Fed e BCE animam investidores e impulsionam Wall Street

Os principais índices de Wall Street abriram em alta, depois de a Fed e o BCE terem mostrado sinais de que não deverá haver um aumentos dos juros. Mas ainda há receios à volta das tensões comerciais.

As principais bolsas norte-americanas estão em alta, depois de os bancos centrais dos EUA e da Zona Euro terem sinalizado que vão continuar a apoiar a economia. Contudo, os investidores continuam preocupados com as declarações de Donald Trump, que colocou a hipótese de mais tarifas sobre bens importados da China após a reunião do G20.

O índice de referência S&P 500 está a valorizar 0,07% para 2.828,12 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que sobe 0,08% para 25.558,99 pontos. Contrariamente, o tecnológico Nasdaq segue a perder 0,18% para 7.561,57 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira, durante a reunião de política monetária, que os juros deverão continuar em mínimos históricos até, pelo menos, junho do próximo ano “e, em qualquer caso, enquanto for necessário para assegurar a continuação da convergência sustentada da inflação no sentido de níveis abaixo, mas próximo, de 2% no médio prazo”, disse a instituição, em comunicado.

Estas declarações animaram os investidores, principalmente porque chegam um dia depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) ter admitido uma possível descida dos juros. “Estamos a monitorizar atentamente as implicações destes desenvolvimentos nas perspetivas económicas dos EUA e, como sempre, atuaremos apropriadamente para sustentar a expansão, com um mercado laboral forte e a inflação perto do objetivo dos 2%”, disse Jerome Powell, presidente da Fed.

Apesar deste ânimo, os investidores continuam cautelosos quanto às tensões comerciais. Donald Trump alimentou mais rumores de uma escalada neste campo, afirmando que, após a reunião do G20, ponderará aumentar as tarifas sobre, “pelo menos”, 300 mil milhões de dólares (266,6 mil milhões de euros) de bens chineses.

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