Nova travessia do Tejo volta a ser prioridade dos socialistas
A construção de uma terceira travessia do Tejo voltou a ser uma prioridade do PS. Isto depois de em 2009 o Governo de José Sócrates ter lançado um concurso para tal, que acabou por ser anulado.
Depois de o Governo de José Sócrates ter lançado um concurso para a construção da terceira travessia do Tejo, a nova ponte volta agora a ser uma prioridade dos socialistas. Desta vez, o projeto surge no âmbito do grupo de trabalho para o Programa Nacional de Investimentos 2030 e é justificada com a “visão nacional de desenvolvimento harmonioso da Área Metropolitana de Lisboa”, cita o Jornal de Negócios. PCP e Bloco de Esquerda também propuseram um projeto semelhante, embora com valências divergentes.
Entre mais de 100 projetos apresentados no seio deste grupo de trabalho pelo PS, surge a nova ponte entre Chelas e o Barreiro, “integrada numa visão nacional de desenvolvimento harmonioso da Área Metropolitana de Lisboa, que responda às necessidades das populações da economia nacional”. Na proposta, não é contudo feita qualquer referência a que tipo de tráfego deve destinar-se esta infraestrutura.
Com o Executivo de José Sócrates, a terceira travessia iria ser apenas para uso ferroviário, tendo este projeto acabado, no entanto, anulado face à “significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira de Portugal”.
Esta nova ponte surge também no pacote de propostas apresentado pela esquerda. Os comunistas defendem a construção de uma ponte rodoferrroviária e os bloquistas sugeriram uma travessia exclusivamente ferroviária, tendo contraposto ao Plano Nacional de Investimentos 2030 um plano nacional ferroviário a executar até 2040.
Nas propostas entregues pelo PSD e pelo CDS-PP, não há qualquer menção a uma eventual terceira travessia do Tejo.
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