Ex-secretários de Estado não vão a julgamento no GalpGate. Pagam multas
Os três ex-secretários de Estado evolvidos no caso das viagens ao Euro 2016 terão de pagar uma multa a rondar os 4000 euros e não vão a julgamento.
Os ex-secretários de Estado envolvidos no caso GalpGate, que investiga o pagamento de viagens a vários políticos para assistir a jogos do Euro2016, em França, não foram acusados pelo Ministério Público (MP).
Rocha Andrade, que tinha a pasta dos Assuntos Fiscais, João Vasconcelos, que era responsável pela Indústria, e Jorge Costa Oliveira, ex-secretário de Estado da Internacionalização, terão de pagar uma multa a rondar os 4.000 euros e não vão a julgamento, segundo avança o jornal i.
Os antigos secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria pediram a exoneração de funções em julho do ano passado, por causa das viagens para assistir a jogos do Euro 2016. João Vasconcelos integra agora o Conselho Estratégico para a Economia Digital da CIP (Confederação Empresarial de Portugal).
A Galp, que, para além dos três secretários de Estado, convidou também o assessor económico do primeiro-ministro para assistir a jogos da Seleção portuguesa de futebol no Campeonato Europeu de 2016, está na condição de arguida. Carlos Gomes da Silva, presidente executivo da Galp Energia, e também Carlos Costa Pina, ex-governante e atual administrador da petrolífera portuguesa, também foram constituídos arguidos neste processo.
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