Cobre em máximos de 2014. Wall Street recupera o brilho

Depois de um regresso natalício no vermelho, os ganhos são ligeiros em Wall Street. O cobre é a matéria-prima que empresta brilho aos mercados.

Wall Street abriu no verde. Os três principais índices americanos abrem acima da linha de água, numa sessão que está a ser marcada pela escalada dos preços do cobre para máximos de três anos, reflexo do otimismo dos investidores para a economia americana.

O Nasdaq recuperou das perdas da sessão anterior, e abriu a subir 0,08%. Também o S&P 500 ficou ligeiramente acima da linha de água, com uma valorização de 0,06%. O industrial Dow Jones, crescia 0,08% na abertura, para poucos minutos depois transitar para o vermelho, igualmente perto da linha de água.

“As pessoas estão a usar os preços do petróleo e do cobre como um sinal que a economia americana está a fortalecer”, comentam os analistas consultados pela Reuters. O cobre é considerado como um “termómetro da economia”, tendo em conta que a procura encolhe ou aumenta consoante períodos de recessão ou de expansão económica.

O cobre atingiu o valor mais alto desde 2014, isto depois de dez dias consecutivos de ganhos. Chegou a subir 1,2% para os 7.210 dólares por tonelada. Este ano, a valorização já vai nos 30%. O petróleo está em queda, embora o preço do crude se mantenha perto da fasquia dos 60 dólares após os ganhos da sessão anterior.

"As pessoas estão a usar os preços do petróleo e do cobre como um sinal que a economia americana está a fortalecer.”

Analistas consultados pela Reuters

A subida desta quarta-feira foi provocada pelo Governo chinês, ao deliberar que o maior produtor cessasse a atividade, de forma a combater a poluição no período de inverno. A perspetiva de quebra na oferta num contexto de maior procura acentua, assim, a tendência positiva deste metal base.

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