Lisboa no vermelho. Energéticas evitam maiores perdas

A bolsa lisboeta terminou mais uma sessão em terreno negativo. Pelo quarto dia consecutivo, o índice de referência nacional registou perdas, apesar do bom desempenho do setor energético.

Lisboa fechou no vermelho. O índice de referência nacional registou perdas (embora ligeiras) pela quarta sessão consecutiva, pressionado sobretudo pelo BCP, pela Sonae e pelos CTT. A evitar uma desvalorização mais acentuada estiveram os títulos da energéticas. Das 18 cotadas, apenas cinco terminaram em terreno positivo.

Nesta sessão, o índice de referência, o PSI-20, recuou 0,01% para 5.487,72 pontos. Nas restantes praças do Velho Continente, a tendência registada foi a oposta. Esta terça-feira, o Stoxx 600 subiu 0,78% para 379,67 pontos. De acordo com Paulo Rosa, o desempenho positivo das ações europeias fica a dever-se ao desanuviamento da situação política na Alemanha (o ministro do Interior alemão chegou a acordo com Angela Merkel sobre as migrações). Ainda assim, o trader da Go Bulling sublinha que os ganhos foram limitados “pelas tensões comerciais que ainda pairam sobre os mercados”.

Por cá, do lado das perdas, destaque para as ações do BCP, que perderam 0,31% para 0,2534 euros, da Sonae, que desvalorizaram 0,90% para 0,996 euros, e dos CTT, que caíram 0,76% para 2,868 euros. Também no retalho, os títulos da Jerónimo Martins perderam 0,62% para 11,96 euros.

A evitar uma maior desvalorização da praça lisboeta estiveram, por outro lado, os títulos das energéticas. As ações da EDP subiram 0,29% para 3,42 euros, as da EDP Renováveis avançaram 0,84% para 8,99 euros e as da Galp Energia valorizaram 1,51% para 16,455 euros. Neste setor, só a REN não ficou no verde, tendo ficado presa na linha de água.

A EDP Renováveis valorizou depois do pedido de esclarecimento enviado pela Massachusetts Financial Services Company (que detém 3,9% da EDP Renováveis) à gestão da empresa sobre a possibilidade de ser registada uma eventual OPA concorrente antes de acontecer o mesmo com a da China Three Gorges.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Lisboa no vermelho. Energéticas evitam maiores perdas

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião