Juros dos cartões de crédito aliviam de máximos. Baixam para 16,1%

A taxa máxima que os bancos podem aplicar pela utilização de cartões de crédito foi fixada em 16,1% para o segundo trimestre de 2019. Limites também descem nos restantes tipos de crédito ao consumo.

No próximo trimestre pode contar com uma taxa de juro ainda mais baixa no cartão de crédito. A taxa máxima que os bancos podem cobrar aos clientes pela utilização destes cartões no segundo trimestre do ano foi fixada em 16,1%. Nos restantes tipos de crédito ao consumo verifica-se também uma tendência generalizada de alívio nas taxas máximas.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP), que referiu que os bancos podem cobrar no limite uma taxa de juro de 16,1% (TAEG) pela utilização do cartão de crédito durante o segundo trimestre do ano. Este valor compara com o “teto” de 16,6% definido para o trimestre em vigor, que colocou o limite dos juros na fasquia mais elevada desde o segundo trimestre do ano passado.

Evolução dos juros dos cartões de crédito

Fonte: Banco de Portugal

Mas esta descida dos juros não é exclusiva aos cartões de crédito. No caso das ultrapassagens de crédito aplica-se exatamente a mesma alteração nos limites de juros de que os cartões de crédito são alvo.

Já no crédito automóvel, as diferentes categorias de financiamento também são alvo de uma descida dos juros máximos. Na localização financeira e ALD as taxas descem dos 4,9% para os 4,8%, no caso dos carros novos, e descem dos 6% para os 5,9% no financiamento de usados. Por sua vez, no financiamento com reserva de propriedade, as taxas mantêm-se nos 9,7% nas viaturas novas e passam dos 12,4% para os 12,3% no crédito para aquisição de carros usados.

Contrariamente, no crédito pessoal para educação, saúde, energia renováveis e locação financeira de equipamentos, o “teto” passa dos atuais 6,2% para os 6,4% no próximo trimestre do ano.

Por último, nos outros créditos pessoais sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidade — onde encaixam habitualmente empréstimos para férias ou compra de eletrodoméstico, por exemplo –, o limite desde do 13,9% para os 13,6%.

Estas descidas dos juros acontecem depois de Carlos Costa se ter mostrado preocupado com a “armadilha do endividamento”. O Governador do BdP alertou para as vendas associadas a cartões de crédito e a taxas de juro que “tendem a criar uma espiral de dificuldades adicionais”.

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