Horta Osório: “É imperativo reduzir o endividamento do país”

Presidente do britânico Lloyds Bank diz que Portugal tem de reduzir o seu endividamento público e privado enquanto as taxas de juro estão em mínimos históricos.

António Horta Osório considera “imperativo” que Portugal reduza o seu endividamento enquanto as taxas de juro estão em mínimos históricos. Isto porque, quando o custo do dinheiro começar a aumentar, a economia poderá sofrer um choque equivalente a 6% da riqueza que produz.

“É imperativo reduzir o endividamento do país”, destacou o presidente do britânico Lloyds Bank, na Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e pela TSF, em Lisboa.

Horta Osório adiantou que é o momento de lidar com a questão. O Banco Central Europeu (BCE) tem promovido um ambiente de juros mínimos, que tem contido o risco nos países. Não se antecipam mudanças na política monetária a prazo e por isso o presidente do Lloyds Bank diz que “temos tempo para resolver os problemas”.

O problema virá depois. As taxas de juros serão no mínimo de 2%, disse Horta Osório. E, se nada for feito, “o país vai sofrer um choque num curto período de tempo de 6% do Produto Interno Bruto (PIB)”, alertou o banqueiro.

Segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, o endividamento da economia portuguesa voltou a crescer em setembro, superando os 725 mil milhões de euros. No entanto, no terceiro trimestre, o endividamento medido em percentagem do PIB recuou para 348,3%.

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