Espanha, Brasil e México puxam lucro do Santander para 2,05 mil milhões de euros
O banco liderado por Ana Botín registou lucros de 2.054 milhões de euros nos primeiros três meses do ano. Resultado que foi impulsionado pelos "bons resultados em Espanha, Brasil e México".
O banco liderado por Ana Botín registou lucros de 2.054 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um crescimento de 10% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo o Banco Santander, dono do Totta, o resultado foi impulsionado pela “melhoria dos resultados em Espanha, Brasil e México”. Já Portugal contribuiu com 127 milhões.
“O ano de 2018 começou bem”, diz Ana Botín, no relatório de apresentação das contas do primeiro trimestre. Isto graças aos “bons resultados no Brasil, Espanha e México e a uma melhor evolução no Estados Unidos”, justificou a CEO do banco espanhol. A diversificação geográfica “continua a ser um dos pontos fortes do Santander”, já que os lucros aumentaram em oito dos seus dez mercados principais.
"O ano de 2018 começou bem com o aumento de dois dígitos do lucro, graças aos bons resultados no Brasil, Espanha e México e a uma melhor evolução no Estados Unidos.”
Os lucros subiram para 2.054 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, depois de o banco ter registado um resultado positivo de 1.867 milhões de euros no mesmo período do ano anterior. Olhando para a margem financeira do grupo, esta cresceu 0,6% para 8.454 milhões de euros. Uma evolução positiva que foi influenciada pelo aumento de 4% das comissões.
O aumento dos lucros surge à boleia da melhoria dos resultados em Espanha: cresceram 26% para 455 milhões neste período. Mas também no Brasil e México, com os países a contribuírem com lucros de 677 e 175 milhões, respetivamente. Nos EUA, houve um crescimento de 32% para 125 milhões.
Já a atividade em Portugal, onde o Santander detém o Totta, contribuiu com 127 milhões de euros, o que representa um crescimento de 1% face aos primeiros três meses do ano anterior.
“Estamos a executar a nossa estratégia com êxito em todos os mercados”, frisou ainda Ana Botín, destacando a “aceleração da transformação digital”. A responsável sublinhou ainda a vantagem que a dimensão do grupo representa e garante que os resultados são mais “sustentáveis”.
Apesar de o banco ter conseguido aumentar os lucros nos primeiros três meses do ano, os investidores não parecem muito satisfeitos. As ações estão a cair 2,39% para 5,441 euros.
(Notícia atualizada às 09h09 com mais informação)
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