Investidores em Wall Street digerem contas da banca norte-americana e deixam ações inalteradas

Além da banca, também a tecnologia está em destaque. A Qualcomm dispara quase 5%, enquanto a Amazon cede 0,1%.

Wall Street abriu esta quarta-feira entre ganhos e perdas ligeiras, com o foco a manter-se nos resultados da banca. Antes da abertura da sessão foi a vez do Bank of America reportar lucros acima do acima do esperado, impulsionados pelo reforço da procura por empréstimos criado pelo crescimento económico nos EUA (o mais longo de sempre).

Tal como o Bank of America, também o JPMorgan, o Citigroup e o Wells Fargo apresentaram ao mercado resultados mais fortes que as estimativas. Ainda assim, a quebra nas margens financeiras levantou dúvidas sobre o impacto de uma descida na taxa de juro de referência da Reserva Federal norte-americana nas contas dos bancos.

O índice financeiro S&P 500 abriu a perder 0,01% para 3.003,82 pontos pontos. O Bank of America ganha 0,38% para 29,10 dólares, enquanto o JPMorgan recua 0,64% para 114,38 dólares, o Citigroup sobe 0,03% para 71,34 dólares e o Wells Fargo valoriza 0,40% para 45,48 dólares. O Morgan Stanley — que fecha a época no setor ao reportar resultados trimestrais na próxima quinta-feira — perde 0,54% para 44,19 dólares.

Entre as restantes praças norte-americanas, a abertura da sessão foi praticamente inalterada. O industrial Dow Jones cede 0,06% para 27.317,92 pontos. Já o tecnológico Nasdaq ganha 0,03% para 8.224,92 pontos, com a fabricante de chips Qualcomm a disparar 4,85% para 79,34 dólares. A Amazon, que está a ser alvo de uma investigação formal das autoridades da concorrência europeias, recua 0,1% para 2.007,90 dólares.

As ações norte-americanas têm vindo a subir desde maio (tendo atingido recentemente máximos históricos), impulsionadas pelas expectativas de que Jerome Powell torne o dinheiro mais barato. Além da política monetária, os mercados estão particularmente atentos aos desenvolvimentos da guerra comercial e as últimas notícias não foram favoráveis.

O presidente Donald Trump afirmou que as negociações com a China ainda estão longe de chegar a bom porto e ameaçou a imposição de novas taxas aduaneiras a 325 mil milhões de dólares em produtos chineses.

As matérias-primas reagem de formas opostas às declarações. O cobre recuou dos máximos de duas semanas em que negociava e perde mais de 1%. Já o petróleo segue em alta: o brent avança 1,34% para 65,25 dólares por barril e o crude WTI valoriza 1,21% para 58,32 dólares.

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