ADSE admite rever preços pagos aos privados, mas quer mudanças
O subsistema de saúde dos funcionários públicos fala em "situações que permitem faturações excessivas e abusivas", que quer que sejam corrigidas.
A ADSE está disponível para rever a sua nova tabela de preços, que reduz em cerca de 42,1 milhões de euros os valores pagos à rede de prestadores privados. Contudo, também quer abertura do lado dos privados para que algumas práticas sejam corrigidas, nomeadamente algumas situações que permitem faturações excessivas.
A informação é avançada, esta terça-feira, pelo Diário de Notícias / Dinheiro Vivo, que dá conta de que esta disponibilidade está expressa na proposta de revisão das tabelas que foi apresentada ao Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, no qual têm assento representantes dos beneficiários e dos ministérios que tutelam o subsistema de saúde dos funcionários públicos.
O objetivo é fechar a nova tabela de preços a pagar aos privados até esta sexta-feira, para que os novos valores entrem em vigor a 1 de março. Assim, esta semana, haverá reuniões entre os representantes da ADSE e as associações que representam os hospitais privados, os laboratórios de análises e os médicos dentistas.
Ao DN/Dinheiro Vivo, o presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista, refere que os preços poderão ser revistos esta semana, mas terá de haver cedências do outro lado, para que algumas práticas sejam revistas. “Algumas destas práticas não têm razão clínica e se houver disponibilidade para as corrigir, podemos ver”, diz.
Em causa estão “práticas de faturação menos corretas”, “situações que permitem faturações excessivas e abusivas”, e “incorreta faturação por parte da entidade convencionada”.
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