Dijsselbloem descai-se e diz que Mário Centeno vai ser presidente
À entrada da reunião do Eurogrupo que vai decidir o próximo presidente deste órgão da União Europeia, o atual dirigente teve um deslize. "Eu saio a 12 de janeiro e a 13 entra Centeno".
Até Jeroen Dijsselbloem parece estar do lado de Mário Centeno na corrida à presidência do Eurogrupo. O atual dirigente que cessa funções em janeiro disse aos jornalistas, à entrada da reunião em Bruxelas com os restantes ministros das Finanças da Zona Euro, que Mário Centeno seria o seu sucessor. Logo de seguida, corrigiu-se: “Eu não sei disto, claro. Por favor não me cite”.
Esta segunda-feira os ministros das Finanças votam para escolher quem vai dirigir o grupo da moeda única durante os próximos dois anos. Mário Centeno, ministro das Finanças português, é um dos quatro candidatos e parte como favorito. Com o seu deslize, Jeroen Dijsselbloem parece dar força aos rumores de que Centeno será o escolhido.
Questionado pelos jornalistas sobre um possível período de transição entre líderes, Dijsselbloem responde: “Não, porque eu termino o mandato no dia 12 e Centeno começa no dia 13”. Perante gargalhadas dos jornalistas, mostrou-se atrapalhado e corrigiu-se: “Eu não sei disto, claro. Por favor não me cite”.
O próximo presidente terá de obter uma maioria absoluta (pelo menos dez votos em 19) das preferências dos ministros pertencentes ao grupo. Se esta maioria não for conseguida na primeira volta serão realizadas rondas sucessivas até ser encontrado um vencedor. As pontuações não são divulgadas entre rondas, ficando apenas com cada candidato, tendo este hipótese de desistir da corrida.
À entrada, Centeno mostrou-se confiante, sublinhando a sua vontade de construir consensos e de avançar com o aprofundamento da união monetária.
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