Bioeconomia azul leva 15 startups a concurso na segunda edição do Blue Bio Value. Cinco são portuguesas
O Blue Bio Value permite o desenvolvimento de projetos ligados à bioeconomia azul. Dos nove países a concurso, Portugal é o país mais bem representado com cinco startups na competição.
Já arrancou a segunda edição do Blue Bio Value, um programa de aceleração de empresas ligadas à bioeconomia azul, que junta projetos de nove países. Entre as 110 candidaturas de vários países, apenas quinze foram selecionadas. Portugal é o país mais bem representado, com cinco startups a concurso.
Projetos de Portugal, Espanha, Dinamarca, Suíça, Itália, Canadá, Brasil, Reino Unido e Índia estão desde esta terça-feira em competição e as empresas que melhor se destacarem “poderão receber um prémio de 45 mil euros, para o desenvolvimento dos seus projetos”, refere o comunicado conjunto da Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Durante as próximas cinco semanas, as empresas selecionadas irão validar a tecnologia desenvolvida, adquirir competências de gestão e criar bases de novos negócios sustentável e economicamente viáveis e estabelecer contactos com mentores, nacionais e internacionais, bem como, com parceiros especialistas de várias indústrias e potenciais clientes e investidores.
Entre os projetos portugueses a concurso está a Bluman, que, de acordo com a Blue Bio Value, se foca nos biopolímeros e aplicações médicas desenvolvidas a partir de organismos marinhos, por forma a desenvolver soluções para instituições que trabalhem em biomedicina, farmácia e cosmética. Por outro lado, a BodyOcean desenvolve produtos para cuidar da pele, a partir de recursos sustentáveis, como algas marinhas provenientes dos Açores.
Já a Inclita Seaweed Solutions é uma startup biotecnológica, ainda em fase inicial, que se dedica ao desenvolvimento sustentável, produção, valorização e comercialização de extratos de algas funcionais. Em contrapartida, a Sea4Us é uma biofarmacêutica focada na descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos feitos a partir de compostos marinhos. Por outro lado, a Vieaqua é uma startup de aquacultura que está a desenvolver o primeiro incubador de vieiras e cultura offshore, descreve a organização.
Além de concorrerem pelo prémio, ao longo do projeto serão ainda atribuídas ajudas de custo às empresas até ao montante de 7.500 euros. Esta segunda edição atraiu mais do dobro das candidaturas do que a edição anterior.
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