Após máximos do S&P 500, Wall Street não resiste às tensões e fecha em queda

Avanços nas negociações comerciais deram ânimo às bolsas dos EUA, mas não foi duradouro. Apesar de terem fechado em queda, as principais praças norte-americanas têm saldo semanal positivo.

O avança nas negociações comerciais entre EUA e China deram ânimo a Wall Street, mas não foram suficientes para evitar um fecho no vermelho. As tensões com o Irão foram mais pesadas para o sentimento dos investidores e as principais praças norte-americanas acabaram a semana com perdas ligeiras.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, cancelou um discurso (que se esperava crítico) sobre a China, aumentando o otimismo em relação às negociações que vão acontecer entre Washington e Beijing na cimeira do G20 na próxima semana. “O foco vai estar no que irá acontecer no G20 entre os presidentes Trump e Xi [Jinping]”, afirmou à Reuters Kurt Brunner, gestor de portefólio do Swathmore Group, acrescentando que qualquer indicação de progresso é positiva para Wall Street.

O sinal de progresso esta sexta-feira levou o índice financeiro S&P 500 a registar um máximo histórico diário nos 2.964,15 pontos. No entanto, o sentimento positivo não durou. Após um recuo generalizado nas ações, o índice fechou a perder 0,12% para 2.950,66 pontos. O industrial Dow Jones cedeu 0,10% para 26.725,71 pontos e o tecnológico Nasdaq recuou 0,25% para 8.031,24 pontos.

A principal causa foi a tensão entre EUA e Irão. O presidente norte-americano aprovou um ataque militar contra o país em resposta ao abate de um drone dos Estados Unidos por forças iranianas. Essa ordem acabou, contudo, por não chegar e Trump usou o Twitter para explicar que quis evitar a morte de civis.

Na semana, os três índices registaram, ainda assim, um saldo positivo, em parte impulsionado pela perspetiva de que a Reserva Federal dos EUA poderá cortar juros este ano. O S&P acumulou um ganho de 2,2%, enquanto o Dow Jones subiu 2,41% e o Nasdaq avançou 3,02%.

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