Economia dá sinais de estabilização em outubro
O indicador de atividade calculado pelo INE para outubro ficou em 1,8%, a mesma marca registada no mês anterior. Consumo de bens não duradouros mais fraco nesse mês.
O indicador de atividade económica, disponível até outubro, e o indicador de clima económico, disponível até novembro, estabilizaram em Portugal, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Num comunicado, o INE adianta que o indicador quantitativo do consumo privado desacelerou em outubro, refletindo o contributo positivo menos intenso da componente de consumo não duradouro, tendo a componente de consumo duradouro apresentado um contributo positivo ligeiramente maior.
Em relação ao indicador de FBCF (formação bruta de capital fixou ou investimento), o INE afirma que este acelerou em outubro, devido a um contributo menos negativo da componente de material de transporte e um maior contributo positivo da componente de máquinas e equipamentos, registando-se, em sentido contrário, uma diminuição do contributo positivo da componente de construção.
Em termos nominais, as exportações e importações de bens apresentaram, respetivamente, variações homólogas de 3,6% e 5,3% em outubro, contra 1,0% e 6,4% em setembro, indica o INE, e adianta que, considerando a atividade económica na perspetiva da produção, verificou-se uma diminuição na indústria, bem como uma aceleração em termos nominais nos serviços e uma desaceleração em termos reais na construção.
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, fixou-se em 6,5% em outubro, mantendo-se inalterada relativamente ao valor definitivo registado no mês anterior e ao valor verificado há três meses (6,6% no mesmo período do ano anterior), afirma o INE.
Em outubro, a estimativa para a população empregada (15 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, apresentou um crescimento homólogo de 0,9% e uma diminuição em cadeia de 0,1% (variação homóloga de -1,2% em setembro).
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma taxa de variação homóloga de 0,3% em novembro (mais 0,3 pontos percentuais que em outubro), observando-se uma taxa de -0,6% na componente de bens (-0,7% em outubro) e de 1,6% na de serviços (1,0% no mês anterior).
O INE afirma ainda que em novembro, o indicador de confiança dos consumidores estabilizou e o indicador de sentimento económico diminuiu na zona euro.
No mesmo mês, os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 2,7% e 5,9%, respetivamente (2,2% e -5,4% em outubro).
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