Wall Street em alta à espera dos resultados da Fed

As bolsas americanas iniciaram a negociação a valorizar, numa altura em que os investidores aguardam pela publicação das atas da última reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos.

As bolsas norte-americanas resistiram ao pessimismo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e, também, à ameaça de Donald Trump de impor tarifas sobre as importações europeias. A negociação começou em alta, com os investidores a aguardar a publicação das atas da última reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).

O S&P 500 está a valorizar 0,11% para 2.881,37 pontos, enquanto o industrial Dow Jones sobe 0,09% para 26.173,71 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,17% para 7.922,73.

A justificar os ganhos está a esperança dos investidores norte-americanos nos dados divulgados esta quarta-feira pela Fed, que darão conta de mais sinais sobre o futuro da política monetária americana. Os investidores esperam que as conclusões do banco central dos Estados Unidos consigam “anular” o pessimismo do FMI e que contribuam para manter o ritmo positivo das negociações.

“Não estou à espera de nenhuma surpresa. Por enquanto, a situação da Fed está na melhor condição possível. É apenas uma questão de esperar pelos ganhos”, afirmou Andre Bakhos, da New Vines Capital LLC, citado pela agência Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Recorde-se que o FMI revelou que cortou as previsões para a economia mundial este ano. No World Economic Outlook, publicado esta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional revelou que cortou as previsões para a economia mundial em três décimas, para 3,3% este ano. A deterioração das projeções confirma a expectativa criada na semana passada por Christine Lagarde, quando avisou que 70% do mundo está a abrandar.

Esta semana tem sido marcada, também, pelo novo foco de tensões comerciais. Esta semana, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) ameaçou impor tarifas sobre 11 mil milhões de dólares de importações europeias, em retaliação aos subsídios pagos à Airbus, a grande rival da norte-americana Boeing.

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