Celebrações sem ressaca? Até 2050 vai ser possível
O neurocientista britânico David Nutt desenvolveu álcool sintético que tem a particularidade de provocar os efeitos da bebida alcoólica, mas sem ressaca. O produto deve ser comercializado em 2050.
O Natal é uma altura de festa, mas também de exageros. Já pensou na possibilidade de beber e não ter ressaca? Parece impossível, mas não é. O neurocientista britânico David Nutt desenvolveu um álcool sintético, intitulado de “alcosynth”que permite desfrutar dos “efeitos sociais” da bebida alcoólica, mas sem o inconveniente de uma ressaca no dia seguinte. O grupo de investigadores da Nutt espera que o produto possa ser comercializado até 2050, avançou o Jornal Expansión (acesso livre/ conteúdo em espanhol).
Estamos atualmente a assistir a uma alteração do paradigma em vários setores e nem a indústria alimentar escapa. Uma das principais transformações diz respeito à proteína artificial que é carne cultivada em laboratório. Não se surpreenda se daqui a uns anos estiver a degustar uma carne cultivada em laboratório. Esta tendência está a tornar-se numa opção alimentar alternativa e existem empresas que só trabalham com este tipo de “carne”. Uma delas é a empresa holandesa Mosa Meat que criou métodos de produção para proteínas cultivadas em laboratório. A empresa holandesa compete com outras startups como é o caso da Memphis Meats que criou um hambúrguer a partir de células estaminais.
O sector foodtech está relacionado como os processos de entrega e distribuição de uma forma personalizada. Só nos Estados Unidos a revolução foodtech movimenta cerca de cinco mil milhões de dólares. Cada vez mais, as startups estão a centrar-se na tecnologia de alimentos, e isto está intimamente relacionado com a revolução na forma como os produtos são consumidos: modelos de entrega e distribuição e prazos, com telefones inteligentes ou aplicativos movidos por algoritmos para seguir rotas, como é o caso da Glovo ou Uber Eats.
Sobremesas de laboratório
Se existem bebidas e proteínas alteradas, as sobremesas não podiam ficar atrás. Os fundadores do Perfect Day Ryan Pandya e Perumal Gandh lançaram em julho uma linha de gelados feitos à base de produtos lácteos produzidos em laboratório. A proteína láctea não animal é a mesma que se encontra na caseína, mas é produzida através da microflora.
Impressão de alimentos em 3D
A indústria 4.0, a robotização, a automação dos processos aliados à tecnologia permite voar mais longe. E já existe a impressão de alimentos em 3D, que é uma das revoluções que permite uma nutrição personalizada, contendo a percentagem certa de nutrientes necessários para um determinado sexo, estilo de vida ou condição médica. A empresa Natural Machines está a trabalhar nessa área e desenvolveu o Foodini, um aparelho de cozinha baseado na impressão em 3D de alimentos que permite personalizá-lo para uma dieta mais saudável.
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