Lisboa brilha na Europa com forte subida dos CTT

Apesar das quedas da EDP, Galp e BCP, o índice nacional destaca-se pela positiva entre as principais praças europeias. Os CTT são a estrela em Lisboa.

O sentimento é positivo na praça portuguesa. Apesar de quebras de mais de 1% na EDP e da queda de dois outros “pesos pesados”, a Galp Energia e o BCP, o índice nacional destaca-se entre os pares europeus. Após a apresentação do plano de restruturação, os CTT brilham.

O PSI-20 abre em alta pela quarta sessão consecutiva. O principal índice nacional arrancou a valorizar 0,27% para os 5.445,62 pontos, acima da maioria das restantes praças europeias. O vizinho Ibex-35 acompanha o Stoxx 600, ambos ligeiramente acima da linha de água. Os vizinhos sobem 0,04% e o agregador das principais praças europeias, o Stoxx 600, fica-se por uma subida de 0,01%.

Entre as cotadas portuguesas, destacam-se os CTT. A empresa enfrenta o primeiro teste após a apresentação do plano de reestruturação, e passa. Está a subir mais de 8%, para os 3,78 euros por título. O plano, discutido esta quarta-feira no parlamento — sessão para a qual a administração da empresa de correios foi convocada com caráter de urgência — prevê cortes nos salários da administração, reduzir o dividendo a distribuir pelos acionistas, despedir mil trabalhadores até 2020, fechar lojas, vender património imobiliário e concessionar a gestão de postos de correios.

Com forte subida estão também as ações da Pharol. Os títulos ganham 6,96% para 29,4 cêntimos, isto depois de a operadora brasileira, da qual a Pharol é a maior acionista, ter revelado que foi aprovado o plano de recuperação judicial pelos seus credores.

Nota positiva também para a Jerónimo Martins que avança 0,5% para 15,98 euros. Juntamente com os CTT e a Pharol, impedem a bolsa nacional de recuar, numa sessão em que os “pesos pesados” estão em queda.

O BCP cai 0,45% para os 26,83 cêntimos, no dia em que a Sonangol deixa cair um aumento da participação no banco liderado por Nuno Amado. A petrolífera angolana, que recentemente viu exonerada a presidente Isabel dos Santos, não avançou com o aumento da participação no BCP para 20%, para o qual obteve autorização do BCE há cerca de um ano. A Sonangol é atualmente a segunda maior acionista do banco liderado por Nuno Amado, detendo 15,24% do capital.

Galp e EDP, outras duas cotadas com grande peso na bolsa nacional, também abrem a sessão em queda. A Galp apresenta uma descida de 0,06% para os 15,60 euros, e a energética de António Mexia já cai 1,16% para os 6,753 euros por ação. CaixaBI reviu em alta a avaliação da Galp de 13,80 euros para 14,60 mas baixou a recomendação para “reduzida”. O barril de Brent segue a valorizar na ordem dos 0,22%, ultrapassando a cotação de 63 dólares.

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