Confiança dos consumidores em mínimos de março de 2017
As famílias estão menos confiantes e as empresas também. O indicador de confiança dos consumidores caiu nos últimos dois meses do ano, batendo mínimos de março de 2017, de acordo com os dados do INE.
Os consumidores estão menos confiantes. Nos últimos dois meses do ano, o indicador de confiança dos consumidores manteve a tendência de queda, tocando mínimos de março de 2017. Ao mesmo tempo, o indicador de clima económico também observou uma diminuição, dois desempenhos que refletem o contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país.
O indicador de confiança dos consumidores caiu para -1,8 pontos em novembro e -2,2 pontos em dezembro. Dois números que acompanham a tendência de queda que se verifica desde junho, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Olhando para os meses anteriores, este indicador está nos níveis mais baixos desde março de 2017, mês em que se fixou nos -3,4 pontos. Recorde-se que, em maio, a confiança dos consumidores atingiu os 3,3 pontos, o valor máximo da série iniciada em novembro de 1997.
Esta diminuição reflete o “contributo negativo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da poupança”, explica o INE.
Ao mesmo tempo, assistiu-se a uma quebra no indicador de clima económico — que representa os indicadores de confiança dos empresários de vários setores da economia — em novembro e dezembro, observando-se uma diminuição para 2,3 e 2,2 pontos, respetivamente. Esta quebra acontece “após ter estabilizado no mês anterior”, diz o INE.
“No mês de referência, os indicadores de confiança diminuíram no comércio e nos serviços, tendo aumentado na indústria transformadora e na construção e obras públicas”, destaca o INE.
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