Investidores esquecem a Síria e olham para resultados. Wall Street acelera 1%

Os índices bolsistas dos EUA fecharam com ganhos acima de 1%, com o aliviar dos receios face a uma intervenção na Síria. Ao mesmo tempo, os investidores mostraram confiança na época de resultados.

Mais de 1%. Foi quanto os principais índices bolsistas dos EUA encerraram a sessão desta quinta-feira, perante o aliviar dos receios dos investidores face a uma eventual intervenção na Síria, que preferiram valorizar a expectativa positiva que existe sobre a época de resultados que poderão ter o maior crescimento em sete anos.

O S&P 500 valorizou 0,84%, para os 2.664,45 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq somaram 1,22% e 1,02%, respetivamente, para os 24.483,58 e 7.140,96 pontos.

Os mercados respiraram de alívio já que depois de o presidente dos EUA ter dito à Rússia “para se preparar” para o lançamento de um míssil norte-americano contra a Síria, Trump vem agora dizer num tweet que este ataque “pode estar para muito em breve ou então não”.

“Os mercados estão hoje em alta com a clara retirada das ameaças de atingir a Síria, ou pelo menos o seu adiar”, disse Oliver Pursche, vice-presidente e responsável pela estratégia de mercado da Bruderman Asset Management, citado pela Reuters, já perto do fecho do mercado norte-americano.

Com o alívio dos receios relativamente a uma intervenção dos EUA na Síria, os investidores preferiram focar as suas atenções nos resultados empresariais. Os fortes resultados trimestrais da BlackRock, mas também da Delta Air Lines ajudaram a puxar pelo rumo dos índices bolsistas norte-americanos. O banco reportou resultados acima do esperado, enquanto a companhia aérea ficou no limite máximo das estimativas de lucros.

Os analistas antecipam que os lucros trimestrais das cotadas do S&P 500 subam 18,4% face ao mesmo período do ano passado. Tratar-se-á do maior ganho em sete anos, de acordo com a Thomson Reuters.

“Há confiança de que um trimestre com resultados muito fortes irá resolver as coisas e permitir que as ações valorizem”, antecipou Michael Arone, responsável pela estratégia de investimento da tate Street Global Advisors, citado pela Reuters.

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