Paço Real de Caxias, em Oeiras, recebe três propostas para ser transformado em hotel

O monumento do século XVIII está inscrito no Revive e recebeu três propostas de concessão. Vencedor deverá investir 11 milhões e pagar uma renda anual mínima de 175 mil euros.

Há três interessados em explorar turisticamente o Paço Real de Caxias, em Oeiras, no âmbito do Programa Revive. O concurso público terminou esta quinta-feira e prevê um prazo de concessão de 50 anos e uma renda anual mínima de cerca de 175 mil euros. Para esta transformação está estimado um investimento de 11 milhões de euros.

“Foram apresentadas três propostas no concurso lançado para a concessão do Paço Real de Caxias, em Oeiras”, disse fonte oficial do Gabinete do Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, acrescentando que estas “vão agora ser analisadas pelo Júri do concurso”.

O responsável pela proposta escolhida vai transformar este monumento do século XVIII, com 5.817 metros quadrados, numa unidade turística, “nomeadamente, estabelecimento hoteleiro, estabelecimento de alojamento local, na modalidade de estabelecimento de hospedagem, ou outro projeto de fruição turístico-cultural”.

Paço Real de Caxias, em Oeiras, recebeu três interessados no âmbito do Programa Revive.Wikimedia Commons

O Paço Real de Caxias está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1953 e, inicialmente, foi utilizado como residência de férias da família real, acabando depois por acolher os serviços do Ministério da Defesa Nacional.

Este é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, uma iniciativa do Governo que pretende dar uma nova vida a um conjunto de património público que está sem uso, através da exploração turística. Até ao momento, já foram colocados a concurso 19 imóveis, dos quais 11 foram já adjudicados, representando mais de 100 milhões de euros de investimento na recuperação de imóveis e mais de dois milhões em rendas anuais.

A adjudicação mais recente aconteceu em Viana do Castelo. O Castelo de Vila Nova de Cerdeira vai transformar-se num hotel de quatro estrelas pelas mãos de Eurico da Fonseca, que desenvolveu o projeto do Palácio de S. Bento da Vitória, no Porto. O empresário ficará a pagar uma renda anual de 33.500 euros durante 50 anos, quase o triplo do valor fixado inicialmente.

Atualmente estão abertos os concursos para a concessão do Mosteiro do Lorvão, em Penacova, e do Mosteiro de S. Salvador de Travanca, em Amarante. Em breve deverão ser lançados os concursos do Palacete dos Condes Dias Garcia, em S. João da Madeira.

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