Hoje nas notícias: Autoeuropa, Haitong e “bolha imobiliária”

  • ECO
  • 29 Maio 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Haitong pode deixar de ser 100% detido por chineses. O Estado português pode entrar no capital do banco de investimento. Na mesma situação, está o Novo Banco. Da banca à indústria, a Autoeuropa tem um novo esquema de horários e há mais uma greve à vista. Na saúde, os médicos formados fora da União Europeia não estão a ser reconhecidos em Portugal. E nos transportes, na última década, a CP duplicou os preços, mas manteve a velocidade dos comboios. Os mediadores imobiliários deixam um aviso: há risco de bolha nos centros das grandes cidades.

Autoeuropa paga domingos só com uma folga extra por mês

Depois das férias de agosto, os quase seis mil operários da Autoeuropa vão passar a receber apenas uma folga extra por mês como compensação pelas horas feitas aos domingos. A Comissão de Trabalhadores e os sindicatos estão descontentes com este novo esquema de horário da fábrica de Palmela, estando por isso a apelar à greve a 9 de junho. Apesar do ambiente de tensão e instabilidade, a unidade portuguesa do grupo Volkswagem admite mais investimento na fábrica em causa. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Estado pode entrar no capital do Haitong e do NB

Nos últimos quatro anos, o Haitong, o Novo Banco e a Caixa Geral de Depósitos acumularam 800 milhões de euros de créditos tributários, que podem reclamar junto do Tesouro. Em contrapartida, terão de ceder direitos de conversão de capital ao Estado, o que não alteraria a estrutura acionista do banco público, mas modificaria a das instituições chinesa e a de António Ramalho. No caso do Novo Banco, a posição do Estado pode aumentar (detém atualmente 25% através do Fundo de Resolução), enquanto, no caso do Haitong, qualquer participação estatal significara uma estreia. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Médicos fora da UE não são reconhecidos em Portugal

A Associação de Médicos Luso-Venezuelanos diz que os médicos formados em universidades da Venezuela, com “15, 20, 30 anos de experiência” e emigrados para Portugal se têm deparado com uma espera de dois a três anos até verem reconhecidas as suas habilitações e credenciais médicas. A situação repete-se para todos os médicos formados fora da União Europeia. Face à revisão das regras que está a ser levada a cabo pelo Conselho das Escolas Médicas Portugal, este ano, as faculdades de Medicina nem abriram candidaturas para proceder a esse reconhecimento. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Risco de “bolha” no preço das casas nos centros das cidades

Todos os meses, o valor médio das casas fica mais caro para os bancos. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, há 40 meses consecutivos que a avaliação bancária do metro quadrado tem vindo a valorizar. Nesse quadro, os mediadores imobiliários avisam para a eventual criação de “bolhas localizadas nos centros das grandes cidades”. Associação das Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal diz que há “muita procura para as mesmas zonas”. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Comboios andam à velocidade de 1999, mas custam o dobro

Na última década, o bilhete no Alfa Pendular para uma viagem entre a capital e a Invicta aumentou de 15 para 30 euros. No mesmo período, a tarifa do Intercidades também duplicou, sem que a qualidade do serviço tenha acompanhado essa evolução. As obras na linha que liga Lisboa ao Porto atrasam a viagem em sete minutos, isto é, os comboios circulam à velocidade de 1999, mas a Comboios de Portugal não faz qualquer desconto aos passageiros afetados por este incómodo. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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