Revista de imprensa internacional
Parlamento britânico ainda longe de consenso sobre Brexit. Incidentes com Boeing 737 Max ameaçam harmonia entre reguladores. E Amazon come fatia da rival britânica da Uber Eats.
As negociações entre trabalhistas e conservadores estão a chegar ao fim, mas ainda não há acordo sobre o Brexit no horizonte. Sem harmonia estão também os reguladores norte-americana e europeu, depois dos incidentes com os Boeing 737 Max. A Amazon acaba de investir na rival da Uber Eats e há mais uma empresa a distribuir ações pelos seus empregados. Em Espanha, a Naturgy fez um pedido ao Governo.
BBC News
Brexit: Trabalhistas e conservadores devem terminar negociações sem acordo
As conversações entre os trabalhistas e os conservadores sobre a saída do Reino Unido da União Europeia estão a chegar ao fim, mas não há acordo à vista. Theresa May e Jeremy Corbyn vão agora apresentar uma série de opções aos deputados britânicos, de modo a tentar encontrar um consenso parlamentar e conseguir, por fim, alguns avanços. Isto depois do prazo para o divórcio ter sido alargado para 31 de outubro, face aos chumbos consecutivos dos termos negociados entre Londres e Bruxelas. Ainda sem acordo à vista, Theresa May já garantiu que irá fixar uma data para sair da liderança do Executivo Tory, após a próxima votação parlamentar dos termos do Brexit. E assim que deixar esse cargo, Boris Johnson já garantiu que estará na corrida para a substituir.
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Financial Times
Crise da Boeing é risco para cooperação entre reguladores norte-americano e europeu
O CEO da Airbus receia que a cooperação internacional entre reguladores esteja sob ameaça perante a crise vivida pela norte-americana Boeing depois dos vários incidentes com os Boeing 737 Max. Guillaume Faury sublinha que os casos em questão tiveram vários efeitos negativos na indústria, constituindo uma ameaça à confiança dos passageiros e colocando em dúvida o futuro do sistema internacional de certificação de aeronaves. “Precisamos que os reguladores estejam alinhados na compreensão de como desenvolver e certificação aviões”, defendeu o presidente executivo, referindo que há atualmente “muita tensão” entre os responsáveis norte-americano e europeu.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).
Bloomberg
Amazon lidera ronda de investimento que dá 575 milhões à britânica Deliveroo
O britânico Deliveroo, serviço de entrega de comida ao domicílio, acaba de levantar 575 milhões de dólares de investimento (cerca de 513,6 milhões de euros), numa ronda liderada pela norte-americana Amazon. A vontade da gigante do comércio eletrónico apostar no mercado alimentar não é novidade. Depois de ter enfrentado alguns obstáculos no Reino Unido com o seu serviço de distribuição de bens deste tipo, a empresa de Jeff Bezos decidiu agora apostar nesta startup londrina, que compete diretamente com a Uber Eats.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).
Expansión
Naturgy pede ao Governo espanhol encerramento de cinco centrais de ciclo combinado
A empresa espanhola Naturgy pediu autorização ao Governo para fechar cinco centrais de ciclo combinado, cujo processo teve início há dois anos, com o então ministro da Energia, Álvaro Nadal. A empresa — que, à diferença da Iberdrola, Endesa ou Viesgo, nunca reconheceu publicamente esta decisão — pediu, em concreto, o encerramento de duas centrais em Palos de la Frontera (Huelva), duas em Cartagena (Múrcia) e um em Sagunto (Valência), com uma potência total de 2.000 MW. Segundo fontes políticas, os pedidos da antiga Gas Natural (batizado no ano passado como Naturgy) seguem nas mãos do atual Ministério para a Transição Ecológica espanhol.
Leia a notícia completa em Expansión (acesso livre / conteúdo em espanhol).
The Guardian
Empresa de telecomunicações BT dá 50 milhões em ações aos empregados
A empresa britânica de telecomunicações BT vai distribuir 50 milhões de libras (57,2 milhões de euros) em ações pelos seus colaboradores, de modo a reconstruir a imagem da companhia e animar os espíritos dos trabalhadores. De acordo com o CEO da BT, este esquema é parte do plano de criação de uma “nova e reenergizada” empresa. “Quero fazer dos trabalhadores proprietários da nossa empresa e partilhar o nosso sucesso. Quero que fazer da BT uma empresa que excede as expectativas dos nossos clientes e dá um grande contributo para o nosso país”, explicou o responsável.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).
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