas do PIB nacional no terceiro trimestre

Depois de crescimentos de 2,8% e 3% nos dois primeiros trimestres do ano, é antecipado que se confirme a desaceleração da economia portuguesa no terceiro trimestre de 2017. Esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística revela os números finais para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional relativo ao terceiro trimestre do ano, depois de a estimativa rápida ter apontado para um crescimento económico de 2,5% naquele período. De acordo com aquela estimativa, a economia portuguesa terá contado com o contributo positivo da aceleração do consumo interno, mas também com o peso da travagem do investimento.

Como vai a inflação e o desemprego na zona euro?

Para além do indicador do sentimento económico da Comissão Europeia, o Eurostat divulga também a taxa de desemprego na zona euro relativa a outubro, bem como uma estimativa inicial para a inflação em novembro. O rumo da inflação é um dos principais indicadores tidos em conta pelo Banco Central Europeu na determinação da sua política de estímulos económicos. De acordo com estimativas da Bloomberg, a inflação na zona euro ter-se-á aproximado um pouco mais da meta dos 2% definidos pelo mandato do BCE como o valor desejável. Ter-se-á situado nos 1,6%, em novembro, acima dos 1,4% registados em outubro. Já a taxa de desemprego terá ficado estável nos 8,9% em outubro, o nível mais baixo desde o início de 2009.

Números do desemprego, mas nos EUA

Esta quinta-feira, serão conhecidos os dados sobre os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA referentes à semana passada, um dos indicadores que permite medir a temperatura à maior economia do mundo. Estimativas da Bloomberg antecipam que na semana terminada a 25 de novembro os pedidos iniciais de subsídio de desemprego se tenham situado nos 240 mil, um valor que ultrapassa os 239 mil verificados na semana precedente.

OPEP: Extensão de corte de produção para além de março de 2018 à vista?

Os ministros do petróleo dos países da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus parceiros, incluindo a Rússia, reúnem-se em Viena para discutir uma eventual extensão dos cortes de produção da matéria-prima para além de março de 2018. Este acordo tem ajudado a puxar pelos preços do petróleo, sendo que o mercado antecipa que haja margem para prolongar pelo menos até final do próximo ano os cortes do output do “ouro negro”.

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