Retalho pressiona bolsa de Lisboa. Novabase dispara 15% após anunciar resultados e manter dividendo

A bolsa nacional sofre perdas ligeiras em linha com o resto da Europa. Em Lisboa, as retalhistas pressionam o PSI-20. Mas o destaque da sessão é positivo e está fora do índice: a Novabase dispara 15%.

A praça bolsista nacional entrou na última sessão da semana com o pé esquerdo, com o PSI-20 a sofrer perdas ligeiras em linha com o resto da Europa. Em Lisboa, as retalhistas pressionam o PSI-20, mas o principal é positivo e está forma do índice nacional. A Novabase dispara 15%, após divulgar resultados e manter dividendo nos 15 cêntimos.

O PSI-20 iniciou a sessão a desvalorizar 0,12%, para os 5.081,61 pontos, com a maioria dos títulos que o compõem em terreno negativo.

Os títulos do retalho exercem pressão na praça bolsista nacional. As ações da Jerónimo Martins desvalorizam 0,71%, para os 12,675 euros, enquanto as da Sonae recuam 0,89%, para os 89,30 cêntimos.

Ações da Novabase disparam em bolsa

Fonte: Reuters

No mesmo sentido, segue a EDP, cujos títulos perdem 0,58%, para os 3,241 euros, depois de a elétrica liderada por António Mexia ter dito na quinta-feira ao final do dia que agradece à Elliot e que a “analisar as propostas” do fundo que visam criar mais à empresa.

Nota negativa ainda para o BCP, cujas ações deslizam 0,48%, para os 22,61 cêntimos. “Tem sido um dos piores performers do PSI20. Sob a ação têm recaído diversos fatores negativos que têm atingido o respetivo setor: a descida das yields, o estreitamento do spread entre taxas de juro de curto e longo prazo, a deterioração das perspetivas económicas da Zona Euro, os fracos resultados de alguns bancos europeus (sendo o Credit Suisse o mais recente) e a fragilidade dos bancos italianos”, refere o BPI relativamente ao BCP no seu diário de bolsa desta sexta-feira.

A travar perdas mais acentuadas para o índice bolsista estão a Navigator e a Galp Energia. As ações da papeleira valorizam 0,67%, 4,198 euros, dois dias depois de ter divulgado resultados e anunciado a saída de Diogo da Silveira do cargo de CEO em abril. Por sua vez, as ações da petrolífera somam 0,29%, para os 14,04 euros.

Mas o grande destaque no campo das subidas está fora do índice. Trata-se da Novabase, cujos títulos iniciaram a sessão a valorizar em torno de 5%, mas já estão a ganhar 15%, para os 2,45 euros, máximo de três meses. Este disparo acontece depois de a tecnológica ter anunciado na quinta-feira os seus resultados de 2018. Estes caíram ligeiramente, mas a empresa tecnológica decidiu manter o valor do dividendo a distribuir nos 15 cêntimos por ação.

Numa mensagem escrita que acompanhou as contas da Novabase, o seu CEO, João Nuno Bento, disse ainda que a equipa de gestão está a “concretizar uma reflexão estratégica profunda” sobre o futuro da empresa, que irá ser objeto de comunicação ao mercado.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h18 com nova cotação da Novabase)

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