Wall Street cede perante nova ameaça de guerra comercial entre EUA e China

EUA preparam nova onda de tarifas sobre produtos chineses e Pequim promete responder, aumentando receios dos investidores com escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias.

Voltaram os receios de uma guerra comercial entre EUA e China, depois de Donald Trump ter anunciado tarifas de 25% sobre importações chinesas avaliadas em 200 mil milhões de dólares, o que está a pressionar a abertura da sessão em Wall Street.

O índice de referência mundial, o S&P 500, recua 0,56% nos primeiros minutos de negociação do outro lado do Atlântico, refletindo as preocupações dos investidores com a possibilidade de escalada das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Também o Nasdaq e o Dow Jones cedem 0,27% e 0,67%, respetivamente.

Um representante do comércio norte-americano, Robert Lighthizer, disse esta quarta-feira que o Presidente norte-americano pretende aumentar as taxas sobre importações de alguns produtos de 10% para 25%, porque os chineses recusaram cumprir algumas das exigências de Washington, tendo imposto algumas tarifas sobre bens americanos. Pequim já avisou, entretanto, que estão preparados para responder a esta última ameaça.

“Os mercados estão em baixa porque os investidores estão assustados com os últimos desenvolvimentos na batalha comercial”, referiu Andre Bakhos, da New Vines, à Reuters. “A recuperação económica é evidente e o mercado de trabalho está forte. Mas a guerra comercial está a criar turbulência junto dos investidores e as bolsas deverão ficar mais agitados”, disse ainda.

Em termos empresariais, as ações da Caterpillar e da Boeing cedem mais de 1%.

Do lado positivo, a Tesla dispara 8,93% para 327,7 dólares, depois de a fabricante de automóveis ter revelado o seu novo Model 3 deverá permitir o regresso aos lucros até final do ano.

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