Chocolates Imperial nas prateleiras da Walmart Brasil
A empresa de chocolates que tem marcas como a Regina quer vender no Brasil, México, Chile e China.
A fabricante portuguesa de chocolates Imperial passou a ser um fornecedor principal da Walmart Brasil, o que lhe permitirá abrir as portas do México, Chile e China já no próximo ano. “A Imperial fechou um acordo com a Walmart Brasil e passámos a ser um fornecedor principal da insígnia Sam´s Club, o que abre as portas do México, Chile e China no próximo ano, nomeadamente aos produtos saudáveis”, disse à agência Lusa a presidente executiva da empresa, Manuela Tavares de Sousa.
A empresa aposta no “reforço da sua posição no mercado nacional”, onde está a crescer a 10% em termos de vendas e a ganhar quota de mercado, mas também ao nível internacional, onde aposta na ligação aos grandes retalhistas mundiais. “Concluímos [também] um acordo com a Pik n Pay para fornecimento de pintarolas (drageias de chocolate) e fechámos outro acordo com a [sul-africana] Shoprite”, disse a gestora.
No Brasil, “há boas oportunidades de negócio no setor do chocolate e ao nível das drageias, pois há poucos ‘players’ a nível europeu e há os mercados emergentes, com grande dimensão e potencial de negócio, que têm uma média etária baixa, com uma ampla concentração de crianças e jovens”, disse a gestora.
Além do Brasil, onde a aposta vai também para as marcas ‘premium’, a Imperial está agora voltada e privilegia a África do Sul, a Rússia e o Médio Oriente no processo de expansão internacional, embora exporte para 50 países dispersos por todos os continentes. A Europa continua, no entanto, a representar a maior fatia das vendas nos mercados externos.
A Imperial investe em média 2,5 milhões de euros por ano em inovação, materializada em tecnologia, processo de investigação e desenvolvimento e criatividade.
“É uma das empresas que melhor combina tradição com inovação”, salientou à Lusa Manuela Tavares de Sousa, recordando que a empresa está também a fabricar chocolates saudáveis (vegan), com características particulares, designadamente com alto teor de cacau, sem glúten e ricos em fibras.
Entre 20% a 25% do volume de negócios da Imperial provêm dos novos produtos lançados, o que demonstra a “dinâmica de inovação” da empresa, segundo Manuela Tavares de Sousa.
A faturação da Imperial cresceu 12% no último exercício fiscal concluído em junho de 2018, face ao exercício anterior, para 34 milhões de euros e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos amortizações e depreciações) aumentou 36%, para 4,5 milhões de euros.
Estes dados mostram “a robustez dos resultados económicos” da Imperial, disse a gestora, adiantando esperar que “a trajetória de crescimento se mantenha” no final do exercício em curso, até porque o EBITDA (que a empresa tinha previsto há cinco anos “já foi ultrapassado”.
A dona das marcas Regina, Jubileu Pintarolas, Allegro e Pantagruel tem atualmente três fábricas, incluindo a nova unidade de produção de Vila do Conde, que envolveu um investimento de 6 milhões de euros.
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