Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 24 Outubro 2019

Despedimentos na WeWork, a criptomoeda do Facebook, o impeachment ao presidente dos EUA e as implicações da transição energética estão entre as principais notícias internacionais desta quinta-feira.

A polémica da WeWork continua, após o resgate de que foi alvo, com a startup a planear cortar milhares de postos de trabalho. As perdas das empresas de energia com centrais a carvão, o testemunho de Mark Zuckerberg no Congresso dos EUA e o processo de impeachment a Donald Trump estão também entre os principais destaques dos jornais internacionais.

Financial Times

WeWork planeia despedir 4.000 pessoas

A WeWork está a planear despedir 4.000 pessoas, como parte do plano agressivo de recuperação acordado com o japonês SoftBank, que anunciou um resgate à startup de aluguer de espaços de coworking. Mediante este acordo, o fundador, Adam Neumann, foi afastado do board da WeWork e o SoftBank aceitou comprar a maior parte das ações da empresa que são detidas pelo controverso gestor, no valor de cerca de mil milhões de dólares. O grupo japonês também vai comprar ações detidas pelos funcionários da WeWork no valor de cerca de dois mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

El País

Energéticas perdem 6,6 mil milhões com centrais a carvão

O aumento do preço do CO2, a queda no custo do gás e a maior competitividade das energias renováveis está a levar as empresas de energia a apostar na eletricidade na Europa. Um relatório do grupo Carbon Tracker revela que 79% das centrais a carvão europeias já não são lucrativas e, em 2019, as perdas serão de cerca de 6,6 mil milhões de euros. A portuguesa EDP poderá ter um impacto negativo de 279,4 milhões de euros.

Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre / conteúdo em espanhol).

The Guardian

Zuckerberg questionado sobre Cambridge Analytica no Congresso dos EUA

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, esteve esta quarta-feira no Congresso norte-americano para falar sobre o projeto de criptomoeda Libra, mas acabou por ser questionado sobre o escândalo da Cambridge Analytica. Zuckerberg enfrentou um “exame exaustivo” da democrata Alexandria Ocasio-Cortez não só sobre o caso de quebra de segurança como sobre a política de anúncios da rede social. “Para podermos tomar uma decisão sobre a Libra, temos de investigar o seu comportamento passado e o comportamento passado do Facebook no que diz respeito à nossa democracia”, disse Ocasio-Cortez, dirigindo-se a Zuckerberg.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

The New York Times

Ucrânia sabia que pagamento de ajudas tinha sido congelado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a ser acusado de ter congelado 391 milhões de dólares em ajuda à Ucrânia com o objetivo de pressionar o homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky a investigar o democrata Joe Biden. Esta é a base do processo de impeachment em curso e que Trump recusa, dizendo que não havia qualquer objetivo já que a Ucrânia não sabia do atraso no pagamento. Esse argumento é agora contrariado pelo diplomata norte-americano em Kiev William B. Taylor Jr., que disse aos investigadores que o congelamento foi feito após um pedido direto de Trump e garantiu que a Ucrânia sabia.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Preço das casas afetado pelo carregamento de carros elétricos

O imobiliário no Reino Unido poderá vir a ser afetado pela mobilidade elétrica. Os proprietários temem que a falta de pontos de carregamento para veículos elétricos desvalorize as suas casas, segundo um novo estudo divulgado esta quinta-feira. A análise da seguradora Co-op Insurance, realizada junto de dois mil adultos, indica que um em cada dez donos de casas tem facilidade em carregar carros elétricos, acrescentando que este se está a tornar imprescindível para quem procura comprar casa.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

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