Nissan compromete lucro da Renault que sofre queda de 18,6%
O lucro líquido foi menor do que em 2017. Efeito cambial penaliza contribuições da Nissan. Mesmo assim, obteve uma “margem operativa recorde” devido às poupanças e sinergias de grupo.
A Renault obteve um lucro líquido de 1.952 milhões de euros no primeiro semestre, menos 18,6% do que em igual período do ano passado devido à baixa das contribuições do parceiro japonês Nissan.
O lucro líquido foi menor do que em 2017 porque as contribuições da Nissan foram 483 milhões de euros menos do que no ano passado, devido, entre outros fatores, à queda do iene face ao euro.
Mesmo assim, a Renault comunicou que obteve uma “margem operativa recorde” devido às poupanças e aos “efeitos positivos” das sinergias entre grupos que, afirma a companhia, compensaram o efeito negativo do câmbio de divisas.
A margem operacional cresceu 5,2%, situando-se nos 1.914 milhões de euros, o que corresponde a 6,4% das vendas, indicou a Renault no mesmo documento divulgado esta sexta-feira em França.
O presidente da empresa, Carlos Ghosn, destacou a importância dos resultados marcados por um “contexto económico volátil” confirmando, ao mesmo tempo, que os objetivos da Renault para o total do ano pretendem atingir um recorde de vendas, conseguir uma margem operacional superior aos 6% e “libertar a tesouraria”.
No primeiro semestre de 2018, a Renault atingiu um volume de negócio correspondente a 29.957 milhões de euros, 1,4% mais, apesar da queda de certas divisas que tiveram um efeito negativo na faturação.
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